Os homens não têm procurado servir a Deus, mas à sua própria vontade
“Antes morrer do que pecar” (São Domingos Sávio)
O primeiro mandamento do Decálogo pede ao homem que ame a Deus sobre todas as coisas.“Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (Dt 6, 4-5). É tal a importância desta prescrição que Jesus reconhece nela, sem hesitar, “o maior e o primeiro mandamento” (Mt 22, 38).
Também Santo Agostinho teve diante de si a primazia do amor na vida cristã. Uma sentença célebre do santo latino diz: “Ama e faz o que quiseres”. Com isto, o doutor da graça não quer dizer que as obras, a prática das virtudes ou as orações não sejam importantes na caminhada quotidiana; ele lembra, ao contrário, que tantos atos de piedade e de fé se resumem no mandamento do amor – e que é justamente por causa dele que o católico teme a Deus e procura cumprir os outros mandamentos. “Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos” (1 Jo 5, 3).
Santo Afonso de Ligório explica que “desde que uma alma ama a Deus, levada por esse amor, evitará tudo o que desagrada e fará tudo o que satisfaz a esse amável Salvador”. De onde se conclui que todos os pecados e ingratidões que os homens têm cometido contra Deus decorrem da falta de amor para com Ele. Se os Seus filhos O amassem verdadeiramente, prefeririam morrer a pecar, como preferiu São Domingos Sávio. Se de fato amassem o Senhor, não se aborreceriam em permanecer minutos ou horas diante do Santíssimo Sacramento; ao contrário, empenhar-se-iam continuamente na oração, para falar cada vez mais com o objeto de seu amor. Se de fato amassem a Deus, sofreriam penas e mais penas sem desanimar, pois, nas palavras de Santo Afonso, “para um grande amor nada há que seja difícil demais”.
No entanto, ama-se a Deus? Infelizmente, não. Se por um lado o nosso século contempla, atônito, “a existência do ateísmo militante, operando em plano mundial” 01, por outro, vê crescerem de maneira escabrosa múltiplas filiais de espiritualidade sem Deus. Trata-se de um fenômeno espantoso, mas tristemente real. Os homens não têm procurado servir a Deus, mas à sua própria vontade. Desprezando o batismo que muitas vezes receberam em sua infância, descambam para outras religiões, procurando aquela que melhor se encaixe aos seus gostos ou caprichos.
E, se a comunidade pentecostal da esquina satisfaz por pouco tempo, não tem problema: segue-se ainda à procura de outras, mais brandas ou “tolerantes”. Procede-se com as coisas de Deus como com os bens terrenos: negociando, estabelecendo uma espécie de “barganha” espiritual. Não se procura a religião por causa de uma procura agostiniana da Verdade, mas por uma sede de satisfação pessoal, para resolver alguns problemas temporais e obter algumas consolações.
É claro que este não é um fato novo. São Lucas narra nos Atos o episódio de um certo Simão, “que exercia magia na cidade (…) e fazia-se passar por um grande personagem” (At 8, 9). Diante da pregação dos apóstolos, o mago, deslumbrado, “ofereceu-lhes dinheiro” (v. 18), para que também ele pudesse impor as mãos e fazer com que os fiéis recebessem o Espírito Santo. A resposta de São Pedro foi dura: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro!” (v. 20). Nos tempos apostólicos, indivíduos como Simão eram repreendidos severamente e instados ao arrependimento; hoje, tais “homens de negócios” exibem-se em redes de televisão sem nenhum pudor ou constrangimento.
“Maldito seja (…), se julgas poder comprar o dom de Deus” – são palavras do primeiro Papa. O dom de Deus é graça, não se compra. A salvação de nossa alma é graça, não se pode negociar. Para obtê-la, é preciso voltar ao primeiro mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas, amar-Lhe e conformar-se à Sua vontade – à vontade de Deus, e não à nossa. Afinal, como ensina Santo Afonso, “fazer a própria vontade e seguir sua inclinação não é servir a Deus”.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Exultamos por um gol, mas louvamos a Deus com frieza
A oração de louvor nos faz fecundos: foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa, dia 28, na Casa Santa Marta.
O Papa desenvolveu sua homilia a partir da primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, que narra a dança de Davi diante do Senhor.
Todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de Davi o levou a perder a compostura e dançar diante do Senhor com todas as suas forças. Este trecho, comentou o Pontífice, o levou a pensar em Sara, que dançou de alegria depois de dar à luz. Para nós, comentou Francisco, é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, ou mesmo para agradecer-Lhe, mas a oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea:
“‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’. Não, a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas belas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!”
Devemos rezar “com todo o coração”, prosseguiu o Papa: “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”.
“Uma boa pergunta que nós podemos nos fazer hoje: ‘Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou o Sanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando Davi entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!”
“A alegria do louvor nos leva à alegria da festa, acrescentou Francisco. A festa da família. Quando Davi entra no palácio, recordou o Papa, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou Davi”:
“Eu me pergunto quantas vezes nós desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam ao Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? Mas, desprezo! E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! O que quer dizer a Palavra de Deus aqui? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos 90 anos! Aquele homem ou aquela mulher que louva ao Senhor, que reza louvando Ele, que que reza com alegria, é um homem ou uma mulher fecundo”.
Pelo contrário, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. O Papa então convidou a imaginar Davi que dança com todas as suas forças diante do Senhor e concluiu: “Nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória!”.
Fonte: Rádio Vaticana
http://www.news.va
O Papa desenvolveu sua homilia a partir da primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, que narra a dança de Davi diante do Senhor.
Todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de Davi o levou a perder a compostura e dançar diante do Senhor com todas as suas forças. Este trecho, comentou o Pontífice, o levou a pensar em Sara, que dançou de alegria depois de dar à luz. Para nós, comentou Francisco, é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, ou mesmo para agradecer-Lhe, mas a oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea:
“‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’. Não, a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas belas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!”
Devemos rezar “com todo o coração”, prosseguiu o Papa: “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”.
“Uma boa pergunta que nós podemos nos fazer hoje: ‘Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou o Sanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando Davi entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!”
“A alegria do louvor nos leva à alegria da festa, acrescentou Francisco. A festa da família. Quando Davi entra no palácio, recordou o Papa, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou Davi”:
“Eu me pergunto quantas vezes nós desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam ao Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? Mas, desprezo! E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! O que quer dizer a Palavra de Deus aqui? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos 90 anos! Aquele homem ou aquela mulher que louva ao Senhor, que reza louvando Ele, que que reza com alegria, é um homem ou uma mulher fecundo”.
Pelo contrário, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. O Papa então convidou a imaginar Davi que dança com todas as suas forças diante do Senhor e concluiu: “Nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória!”.
Fonte: Rádio Vaticana
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Papa Francisco nomeia novo bispo de Guarulhos (SP) e auxiliar para Salvador (BA)
O papa Francisco nomeou hoje, 29, o padre Estevam dos Santos Silva Filho como bispo auxiliar da arquidiocese de São Salvador (BA) (foto, à direita). Atualmente, padre Estevam exerce as funções de pároco da paróquia Nossa Senhora da Candeias, em Vitória da Conquista (BA), e ecônomo na mesma arquidiocese.
O papa também realizou nesta data a transferência de dom Edmilson Amador Caetano (foto, à esquerda), até agora bispo de Barretos (SP), como novo bispo de Guarulhos (SP). Dom Edmilson é paulista, 53 anos, monge da Ordem Cisterciense (O.Cist). Seu lema episcopal recorda a graça divina que sustenta a missão: “Deus providenciará”.
Novo bispo
Padre Estevam tem 45 anos, natural de Vitória da Conquista. Nasceu no dia 10 de abril de 1968. Aos 20 anos, ingressou no Seminário Maior Nossa Senhora das Vitórias, onde cursou Filosofia. Em Belo Horizonte, estudou Teologia no Instituto Coração Eucarístico. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 9 de julho de 1995. É bacharel em Teologia, com especialização em Comunicação para a Pastoral pela Pontifícia Universidade Javeriana, em Bogotá (Colômbia).
Desde 1995, exerce atividade como diretor espiritual no Seminário Maior da Arquidiocese de Vitória da Conquista. Foi pároco nas paróquias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Iguaí, Senhor Bom Jesus e Santa Rita, em Planalto e Divino Espírito Santo, em Poções. Atuou como administrador da paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Nova Canaã.
Trajetória na comunicação
O jovem padre Estevam tem uma caminhada nas atividades de comunicação na Igreja do Brasil. No período de 2000 a 2010 exerceu por três mandatos a função de vigário regional do Vicariato São Marcos na arquidiocese de Vitória da Conquista. Por dez anos, foi professor de comunicação no Instituto de Filosofia Nossa Senhora das Vitórias (1998-2008) e assessor eclesiástico da Pascom arquidiocesana.
Foi membro e secretário do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Dedicou-se aos trabalhos com os jovens na função de assessor eclesiástico do Setor Juventude do Vicariato São Lucas. Também foi diretor arquidiocesano do Encontro de Casais com Cristo (ECC).
