Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.
A procissão pelas vias públicas atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) e serve "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
A procissão pelas vias públicas atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) e serve "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI – CORPO DE CRISTO
09h15 – Adoração ao Santíssimo Sacramento na matriz e comunidade São Francisco
10h00 – Santa Missa na matriz e comunidade São Francisco
15h00 – Missa e Procissão em São Miguel Paulista
10h00 – Santa Missa na matriz e comunidade São Francisco
15h00 – Missa e Procissão em São Miguel Paulista
Quando se aproximava um exército poderoso, o perigo iminente levava as tribos nômades do deserto a se aliarem, em uma atitude de defesa. Os dois chefes partiam um cavalo em duas metades e passavam entre as partes sangrentas, como a dizer: “Se eu não cumprir minha parte na aliança, podes fazer comigo o que fizemos com este animal.”
No Gênesis, um ritual semelhante é celebrado entre Deus a Abraão, selando a aliança entre Deus e seu povo (cf. Gn 15, 9-17). Em outras celebrações arcaicas, o sangue de um animal era aspergido sobre a assembléia reunida, como rito de purificação; a melhor carne era queimada em sacrifício e o restante era distribuído ao povo que, assim, entrava em comunhão com a divindade.
As duas partes envolvidas no ritual tornavam-se “aliados de sangue”. Era como se formassem um só povo, pois passavam a ser mutuamente comprometidas com todas as dificuldades e desafios que afetassem uma das partes.
No Evangelho de hoje, no meio de uma celebração que, a princípio, parecia apenas uma ceia pascal judaica, Jesus surpreende os discípulos ao “quebrar o cerimonial” e dizer as palavras da primeira consagração eucarística da história: “Isto é meu Corpo... Este é o cálice do meu Sangue...” Um Corpo “dado”, um Sangue “derramado”...
Na verdade, só no dia seguinte – a Sexta-feira Santa – Jesus seria sacrificado no Calvário, como vítima de salvação. No entanto, já na véspera, na quinta-feira, Ele antecipa de modo sacramental (isto é, por meio dos sinais do pão e do vinho) aquilo que seria evento histórico no dia seguinte.
E as palavras do Senhor deixam claro que ele tem consciência de estar dando formato definitivo à Aliança entre Deus e os homens, tantas vezes tentada no passado: Com Noé (Gn 9, 8ss), com Abraão (Gn 17), com Davi (2Sm 7, 11c-16). Desta vez, não há vítimas animais, mas o sangue que deve correr é o próprio Sangue do Cordeiro.
Em cada Eucaristia, a Igreja atualiza (isto é, traz do passado para o presente, de modo real e eficaz) aquele mesmo sacrifício de Jesus, repetindo seus gestos e palavras. E o fiel sabe que está, mais uma vez, presente à montanha do Calvário...
Orai sem cessar: “Ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder!” (Ap 5, 13)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
->Endereço: Paróquia São José Rua Cânfora, 60- Jardim Brasília/ São Paulo – SP
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
->Endereço: Paróquia São José Rua Cânfora, 60- Jardim Brasília/ São Paulo – SP