Fonte: www.cnbb.org.br
O papa também realizou nesta data a transferência de dom Edmilson Amador Caetano (foto, à esquerda), até agora bispo de Barretos (SP), como novo bispo de Guarulhos (SP). Dom Edmilson é paulista, 53 anos, monge da Ordem Cisterciense (O.Cist). Seu lema episcopal recorda a graça divina que sustenta a missão: “Deus providenciará”.
Novo bispo
Padre Estevam tem 45 anos, natural de Vitória da Conquista. Nasceu no dia 10 de abril de 1968. Aos 20 anos, ingressou no Seminário Maior Nossa Senhora das Vitórias, onde cursou Filosofia. Em Belo Horizonte, estudou Teologia no Instituto Coração Eucarístico. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 9 de julho de 1995. É bacharel em Teologia, com especialização em Comunicação para a Pastoral pela Pontifícia Universidade Javeriana, em Bogotá (Colômbia).
Desde 1995, exerce atividade como diretor espiritual no Seminário Maior da Arquidiocese de Vitória da Conquista. Foi pároco nas paróquias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Iguaí, Senhor Bom Jesus e Santa Rita, em Planalto e Divino Espírito Santo, em Poções. Atuou como administrador da paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Nova Canaã.
Trajetória na comunicação
O jovem padre Estevam tem uma caminhada nas atividades de comunicação na Igreja do Brasil. No período de 2000 a 2010 exerceu por três mandatos a função de vigário regional do Vicariato São Marcos na arquidiocese de Vitória da Conquista. Por dez anos, foi professor de comunicação no Instituto de Filosofia Nossa Senhora das Vitórias (1998-2008) e assessor eclesiástico da Pascom arquidiocesana.
Foi membro e secretário do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Dedicou-se aos trabalhos com os jovens na função de assessor eclesiástico do Setor Juventude do Vicariato São Lucas. Também foi diretor arquidiocesano do Encontro de Casais com Cristo (ECC).
Fonte: www.cnbb.org.br
5 mil fiéis se revezam há 75 anos em adoração perpétua
Fiéis se revezam há 75 anos para rezar na igreja da Boa Viagem na capital Dia e noite, há Quase 75 anos, 5 mil fiéis se revezam para venerar o Santíssimo Sacramento na Catedral da Boa Viagem, na capital. Adoradores repassam tradição para filhos e netos.
De joelhos, por adoração perpétua e laica, o milagre da multiplicação do tempo ajuda a escrever a história da Igreja Católica no Brasil. De 31 de outubro de 1937 ao mesmo dia de 2011 foram anotadas 639.360 horas corridas, transformadas em 15.965.079 horas de fé e boa vontade. Média de 25 fiéis, 24 horas por dia, prostrados diante do Santíssimo Sacramento, na Catedral da Boa Viagem, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Espécie de pronto-socorro do espírito, bem perto da área hospitalar, a primeira igreja da cidade conta com cerca de 5 mil adoradores cadastrados, que se revezam em dois turnos. Tudo para não deixar o Cristo exposto só, minuto sequer. Corrente jamais quebrada, prestes a festejar 75 anos.
“Sinto um grande encantamento por Jesus na Eucaristia, que é a fonte onde nossas almas buscam o alimento espiritual, que sacia a nossa fome e sede de Deus. Aqui, diante do trono de Jesus, passamos momentos de paraíso e vivemos instantes de vida eterna. Faço da Santíssima Eucaristia a razão de ser da minha vida”. O depoimento é de João Araújo Coelho, de 68 anos, adorador desde 1967, com plantões da meia-noite às 6h, nos dias 1, 6, 11, 13 e 18 de cada mês. Hoje é 28, seu João… “Mas é véspera do meu aniversário”, responde, feliz com a noite extra de devoção.
Nascido em Ubá, cidadão honorário de BH, o advogado Escândar Nagib Borjaili, de 76, há 52 anos frequenta a catedral todas as noites, entre 21h e 0h. No dia 11, é um dos 31 zeladores, responsáveis pelo mês. Escândar, morador da Rua Guarani, na Região Central, foi presidente da Adoração de 1994 a 2009. Hoje, faz parte da diretoria. Dos momentos mais marcantes, em mais de meio século de dedicação, o advogado conta a madrugada em que um adorador passou mal e pediu um copo d’água. “Ele bebeu, agradeceu e faleceu, aqui, perante Jesus”, relembra. Fala ainda de pessoas com tendências suicidas que, ali, tiveram suas vidas transformadas.
Transformação
Médico Gilto D'cantara Souza Júnior dedica até duas horas diárias de adoração à Eucaristia (Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Médico Gilto D’cantara Souza Júnior dedica até duas horas diárias de adoração à Eucaristia
Maria Noêmia Diniz Mateus, de 62, de Carmo do Cajuru, há 10 anos, ao menos três vezes por semana marca presença na Igreja da Boa Viagem. Entre 23h e 1h, a vendedora autônoma faz suas preces e agradece graças alcançadas em família. Diz que a Adoração é herança deixada pela avó, Carmelita. Moradora do Bairro Havaí, na Região Oeste da capital, Maria Noemia enfrenta a vinda e a volta de ônibus pelo amor ao Santíssimo. Prefere a noite e ajuda a reforçar os horários em que o movimento diminui. Na noite do dia 28 para 29, por exemplo, a Adoração das 23h caiu de 115 para 4, à meia-noite. Apenas três pessoas até às 2h.
Entre os seis adoradores que esperaram o sol voltar a iluminar o santuário estava José Antônio Pereira dos Santos, de 60, do Bairro Carlos Prates. Casado, pai de três filhas e avô de sete netos, há 10 anos, todos os dias – inclusive aos sábados, domingos e feriados –, José Antônio dedica oito horas de presença ao Santíssimo. Razão especial? “O amor a Deus”. O leigo conta que conheceu a Adoração Perpétua, quando passava de ônibus na Rua Timbiras, numa noite de 1991. “Vi o movimento, procurei saber do que se tratava e passei a frequentar a igreja”. Sacramentino, o homem afirma ter a vida transformada pela presença de Cristo.
Prova de fé para jovens
Não são somente os mais maduros adoradores do Santíssimo na Catedral da Boa Viagem. Muitos moços fazem parte da ação de fé. Há até a “Noite do Jovem”, todo dia 18. Entre os participantes, Gilto D’Alcantara Souza Júnior, de 26. O médico residente se dedica diariamente à adoração, com até duas horas de preces. Para o anestesista, cada dia mais, os mais novos também estão sendo tocados por Deus. O homem se transforma naquilo que contempla. “Quem está no mundo vê as coisas do mundo. Quem está na igreja vê as coisas da igreja”, ressalta.
Integrante da Renovação Carismática Católica, Gilto também faz parte do Projeto Jovens Adultos Master Fanuel, da Paróquia Nossa Senhora Rainha, do Bairro Belvedere, em Belo Horizonte, e da Missão PHN (Por Hoje Não. Por hoje não vou mais pecar). O médico fala com alegria do agrupamento de jovens, frequentadores da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, São Paulo. “Cada dia mais, os jovens estão sendo tocados por Deus. Está acontecendo um fenômeno interessante… hoje, muitos jovens estão levando a igreja para casa, convertendo os pais”, comenta.
CARAVANA
A Catedral da Boa Viagem é ponto de encontro das 258 paróquias de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Todo dia 28, há quatro anos, cerca de 120 fiéis da Igreja São Gonçalo, em Contagem, ajudam a multiplicar as horas de Adoração Pérpetua, contabilizadas pela Boa Viagem. Augusto Aurélio Noce, de 62, coordenador, fala em “expansão de conhecimento”. “Com este ato de fé, buscamos sair do beatismo sem produtividade. Com o movimento, evangeliza-se para trazer à tona a realidade. É um trabalho de conscientização.
Nos bancos mais próximos ao altar, à meia-noite, uma família chama a atenção. O zelador do dia 28, Carlos Augusto de Azevedo, de 65, ex-oficial do Exército, a apresenta: “É a família do senhor Ildeu”, que desde 1994 comparece. O comerciante Ildeu Rodrigues Machado, de 74, uma vez por mês, traz a mulher e os filhos para a Adoração Noturna. Com ele e a mulher, Maria do Carmo, estão os filhos Moacir e Adriana – ambos com pouco mais de 30 anos. “É um tempo de agradecer. O que ganhamos agradecemos. O que perdemos agradecemos também.” Para Ildeu, a fé em Deus é o que mantém a família.
“Os adoradores são soldados de Deus. Por meio de alguns, todos são contemplados” – José Ângelo Superbi, presidente da Adoração Perpétua da Boa Viagem
A força dos bastidores
Homem de devoção, o atual presidente da Adoração Perpétua, José Ângelo Superbi, de 55, conta duas ausências apenas em quase 20 anos de dedicação à Catedral da Boa Viagem. É plantão dele no primeiro dia de cada mês. Vicentino, como a maioria dos zeladores, José Ângelo só vê o mundo ainda possível, “apesar de todas as fraquezas do homem”, graças àqueles que crêem em Cristo. “Os adoradores são soldados de Deus. Por meio de alguns, todos são contemplados. O mal não vai vencer”, acredita o comerciante de Ponte Nova, que veio para BH nos anos 1980.
Além da fé inabalável que mantém a Adoração Perpétua há quase 75 anos, há ainda um sistema operacional administrativo de fazer inveja às mais organizadas coorporações. Não. Nada de tecnologia ou computadores de primeiro mundo. É por meio de caneta e de papel, em fichas, livros e pastas muito bem organizadas, que relatórios listam e somam hora a hora, desde 31 de outubro de 1937. Centenas de voluntários, dia e noite, cruzam décadas para evitar que a ação seja prejudicada. Não só para que um mínimo de dois adoradores estejam sempre na presença do Santíssimo, mas também para que a contabilidade não falhe.
Entre a boa e generosa gente leiga, que se doa à Adoração, está Elzita Mourão, de 83, desde 1945, de corpo e alma na Catedral da Boa Viagem. Solteira, com 123 sobrinhos, a adoradora considera a igreja “o céu na terra”. De segunda a sexta-feira, das 13h30 às 16h30, Elzita trabalha na administração da obra, “uma bênção para todas as pessoas”. “Se fôssemos escrever todos os milagres que acontecem aqui, seriam livros e mais livros…”, considera. Algum pedido especial atendido, dona Elzita? Aqui, meu filho, não é necessário pedir… Deus se antecipa”, sorri.
Fonte: Jornal Estado de Minas, Jefferson da Fonseca Coutinho
De joelhos, por adoração perpétua e laica, o milagre da multiplicação do tempo ajuda a escrever a história da Igreja Católica no Brasil. De 31 de outubro de 1937 ao mesmo dia de 2011 foram anotadas 639.360 horas corridas, transformadas em 15.965.079 horas de fé e boa vontade. Média de 25 fiéis, 24 horas por dia, prostrados diante do Santíssimo Sacramento, na Catedral da Boa Viagem, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Espécie de pronto-socorro do espírito, bem perto da área hospitalar, a primeira igreja da cidade conta com cerca de 5 mil adoradores cadastrados, que se revezam em dois turnos. Tudo para não deixar o Cristo exposto só, minuto sequer. Corrente jamais quebrada, prestes a festejar 75 anos.
“Sinto um grande encantamento por Jesus na Eucaristia, que é a fonte onde nossas almas buscam o alimento espiritual, que sacia a nossa fome e sede de Deus. Aqui, diante do trono de Jesus, passamos momentos de paraíso e vivemos instantes de vida eterna. Faço da Santíssima Eucaristia a razão de ser da minha vida”. O depoimento é de João Araújo Coelho, de 68 anos, adorador desde 1967, com plantões da meia-noite às 6h, nos dias 1, 6, 11, 13 e 18 de cada mês. Hoje é 28, seu João… “Mas é véspera do meu aniversário”, responde, feliz com a noite extra de devoção.
Nascido em Ubá, cidadão honorário de BH, o advogado Escândar Nagib Borjaili, de 76, há 52 anos frequenta a catedral todas as noites, entre 21h e 0h. No dia 11, é um dos 31 zeladores, responsáveis pelo mês. Escândar, morador da Rua Guarani, na Região Central, foi presidente da Adoração de 1994 a 2009. Hoje, faz parte da diretoria. Dos momentos mais marcantes, em mais de meio século de dedicação, o advogado conta a madrugada em que um adorador passou mal e pediu um copo d’água. “Ele bebeu, agradeceu e faleceu, aqui, perante Jesus”, relembra. Fala ainda de pessoas com tendências suicidas que, ali, tiveram suas vidas transformadas.
Transformação
Médico Gilto D'cantara Souza Júnior dedica até duas horas diárias de adoração à Eucaristia (Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Médico Gilto D’cantara Souza Júnior dedica até duas horas diárias de adoração à Eucaristia
Maria Noêmia Diniz Mateus, de 62, de Carmo do Cajuru, há 10 anos, ao menos três vezes por semana marca presença na Igreja da Boa Viagem. Entre 23h e 1h, a vendedora autônoma faz suas preces e agradece graças alcançadas em família. Diz que a Adoração é herança deixada pela avó, Carmelita. Moradora do Bairro Havaí, na Região Oeste da capital, Maria Noemia enfrenta a vinda e a volta de ônibus pelo amor ao Santíssimo. Prefere a noite e ajuda a reforçar os horários em que o movimento diminui. Na noite do dia 28 para 29, por exemplo, a Adoração das 23h caiu de 115 para 4, à meia-noite. Apenas três pessoas até às 2h.
Entre os seis adoradores que esperaram o sol voltar a iluminar o santuário estava José Antônio Pereira dos Santos, de 60, do Bairro Carlos Prates. Casado, pai de três filhas e avô de sete netos, há 10 anos, todos os dias – inclusive aos sábados, domingos e feriados –, José Antônio dedica oito horas de presença ao Santíssimo. Razão especial? “O amor a Deus”. O leigo conta que conheceu a Adoração Perpétua, quando passava de ônibus na Rua Timbiras, numa noite de 1991. “Vi o movimento, procurei saber do que se tratava e passei a frequentar a igreja”. Sacramentino, o homem afirma ter a vida transformada pela presença de Cristo.
Prova de fé para jovens
Não são somente os mais maduros adoradores do Santíssimo na Catedral da Boa Viagem. Muitos moços fazem parte da ação de fé. Há até a “Noite do Jovem”, todo dia 18. Entre os participantes, Gilto D’Alcantara Souza Júnior, de 26. O médico residente se dedica diariamente à adoração, com até duas horas de preces. Para o anestesista, cada dia mais, os mais novos também estão sendo tocados por Deus. O homem se transforma naquilo que contempla. “Quem está no mundo vê as coisas do mundo. Quem está na igreja vê as coisas da igreja”, ressalta.
Integrante da Renovação Carismática Católica, Gilto também faz parte do Projeto Jovens Adultos Master Fanuel, da Paróquia Nossa Senhora Rainha, do Bairro Belvedere, em Belo Horizonte, e da Missão PHN (Por Hoje Não. Por hoje não vou mais pecar). O médico fala com alegria do agrupamento de jovens, frequentadores da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, São Paulo. “Cada dia mais, os jovens estão sendo tocados por Deus. Está acontecendo um fenômeno interessante… hoje, muitos jovens estão levando a igreja para casa, convertendo os pais”, comenta.
CARAVANA
A Catedral da Boa Viagem é ponto de encontro das 258 paróquias de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Todo dia 28, há quatro anos, cerca de 120 fiéis da Igreja São Gonçalo, em Contagem, ajudam a multiplicar as horas de Adoração Pérpetua, contabilizadas pela Boa Viagem. Augusto Aurélio Noce, de 62, coordenador, fala em “expansão de conhecimento”. “Com este ato de fé, buscamos sair do beatismo sem produtividade. Com o movimento, evangeliza-se para trazer à tona a realidade. É um trabalho de conscientização.
Nos bancos mais próximos ao altar, à meia-noite, uma família chama a atenção. O zelador do dia 28, Carlos Augusto de Azevedo, de 65, ex-oficial do Exército, a apresenta: “É a família do senhor Ildeu”, que desde 1994 comparece. O comerciante Ildeu Rodrigues Machado, de 74, uma vez por mês, traz a mulher e os filhos para a Adoração Noturna. Com ele e a mulher, Maria do Carmo, estão os filhos Moacir e Adriana – ambos com pouco mais de 30 anos. “É um tempo de agradecer. O que ganhamos agradecemos. O que perdemos agradecemos também.” Para Ildeu, a fé em Deus é o que mantém a família.
“Os adoradores são soldados de Deus. Por meio de alguns, todos são contemplados” – José Ângelo Superbi, presidente da Adoração Perpétua da Boa Viagem
A força dos bastidores
Homem de devoção, o atual presidente da Adoração Perpétua, José Ângelo Superbi, de 55, conta duas ausências apenas em quase 20 anos de dedicação à Catedral da Boa Viagem. É plantão dele no primeiro dia de cada mês. Vicentino, como a maioria dos zeladores, José Ângelo só vê o mundo ainda possível, “apesar de todas as fraquezas do homem”, graças àqueles que crêem em Cristo. “Os adoradores são soldados de Deus. Por meio de alguns, todos são contemplados. O mal não vai vencer”, acredita o comerciante de Ponte Nova, que veio para BH nos anos 1980.
Além da fé inabalável que mantém a Adoração Perpétua há quase 75 anos, há ainda um sistema operacional administrativo de fazer inveja às mais organizadas coorporações. Não. Nada de tecnologia ou computadores de primeiro mundo. É por meio de caneta e de papel, em fichas, livros e pastas muito bem organizadas, que relatórios listam e somam hora a hora, desde 31 de outubro de 1937. Centenas de voluntários, dia e noite, cruzam décadas para evitar que a ação seja prejudicada. Não só para que um mínimo de dois adoradores estejam sempre na presença do Santíssimo, mas também para que a contabilidade não falhe.
Entre a boa e generosa gente leiga, que se doa à Adoração, está Elzita Mourão, de 83, desde 1945, de corpo e alma na Catedral da Boa Viagem. Solteira, com 123 sobrinhos, a adoradora considera a igreja “o céu na terra”. De segunda a sexta-feira, das 13h30 às 16h30, Elzita trabalha na administração da obra, “uma bênção para todas as pessoas”. “Se fôssemos escrever todos os milagres que acontecem aqui, seriam livros e mais livros…”, considera. Algum pedido especial atendido, dona Elzita? Aqui, meu filho, não é necessário pedir… Deus se antecipa”, sorri.
Fonte: Jornal Estado de Minas, Jefferson da Fonseca Coutinho
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Papa Francisco convida toda a Igreja a promover um “testemunho cristão” no mundo digital
O Papa Francisco convidou a Igreja Católica a promover um “testemunho cristão” no mundo digital para chegar, através da rede, às “periferias existenciais”.
“Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de autorreferencialidade, não hesito em preferir a primeira. E quando falo de estrada, penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efetiva e afetivamente, alcançar”, escreve o Papa na sua mensagem para o 48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O texto, intitulado ‘Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro’, alarga a reflexão às “estradas digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança”.
“Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital”, apela aos cristãos.
Para o Papa, é necessário “abrir as portas das igrejas” para que as pessoas entrem, “independentemente da condição de vida em que se encontrem” e para que o Evangelho “possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos”.
“Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de todos. Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim?”, questiona.
Francisco sustenta que a presença da Igreja no mundo da comunicação deve ajudar todos a “apreciar melhor os grandes valores inspirados pelo Cristianismo”, como, por exemplo, “a visão do ser humano como pessoa, o matrimônio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade”, entre outros.
O Papa precisa que o testemunho cristão a que se refere “não se faz com o bombardeamento” de mensagens religiosas, mas com “a vontade de se doar aos outros”.
“É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo”, explica.
A mensagem sublinha que este diálogo é um desafio que “requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual”.
“Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas”, observa.
Francisco pede que a Igreja não recorra a “truques ou efeitos especiais” na sua comunicação e que aposta no contacto com o “próximo, com amor, com ternura”, e diz que a internet pode oferecer “maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos”.
“A revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus”, acrescenta.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais, única celebração do gênero estabelecida pelo Concílio Vaticano II (decreto ‘Inter Mirifica’, 1963), é celebrado no domingo que antecede o Pentecostes (1 de junho, em 2014).
Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio
“Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de autorreferencialidade, não hesito em preferir a primeira. E quando falo de estrada, penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efetiva e afetivamente, alcançar”, escreve o Papa na sua mensagem para o 48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O texto, intitulado ‘Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro’, alarga a reflexão às “estradas digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança”.
“Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital”, apela aos cristãos.
Para o Papa, é necessário “abrir as portas das igrejas” para que as pessoas entrem, “independentemente da condição de vida em que se encontrem” e para que o Evangelho “possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos”.
“Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de todos. Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim?”, questiona.
Francisco sustenta que a presença da Igreja no mundo da comunicação deve ajudar todos a “apreciar melhor os grandes valores inspirados pelo Cristianismo”, como, por exemplo, “a visão do ser humano como pessoa, o matrimônio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade”, entre outros.
O Papa precisa que o testemunho cristão a que se refere “não se faz com o bombardeamento” de mensagens religiosas, mas com “a vontade de se doar aos outros”.
“É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo”, explica.
A mensagem sublinha que este diálogo é um desafio que “requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual”.
“Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas”, observa.
Francisco pede que a Igreja não recorra a “truques ou efeitos especiais” na sua comunicação e que aposta no contacto com o “próximo, com amor, com ternura”, e diz que a internet pode oferecer “maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos”.
“A revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus”, acrescenta.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais, única celebração do gênero estabelecida pelo Concílio Vaticano II (decreto ‘Inter Mirifica’, 1963), é celebrado no domingo que antecede o Pentecostes (1 de junho, em 2014).
Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Aprender a se apaixonar todos os dias pela missão
Na noite de quinta-feira, dia 23 de janeiro,
participei da formação sobre música com o maestro Sapo, que tem cerca de 11 anos
de Ministério de Música na Canção Nova,
na comunidade Sagrado Coração de Jesus, Paróquia São José, Diocese de São
Miguel Paulista. Foi um momento muito especial para mim, por que passamos por
várias coisas ao longo da vida de músico de igreja que nos desanimam.
Fui para a formação como uma criança
ansiosa em busca de aprendizado. O Sapo chegou com toda simplicidade e
sabedoria, e partilhou com os presentes sua vida e história. Eu estava buscando um
testemunho, algo que eu pudesse me apoiar e aprender a me apaixonar todos os dias
pela missão. Estou extremamente feliz por ter sido atendido em meus anseios.
Acredito que quando vamos com o
coração aberto para um encontro, seja ele como e onde acontecer: formação,
missas, grupo de oração, entre outros, já damos o primeiro passo para a obra de
Deus se concretizar, e assim damos abertura para o Espirito Santo agir em nós.
Por várias vezes, me senti tocado
pelas palavras do nosso querido Sapo, as experiências pessoais, os testemunhos,
mas principalmente, a simplicidade com que ele trata a todos, sempre atencioso
e atendendo todas às duvidas com imensa delicadeza, trouxe grandes explicações
sobre teoria musical que ajudarão a todos a prosseguir em seus ministérios.
Mas o que me marcou profundamente foi
ele dizer que os músicos são a “ponta da lança”. O encontro, o momento de
oração, depende da forma com que os músicos conduzem e preparam o caminho para o
palestrante/ministro. Isso me trouxe uma responsabilidade ainda maior, e a certeza de que devo ser ainda mais zeloso nas preparações para os encontros.
Eu amei participar do workshop, fiz
um grande esforço para estar lá, aqueles que não puderam ir perderam uma grande
oportunidade de aprender, de renovar a fé e ganhar uma nova motivação.
Ricardo Oliveira, baixista
Membro do Ministério Cavaleiros do Altíssimo
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Renovação Carismática Católica realiza encontro nacional em Aparecida
O Santuário Nacional de Aparecida recebe cerca de cinco mil pessoas para o Encontro Nacional da Renovação Carismática Católica (RCC). O evento acontece até domingo, 26, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.
Direcionado a Coordenadores e Ministérios, os debates e reuniões que acontecem durante o encontro nortearão o Movimento durante o ano.
A programação conta com noites Carismáticas que trarão momentos de oração, louvor, animação e partilha. De acordo com a organização estarão presentes em Aparecida importantes nomes que marcaram a história da RCC.
Diferentemente da última edição do evento, o ENF 2014 trará um dia reservado para os 18 workshops que serão direcionados para coordenadores diocesanos e de Grupos de Oração e para cada Ministério atuante no Movimento no Brasil.
Membros do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil estão em Aparecida desde segunda-feira (20) para acertar os detalhes do encontro, agenda e direcionamentos da RCC para 2014.
Mais informações sobre o Encontro Nacional de Formação no site www.rccbrasil.org.br.
Direcionado a Coordenadores e Ministérios, os debates e reuniões que acontecem durante o encontro nortearão o Movimento durante o ano.
A programação conta com noites Carismáticas que trarão momentos de oração, louvor, animação e partilha. De acordo com a organização estarão presentes em Aparecida importantes nomes que marcaram a história da RCC.
Diferentemente da última edição do evento, o ENF 2014 trará um dia reservado para os 18 workshops que serão direcionados para coordenadores diocesanos e de Grupos de Oração e para cada Ministério atuante no Movimento no Brasil.
Membros do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil estão em Aparecida desde segunda-feira (20) para acertar os detalhes do encontro, agenda e direcionamentos da RCC para 2014.
Mais informações sobre o Encontro Nacional de Formação no site www.rccbrasil.org.br.
Aparições em Medjugorje
O porta-voz da Santa Sé, pe. Federico Lombardi, confirmou nesta manhã que a última reunião da comissão internacional de investigação sobre Medjugorje aconteceu ontem. A comissão foi estabelecida pela Congregação para a Doutrina da Fé em março de 2010, sob a presidência do cardeal Camillo Ruini, e os resultados dos seus estudos serão submetidos agora às instâncias competentes da mesma Congregação.
Ao criar a comissão, em março de 2010, a Santa Sé lançou um comunicado de imprensa informando que “a comissão internacional de investigação sobre Medjugorje se reuniu pela primeira vez em 26 de março e, conforme já anunciado, o seu trabalho se desenvolverá em rigoroso sigilo. As conclusões serão apresentadas às instâncias da Congregação para a Doutrina da Fé”.
Medjugorje é um pequeno povoado da Bósnia-Herzegovina que se transformou em lugar de peregrinação para milhões de pessoas, atraídas pelas supostas aparições da Virgem Maria relatadas por seis videntes.
No fim de junho de 1981, um grupo de jovens (Mirjana Dragicevic Soldo, Ivanka Ivankovic-Elez, Marija Pavlovic Lunetti, Vicka Ivankovic, Ivan Dragicevic e Jakov Colo) afirmou ter visto uma linda jovem que lhes confiava mensagens. Desde então, os seis protagonistas declaram que as aparições se repetem até hoje.
A comissão internacional de investigação sobre Medjugorje, composta por cardeais, bispos, peritos e especialistas, foi constituída depois que a comissão diocesana em Móstar considerou que o fenômeno ultrapassava as competências da diocese. A Conferência Episcopal da então Iugoslávia tampouco tinha chegado a uma conclusão sobre a sobrenaturalidade ou não do fenômeno.
Os bispos da ex-Iugoslávia destacaram a necessidade de acompanhamento pastoral, sob a responsabilidade do pároco e do bispo local, de todos os fiéis que iam até o local para rezar. Eles pediram que a Congregação para a Doutrina da Fé assumisse a situação.
O atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, dom Gerhard Müller, declarou recentemente que as aparições da Virgem Maria aos videntes de Medjugorje não podem ser assumidas como verdadeiras.
Müller recordou aos bispos dos Estados Unidos, em novembro último, que a posição da Igreja é a mesma já confirmada em 1991: “não é possível afirmar se houve aparições ou revelações sobrenaturais”. Esta declaração aconteceu durante a visita de Ivan Dragicevic ao país norte-americano.
O núncio apostólico nos Estados Unidos, dom Carlo Maria Viganò, a pedido de dom Müller, enviou uma carta ao secretário geral da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, dom Ronny Jenkins. No texto, ele afirmou que “um dos assim chamados videntes de Medjugorje, o Sr. Ivan Dragicevic, programou visitas a certas paróquias do país”, nas quais, conforme tinha sido divulgado, “o Sr. Dragicevic receberá ‘aparições’”.
Para “evitar escândalo e confusão”, Viganò recordou aos bispos estadunidenses que “os clérigos e os fiéis não podem participar de reuniões, conferências ou celebrações públicas em que a credibilidade de tais ‘aparições’ seja tida como certa”.
Poucos dias depois, o papa Francisco disse, durante uma homilia na Casa Santa Marta, em Roma, que a Virgem Maria “não trabalha nos correios para ficar enviando mensagens todos os dias”.
O Santo Padre enfatizou que “o espírito de curiosidade nos afasta da sabedoria, porque, com ele, só interessam os detalhes, as pequenas notícias de cada dia”. Esse espírito de curiosidade, que é mundano, leva à confusão, advertiu ele. Para explicar melhor essa confusão, o pontífice insistiu: “A curiosidade nos leva a achar que nosso Senhor está por aqui ou por ali, ou nos faz dizer: ‘Mas eu conheço um vidente, uma vidente, que recebe cartas de Nossa Senhora, mensagens de Nossa Senhora’”. A este propósito, Francisco acrescentou: “Nossa Senhora é mãe e ama a todos nós, mas não é encarregada dos correios para ficar mandando mensagens todos os dias”.
Por sua vez, o cardeal Tarcisio Bertone explicou, durante as investigações, que “as peregrinações privadas [a Medjugorje] são permitidas e os fiéis podem contar com acompanhamento pastoral. Todos os peregrinos católicos podem ir a Medjugorje, um lugar de culto mariano em que é possível expressar-se através de todas as formas da devoção”. As declarações foram feitas em 2007 pelo então Secretário de Estado, em entrevista ao vaticanista Giuseppe De Carli.
Fonte: Ivan de Vargas, Zenit
Ao criar a comissão, em março de 2010, a Santa Sé lançou um comunicado de imprensa informando que “a comissão internacional de investigação sobre Medjugorje se reuniu pela primeira vez em 26 de março e, conforme já anunciado, o seu trabalho se desenvolverá em rigoroso sigilo. As conclusões serão apresentadas às instâncias da Congregação para a Doutrina da Fé”.
Medjugorje é um pequeno povoado da Bósnia-Herzegovina que se transformou em lugar de peregrinação para milhões de pessoas, atraídas pelas supostas aparições da Virgem Maria relatadas por seis videntes.
No fim de junho de 1981, um grupo de jovens (Mirjana Dragicevic Soldo, Ivanka Ivankovic-Elez, Marija Pavlovic Lunetti, Vicka Ivankovic, Ivan Dragicevic e Jakov Colo) afirmou ter visto uma linda jovem que lhes confiava mensagens. Desde então, os seis protagonistas declaram que as aparições se repetem até hoje.
A comissão internacional de investigação sobre Medjugorje, composta por cardeais, bispos, peritos e especialistas, foi constituída depois que a comissão diocesana em Móstar considerou que o fenômeno ultrapassava as competências da diocese. A Conferência Episcopal da então Iugoslávia tampouco tinha chegado a uma conclusão sobre a sobrenaturalidade ou não do fenômeno.
Os bispos da ex-Iugoslávia destacaram a necessidade de acompanhamento pastoral, sob a responsabilidade do pároco e do bispo local, de todos os fiéis que iam até o local para rezar. Eles pediram que a Congregação para a Doutrina da Fé assumisse a situação.
O atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, dom Gerhard Müller, declarou recentemente que as aparições da Virgem Maria aos videntes de Medjugorje não podem ser assumidas como verdadeiras.
Müller recordou aos bispos dos Estados Unidos, em novembro último, que a posição da Igreja é a mesma já confirmada em 1991: “não é possível afirmar se houve aparições ou revelações sobrenaturais”. Esta declaração aconteceu durante a visita de Ivan Dragicevic ao país norte-americano.
O núncio apostólico nos Estados Unidos, dom Carlo Maria Viganò, a pedido de dom Müller, enviou uma carta ao secretário geral da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, dom Ronny Jenkins. No texto, ele afirmou que “um dos assim chamados videntes de Medjugorje, o Sr. Ivan Dragicevic, programou visitas a certas paróquias do país”, nas quais, conforme tinha sido divulgado, “o Sr. Dragicevic receberá ‘aparições’”.
Para “evitar escândalo e confusão”, Viganò recordou aos bispos estadunidenses que “os clérigos e os fiéis não podem participar de reuniões, conferências ou celebrações públicas em que a credibilidade de tais ‘aparições’ seja tida como certa”.
Poucos dias depois, o papa Francisco disse, durante uma homilia na Casa Santa Marta, em Roma, que a Virgem Maria “não trabalha nos correios para ficar enviando mensagens todos os dias”.
O Santo Padre enfatizou que “o espírito de curiosidade nos afasta da sabedoria, porque, com ele, só interessam os detalhes, as pequenas notícias de cada dia”. Esse espírito de curiosidade, que é mundano, leva à confusão, advertiu ele. Para explicar melhor essa confusão, o pontífice insistiu: “A curiosidade nos leva a achar que nosso Senhor está por aqui ou por ali, ou nos faz dizer: ‘Mas eu conheço um vidente, uma vidente, que recebe cartas de Nossa Senhora, mensagens de Nossa Senhora’”. A este propósito, Francisco acrescentou: “Nossa Senhora é mãe e ama a todos nós, mas não é encarregada dos correios para ficar mandando mensagens todos os dias”.
Por sua vez, o cardeal Tarcisio Bertone explicou, durante as investigações, que “as peregrinações privadas [a Medjugorje] são permitidas e os fiéis podem contar com acompanhamento pastoral. Todos os peregrinos católicos podem ir a Medjugorje, um lugar de culto mariano em que é possível expressar-se através de todas as formas da devoção”. As declarações foram feitas em 2007 pelo então Secretário de Estado, em entrevista ao vaticanista Giuseppe De Carli.
Fonte: Ivan de Vargas, Zenit
Sete dicas para conhecer a vontade de Deus
1- Colocar a vida em dia, de acordo com aquilo que já compreendemos ser a vontade de Deus;
2- Rezar e encontrar modos para não perder a sintonia com o Senhor;
3- Esperar em Deus quando não souber o que fazer;
4- Saber que o Reino dos Céus nunca será uma questão de coisas a fazer, mas uma questão de ser;
5- Levar em conta o tempo, pois haverá um julgamento;
6- Conhecer e familiarizar-se com a Palavra de Deus;
7- Escolher o mais exigente para o amor quando for muito difícil discernir.
Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá
Fonte: www.cancaonova.com
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Sinais de uma vocação
Você já parou para pensar?
É algo que nos impele a sairmos de nós mesmo, de nossa vida cotidiana, de nossos planos, a deixarmos passado e futuro e viver um presente que nos surpreende, assim como surpreendeu a muitos que em resposta a um chamado a uma vocação especifica se entregaram até o ultimo sim a vontade de Deus e aos seus cuidados, traduzindo em suas vidas a sua vocação: como São Francisco que viveu plenamente a sua vocação e se transfigurou naquele que o chamou, como Santa Terezinha do Menino Jesus que fez de sua vocação o amor, e como a tantos outros também hoje somos chamados a viver a nossa vocação plenamente nos deixando assim conduzir por “amor e para amar”.
Sinais de uma vocação:
“Há infinitas formas que Deus pode utilizar para chamar um jovem ao seu serviço:
- Você quer fazer alguma coisa grandiosa na vida.
- Você sente que Deus espera algo mais de você.
- Você se preocupa com o sofrimento dos homens.
- Você gosta da vida de um jovem ´normal´, mas sente que está faltando algo...”
E diante desses sinais, diante de Deus e diante de si mesmo, só você pode dar a resposta.
Há muitos jovens que têm medo de descobrir a vocação e preferem se esconder debaixo de pretextos, e é errado achar que Deus pode nos propor algo que nos faça infelizes, pois o seu amor é imenso e seu chamado é para a felicidade plena. Por isso não tenha medo de iniciar este processo de discernimento vocacional, pois descobrir a vocação é descobrir a si mesmo.
Irmã Vírginia
Fonte: www.tocadeassis.org.br
É algo que nos impele a sairmos de nós mesmo, de nossa vida cotidiana, de nossos planos, a deixarmos passado e futuro e viver um presente que nos surpreende, assim como surpreendeu a muitos que em resposta a um chamado a uma vocação especifica se entregaram até o ultimo sim a vontade de Deus e aos seus cuidados, traduzindo em suas vidas a sua vocação: como São Francisco que viveu plenamente a sua vocação e se transfigurou naquele que o chamou, como Santa Terezinha do Menino Jesus que fez de sua vocação o amor, e como a tantos outros também hoje somos chamados a viver a nossa vocação plenamente nos deixando assim conduzir por “amor e para amar”.
Sinais de uma vocação:
“Há infinitas formas que Deus pode utilizar para chamar um jovem ao seu serviço:
- Você quer fazer alguma coisa grandiosa na vida.
- Você sente que Deus espera algo mais de você.
- Você se preocupa com o sofrimento dos homens.
- Você gosta da vida de um jovem ´normal´, mas sente que está faltando algo...”
E diante desses sinais, diante de Deus e diante de si mesmo, só você pode dar a resposta.
Há muitos jovens que têm medo de descobrir a vocação e preferem se esconder debaixo de pretextos, e é errado achar que Deus pode nos propor algo que nos faça infelizes, pois o seu amor é imenso e seu chamado é para a felicidade plena. Por isso não tenha medo de iniciar este processo de discernimento vocacional, pois descobrir a vocação é descobrir a si mesmo.
Irmã Vírginia
Fonte: www.tocadeassis.org.br
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Aprender a ser cristão
No batismo recebemos o dom precioso da fé, juntamente com a esperança e a caridade; mas como é que tantas pessoas ficam apenas com o batismo e não se tornam cristãos na vida? Está claro que a recepção do batismo, por si só, ainda não garante a vivência cristã. Ninguém nasce cristão, mas aprende-se a ser cristão ao longo da vida.
No conceito comum, muitas vezes, o “ser cristão” consiste no fato de ter sido batizados; ou nalguma forma de pertença à Igreja; talvez, na participação da missa dominical? Na observância de algum rito, como fazer o sinal da cruz? No fato de evitar algum tipo de vício ou pecado? Há em tudo isso algo de verdadeiro, mas o ser cristão supõe algo mais, muito mais! Por isso, se queremos progredir na fé e tornar-nos católicos maduros, precisamos considerar vários aspectos e implicações da vida cristã.
É difícil resumir num breve artigo todo o “aprendizado” da vivência cristã, do qual fazem parte o reconhecimento de Deus e o encontro com ele; a “escuta” de Deus, que se dá a conhecer e ilumina nossa existência; a nossa resposta pela profissão de fé consciente e pela prática da fé através da vida moral; o cultivo da comunhão filial com Deus através da celebração dos “mistérios da fé” e da oração; o testemunho cristão através das virtudes cristãs, sobretudo do amor fraterno e da retidão de vida; o esforço para a transmissão da fé...
É evidente que esse “aprendizado”não se refere a um mero exercício intelectual, ou a um conhecimento conceitual. Lembremos do que nos ensinou Bento XVI: a vida cristã não nasce de um raciocínio perfeito, nem de um alto ideal moral, mas do encontro com uma pessoa, com Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador. Não se trata, pois, de preparar cristãos “diplomados”, mas de formar discípulos de Cristo; aliás, este conceito vai muito bem para dizer quem o cristão deveria ser: um discípulo de Cristo – “discípulo-missionário”, como nos recomenda o Documento de Aparecida.
Todo o esforço de formação cristã, fundamentalmente, está voltado ao conhecimento de Cristo Jesus no dom do Espírito Santo e, por meio dele, de Deus Pai; a “aprender Deus” por meio de Cristo e a aprender dele a viver a nossa relação com Deus, com o próximo e com todas as coisas que nos cercam; aprender com Cristo o sentido da vida e a orientação que lhe devemos dar. Aprendemos a ser cristãos na companhia de Cristo, ouvindo e acolhendo sua palavra, olhando para seu exemplo, seguindo seus passos, compartilhando seus sentimentos... Enfim, trata-se de uma experiência enriquecedora, movida pela fé.
Em nossa Arquidiocese, propomo-nos a trabalhar, ao longo de 2014, a “iniciação à vida cristã” como “urgência pastoral”. Como se aprende a se cristão? Como se ensina a ser cristãos? A quem compete fazer isso? Em qual fase da vida deve ser iniciado esse processo? Qual é o papel dos pais católicos? Da comunidade de fé? Dos ministros da Igreja? De cada um em particular?
Sobre tudo isso, há muito para se dizer. A ação pessoal de cada católico na missão de introduzir os irmãos no caminho da fé é importante; mas temos a consciência de que esta missão compete, por excelência, à comunidade eclesial, que acolhe, acompanha, ampara e estimula o caminho na fé dos seus membros.
Estaremos seguindo a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – “A Alegria do Evangelho”, do papa Francisco, as Diretrizes Gerais da CNBB, bem como o nosso 11° Plano de Pastoral Arquidiocesano. Que a graça de Deus nos acompanhe!
Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo
Fonte: Jornal o São Paulo/Arquidiocese de São Paulo
No conceito comum, muitas vezes, o “ser cristão” consiste no fato de ter sido batizados; ou nalguma forma de pertença à Igreja; talvez, na participação da missa dominical? Na observância de algum rito, como fazer o sinal da cruz? No fato de evitar algum tipo de vício ou pecado? Há em tudo isso algo de verdadeiro, mas o ser cristão supõe algo mais, muito mais! Por isso, se queremos progredir na fé e tornar-nos católicos maduros, precisamos considerar vários aspectos e implicações da vida cristã.
É difícil resumir num breve artigo todo o “aprendizado” da vivência cristã, do qual fazem parte o reconhecimento de Deus e o encontro com ele; a “escuta” de Deus, que se dá a conhecer e ilumina nossa existência; a nossa resposta pela profissão de fé consciente e pela prática da fé através da vida moral; o cultivo da comunhão filial com Deus através da celebração dos “mistérios da fé” e da oração; o testemunho cristão através das virtudes cristãs, sobretudo do amor fraterno e da retidão de vida; o esforço para a transmissão da fé...
É evidente que esse “aprendizado”não se refere a um mero exercício intelectual, ou a um conhecimento conceitual. Lembremos do que nos ensinou Bento XVI: a vida cristã não nasce de um raciocínio perfeito, nem de um alto ideal moral, mas do encontro com uma pessoa, com Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador. Não se trata, pois, de preparar cristãos “diplomados”, mas de formar discípulos de Cristo; aliás, este conceito vai muito bem para dizer quem o cristão deveria ser: um discípulo de Cristo – “discípulo-missionário”, como nos recomenda o Documento de Aparecida.
Todo o esforço de formação cristã, fundamentalmente, está voltado ao conhecimento de Cristo Jesus no dom do Espírito Santo e, por meio dele, de Deus Pai; a “aprender Deus” por meio de Cristo e a aprender dele a viver a nossa relação com Deus, com o próximo e com todas as coisas que nos cercam; aprender com Cristo o sentido da vida e a orientação que lhe devemos dar. Aprendemos a ser cristãos na companhia de Cristo, ouvindo e acolhendo sua palavra, olhando para seu exemplo, seguindo seus passos, compartilhando seus sentimentos... Enfim, trata-se de uma experiência enriquecedora, movida pela fé.
Em nossa Arquidiocese, propomo-nos a trabalhar, ao longo de 2014, a “iniciação à vida cristã” como “urgência pastoral”. Como se aprende a se cristão? Como se ensina a ser cristãos? A quem compete fazer isso? Em qual fase da vida deve ser iniciado esse processo? Qual é o papel dos pais católicos? Da comunidade de fé? Dos ministros da Igreja? De cada um em particular?
Sobre tudo isso, há muito para se dizer. A ação pessoal de cada católico na missão de introduzir os irmãos no caminho da fé é importante; mas temos a consciência de que esta missão compete, por excelência, à comunidade eclesial, que acolhe, acompanha, ampara e estimula o caminho na fé dos seus membros.
Estaremos seguindo a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – “A Alegria do Evangelho”, do papa Francisco, as Diretrizes Gerais da CNBB, bem como o nosso 11° Plano de Pastoral Arquidiocesano. Que a graça de Deus nos acompanhe!
Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo
Fonte: Jornal o São Paulo/Arquidiocese de São Paulo
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Dia Mundial do Compositor
Compor é uma arte!
O Blog MCA (Ministério Cavaleiros do
Altíssimo) quer homenagear a todos os compositores, em especial, católicos.
Entre muitos ilustres, não podemos deixar de mencionar o precursor Pe. Zezinho
foi é e sempre será essencial na música católica.
A nossa eterna gratidão aos que dedicam
seu dom para Deus. Lembramos aqui: Pe. Jonas Abib, Walmir Alencar, Irmã Míria
T. Koling, Ziza Fernandes, Eugênio Jorge, Suely Façanha, Dalvimar Gallo,
Adriana, Pe. Fábio de Melo, Cantores de Deus, Flavinho...
Que Deus, em sua infinita bondade, suscite
nos corações dos nossos irmãos compositores cada vez mais músicas que
transformam, libertam, renovam e alegram a nossa alma.
Não temos nem ouro nem prata, o que
podemos oferecer são as nossas orações. Quem você se recorda que não está aqui
mencionado? São muitos... oremos pela vida de cada um, que a graça de Deus os
alcance.
Deus seja louvado!
Nova Efusão do Espírito Santo em sua vida
Oração pela efusão do Espírito Santo
Billy Frank Alexander/ RGBStcock |
E renova em mim a chama do Teu amor.
Enche-me de fé, Senhor,
E revela com Tua luz todos os meus pecados e traumas.
Liberta-me, Espírito Santo,
E faz de mim uma nova criatura.
Santifica o meu espírito e alma,
Renovando também todo meu ser, emoções,
Mente, ouvidos, olhos, lábios e atos.
Capacita-me a viver a Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo em toda sua profundidade.
E agora, Santo Espírito, Dá-me os Teus dons
Para que eu possa melhor servir o reino de Deus,
Amando, indistintamente, todos meus irmãos.
Mas, acima de tudo, derrama o Dom do louvor,
Para que, em tudo e por tudo,
Eu glorifique o Senhor Nosso Deus.
Em nome de Jesus.
Amém!
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Saia da superficialidade
Neste trecho, São Paulo inaugura uma nova expressão, a circuncisão do coração, que significa uma intervenção cirúrgica, um sinal para os judeus sobre a sua consagração. Aqui, São Paulo convida todos a fugirem de toda e qualquer superficialidade. Lendo essa Palavra, fiquei pensando em algumas coisas que tenho de fazer para conseguir fugir da superficialidade. Eu vou começar com aquilo que eu considero mais importante, sobre as coisas que Deus escreve no nosso coração.
O que foi escrito no seu coração enquanto você ia conhecendo o Senhor? O que essa voz tão forte, que fala no seu interior, tem feito com a sua vida, com o seu modo de viver? Todos correm o risco de viver na superficialidade cristã. São Paulo fala que o coração é o lugar da consagração a Deus, por isso eu pergunto como você lida com as coisas que estão no seu coração.
Além de pensar no que estava no meu coração, eu também me fiz algumas perguntas simples: "Será que sou capaz de reconhecer, na minha vida, o que é superficial?" Talvez você e eu possamos fazer essa experiência, perguntando às pessoas que amamos o que elas acham, para que elas nos ajudem a compreender melhor qual é a superficialidade que nós vivemos.
Também me perguntei se tenho conversado com Deus sobre minhas superficialidades e rezado pela conversão delas no meu coração. Temos de ouvir o que o Pai tem a dizer sobre nós e rezar para compreendermos como fazer para sair dessa superfície; e o silêncio é uma das formas que nos ajuda a meditar sobre nossa superficialidade, em meio a tanto barulho que cerca a nossa vida.
Eu sugiro que todos façam essas reflexões. Que todos se reservem por um momento e se deixem iluminar por Deus para verem se a verdadeira circuncisão, se a verdadeira pertença, já aconteceu em sua vida.São Paulo diz: “A circuncisão é útil quando você pratica a Lei; mas, se você a desobedece, é como se não estivesse circuncidado.” Praticar a Lei significa vivê-la, guardá-la no coração. E como fazer isso nesse mundo tão superficial, tão cheio de maldades e de pecados? Pela oração, pelo silêncio, na vida sacramental, com amizades verdadeiras.
Talvez, pela graça de Deus, neste momento, você consiga identificar as superficialidades da sua vida. Olhe-se e pergunte-se se o que você tem vivido não está sendo superficial, se você não está correndo o risco de perder o sentido da sua vida em coisas que não valem a pena, que têm pouco alicerce.
É um perigo vivermos uma vida superficial, com amizades e palavras superficiais, porque corremos o risco de perder o rumo, perder o sentido mais profundo do nosso coração, que é onde Deus nos vê, por isso precisamos ficar atentos.
Outro ponto que refleti, lendo a Palavra de hoje, é se tenho, perto de mim, pessoas que me ajudam a sair da superficialidade e se consigo distinguir as pessoas das quais tenho que me afastar por me fazerem viver na superficialidade.
Por último, propus-me um desafio: será que consigo listar sete coisas que são boas em mim que só eu sei e não tenho necessidade de contar para ninguém? Pois, nessa hora, nós corremos o risco de querer aparecer por conta das nossas qualidades, isso é uma fraqueza que nos tira da profundidade do coração.
Peço a Deus que as palavras de hoje possam nos fazer refletir sobre o que o leva à superficialidade, sobre as decisões que você irá tomar, sobre o seu ser e viver, para que você escolha o melhor caminho. Como é bom um cristão reconhecer sua superficialidade e decidir seguir em uma nova direção! De uma coisa tenho certeza: para quem é cristão, esse novo caminho passará pela Palavra de Deus, pelo jejum, pelo terço, pela Eucaristia e pela confissão. Se essas coisas não conduzirem seu caminho, aí, sim, sua vida será superficial.
Agradeço ao Senhor que me iluminou para trazer a você essa Palavra e por ela poder tocar o seu coração, para que você siga em frente. Deus o abençoe com Seu amor, não para você lutar contra a superficialidade, mas para achar um caminho para sair dela. Obrigado, Senhor! Obrigado, Virgem Maria, por sua intercessão. Dá-me a graça de um coração simples e fiel.
Ricardo SáMembro da Comunidade Canção Nova.
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
Mensagem do missionário Ricardo Sá, no programa "Sorrindo pra Vida", da TV Canção Nova, desta segunda-feira, dia 13 de janeiro de 2014
Fonte: www.cancaonova.com
O que foi escrito no seu coração enquanto você ia conhecendo o Senhor? O que essa voz tão forte, que fala no seu interior, tem feito com a sua vida, com o seu modo de viver? Todos correm o risco de viver na superficialidade cristã. São Paulo fala que o coração é o lugar da consagração a Deus, por isso eu pergunto como você lida com as coisas que estão no seu coração.
Além de pensar no que estava no meu coração, eu também me fiz algumas perguntas simples: "Será que sou capaz de reconhecer, na minha vida, o que é superficial?" Talvez você e eu possamos fazer essa experiência, perguntando às pessoas que amamos o que elas acham, para que elas nos ajudem a compreender melhor qual é a superficialidade que nós vivemos.
Também me perguntei se tenho conversado com Deus sobre minhas superficialidades e rezado pela conversão delas no meu coração. Temos de ouvir o que o Pai tem a dizer sobre nós e rezar para compreendermos como fazer para sair dessa superfície; e o silêncio é uma das formas que nos ajuda a meditar sobre nossa superficialidade, em meio a tanto barulho que cerca a nossa vida.
Eu sugiro que todos façam essas reflexões. Que todos se reservem por um momento e se deixem iluminar por Deus para verem se a verdadeira circuncisão, se a verdadeira pertença, já aconteceu em sua vida.São Paulo diz: “A circuncisão é útil quando você pratica a Lei; mas, se você a desobedece, é como se não estivesse circuncidado.” Praticar a Lei significa vivê-la, guardá-la no coração. E como fazer isso nesse mundo tão superficial, tão cheio de maldades e de pecados? Pela oração, pelo silêncio, na vida sacramental, com amizades verdadeiras.
Talvez, pela graça de Deus, neste momento, você consiga identificar as superficialidades da sua vida. Olhe-se e pergunte-se se o que você tem vivido não está sendo superficial, se você não está correndo o risco de perder o sentido da sua vida em coisas que não valem a pena, que têm pouco alicerce.
É um perigo vivermos uma vida superficial, com amizades e palavras superficiais, porque corremos o risco de perder o rumo, perder o sentido mais profundo do nosso coração, que é onde Deus nos vê, por isso precisamos ficar atentos.
Outro ponto que refleti, lendo a Palavra de hoje, é se tenho, perto de mim, pessoas que me ajudam a sair da superficialidade e se consigo distinguir as pessoas das quais tenho que me afastar por me fazerem viver na superficialidade.
Por último, propus-me um desafio: será que consigo listar sete coisas que são boas em mim que só eu sei e não tenho necessidade de contar para ninguém? Pois, nessa hora, nós corremos o risco de querer aparecer por conta das nossas qualidades, isso é uma fraqueza que nos tira da profundidade do coração.
Peço a Deus que as palavras de hoje possam nos fazer refletir sobre o que o leva à superficialidade, sobre as decisões que você irá tomar, sobre o seu ser e viver, para que você escolha o melhor caminho. Como é bom um cristão reconhecer sua superficialidade e decidir seguir em uma nova direção! De uma coisa tenho certeza: para quem é cristão, esse novo caminho passará pela Palavra de Deus, pelo jejum, pelo terço, pela Eucaristia e pela confissão. Se essas coisas não conduzirem seu caminho, aí, sim, sua vida será superficial.
Agradeço ao Senhor que me iluminou para trazer a você essa Palavra e por ela poder tocar o seu coração, para que você siga em frente. Deus o abençoe com Seu amor, não para você lutar contra a superficialidade, mas para achar um caminho para sair dela. Obrigado, Senhor! Obrigado, Virgem Maria, por sua intercessão. Dá-me a graça de um coração simples e fiel.
Ricardo SáMembro da Comunidade Canção Nova.
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
Mensagem do missionário Ricardo Sá, no programa "Sorrindo pra Vida", da TV Canção Nova, desta segunda-feira, dia 13 de janeiro de 2014
Fonte: www.cancaonova.com
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Vamos celebrar o amor
Existe dentro de nós um impulso, uma alegria,
uma força bem maior que nos arrasta para o Amor.
CD Celebramos o Amor - Amor e Adoração - Canção Nova
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
O amor cristão é concreto e generoso, não é como aquele das telenovelas
Na missa desta quinta-feira (09/01) na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco deixando-se guiar pelas palavras da Primeira Carta de João em que o Apóstolo insiste em repetir que: “Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e o amor d’Ele é perfeito em nós”, o Santo Padre afirmou que ou amor é altruísta e solícito, que arregaça as mangas e olha para os pobres e prefere mais dar do que receber ou, então, não é um amor cristão. Porque se Deus está connosco nós temos que estar com Deus:
“Nós em Deus e Deus em nós: esta é a vida cristã. Não permanecer no espírito do mundo, não permanecer na superficialidade, não permanecer na idolatria, não permanecer na vaidade. Não, não. Permanecer no Senhor. E Ele corresponde-nos: Ele permanece em nós. Mas, antes é Ele que permanece em nós.”
“Olhai que o amor de que nos fala João não é o amor das telenovelas! Não, é outra coisa. O amor cristão tem sempre uma qualidade: o concreto. O amor cristão é concreto. O próprio Jesus, quando fala do amor, fala-nos de coisas concretas: dar de comer aos esfomeados, visitar os doentes e tantas coisas concretas. O amor é concreto. A consistência cristã. E quando não existe esta consistência, pode-se viver um cristianismo de ilusões, porque não se percebe bem onde está o centro da mensagem de Jesus. Não chega este amor a ser concreto: é um amor de ilusões, como estas ilusões que tinham os discípulos quando, olhando Jesus, pensavam que fosse um fantasma.”
O amor cristão é concreto – insistiu o Papa Francisco na sua homilia e apontou dois critérios objetivos: amar com as obras e o dar deve ser mais importante do que o receber:“Primeiro critério: amar com as obras, não com as palavras. As palavras leva-as o vento! Hoje estão e amanhã já não estão. Segundo critério do concreto: no amor é mais importante dar do que receber. Aquele que ama dá... Dá coisas, dá vida, dá-se a Deus e aos outros. Ao contrário, quem não ama, quem é egoísta, sempre tenta receber, sempre tenta ter coisas, ter vantagens. Permanecer com o coração aberto, não como era aquele dos discípulos, que era fechado, que não percebiam nada: permanecer em Deus e Deus permanece em nós; permanecer no amor.”
“Nós em Deus e Deus em nós: esta é a vida cristã. Não permanecer no espírito do mundo, não permanecer na superficialidade, não permanecer na idolatria, não permanecer na vaidade. Não, não. Permanecer no Senhor. E Ele corresponde-nos: Ele permanece em nós. Mas, antes é Ele que permanece em nós.”
“Olhai que o amor de que nos fala João não é o amor das telenovelas! Não, é outra coisa. O amor cristão tem sempre uma qualidade: o concreto. O amor cristão é concreto. O próprio Jesus, quando fala do amor, fala-nos de coisas concretas: dar de comer aos esfomeados, visitar os doentes e tantas coisas concretas. O amor é concreto. A consistência cristã. E quando não existe esta consistência, pode-se viver um cristianismo de ilusões, porque não se percebe bem onde está o centro da mensagem de Jesus. Não chega este amor a ser concreto: é um amor de ilusões, como estas ilusões que tinham os discípulos quando, olhando Jesus, pensavam que fosse um fantasma.”
O amor cristão é concreto – insistiu o Papa Francisco na sua homilia e apontou dois critérios objetivos: amar com as obras e o dar deve ser mais importante do que o receber:“Primeiro critério: amar com as obras, não com as palavras. As palavras leva-as o vento! Hoje estão e amanhã já não estão. Segundo critério do concreto: no amor é mais importante dar do que receber. Aquele que ama dá... Dá coisas, dá vida, dá-se a Deus e aos outros. Ao contrário, quem não ama, quem é egoísta, sempre tenta receber, sempre tenta ter coisas, ter vantagens. Permanecer com o coração aberto, não como era aquele dos discípulos, que era fechado, que não percebiam nada: permanecer em Deus e Deus permanece em nós; permanecer no amor.”
Fonte: www.vatican.va
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Faça a oração de São Padre Pio
Peça a presença de Deus em sua vida, em sua família, em sua casa. Que Deus esteja contigo em todos os momentos!
Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença
para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para
não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
São Padre Pio, Rogai por nós!
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
A Palavra de Deus é cura
A Palavra de Deus, pregada na autoridade que ela tem, é fonte de cura e libertação para a nossa vida!
”Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: ‘Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”’ (Mt 4, 17).
Nós vamos acompanhar agora o Mestre Jesus na Sua missão no meio de nós. É o início da vida pública de Jesus, por isso o Evangelho começa nos dizendo que Ele deixou Nazaré, lugar onde foi criado; onde seus pais, Maria e José, deram a educação, a instrução e a formação que todo menino recebe. Naquele momento Jesus está adulto, e como adulto Ele vai iniciar plenamente a Sua missão, por isso Ele vai para Cafarnaum, às margens do mar da Galileia. Ali as pessoas andam para lá e para cá, em busca de trabalho, de sustento, de lazer.
Onde a vida acontece é em Cafarnaum. É no meio do povo, onde o povo está é que Jesus quer se fazer presente para anunciar para aquelas pessoas, correndo de um lado para outro, que existe uma única vida que salva e que liberta. É essa vida que Jesus veio anunciar!
O ministério de Jesus na Galileia é feito de três pontos principais. Na Galileia Jesus ensina nas Sinagogas, Ele prega o Evangelho do Reino de Deus, e cura as doenças e as enfermidades das pessoas. A missão de Jesus é esta: ensinar, pregar e curar.
Deixemos Jesus nos ensinar! A cada dia Ele nos ensina pela Sua Palavra, nos ensina pelo Seu Evangelho; quando nós aprendemos o que devemos fazer por meio da pregação. Quantas pregações? Curtas, longas? Aqui não importa! Mas importa que essa Palavra tem que ser pregada e anunciada. Quando esta Palavra é pregada e anunciada ela faz o Reino de Deus acontecer entre nós.
Nós temos que ser ouvintes da Palavra ensinada e da Palavra pregada. Mas aquele que uma vez aprende e bebe desta Palavra, ele também deve levar o que foi aprendido aos outros. Porque quando nós ensinamos e pregamos a Palavra de Deus, como consequência disso as curas de Deus acontecem no meio de nós.
Quantas vezes, você já ouviu esta Palavra e ela foi cura para você, o curou e o livrou dos espíritos que o atormentavam, ela foi cura da solidão que se apoderava do seu coração. A Palavra é cura para tantas incógnitas, medos, receios e temores que se apoderam de nós. A Palavra de Deus, pregada na autoridade que ela tem, é fonte de cura e libertação para a nossa vida!
Que o ministério de Jesus aconteça todos os dias da nossa vida por intermédio do ensino, da pregação e da cura que vêm da Palavra poderosa do nosso Deus.Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo, Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: www.cancaonova.com
”Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: ‘Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”’ (Mt 4, 17).
Nós vamos acompanhar agora o Mestre Jesus na Sua missão no meio de nós. É o início da vida pública de Jesus, por isso o Evangelho começa nos dizendo que Ele deixou Nazaré, lugar onde foi criado; onde seus pais, Maria e José, deram a educação, a instrução e a formação que todo menino recebe. Naquele momento Jesus está adulto, e como adulto Ele vai iniciar plenamente a Sua missão, por isso Ele vai para Cafarnaum, às margens do mar da Galileia. Ali as pessoas andam para lá e para cá, em busca de trabalho, de sustento, de lazer.
Onde a vida acontece é em Cafarnaum. É no meio do povo, onde o povo está é que Jesus quer se fazer presente para anunciar para aquelas pessoas, correndo de um lado para outro, que existe uma única vida que salva e que liberta. É essa vida que Jesus veio anunciar!
O ministério de Jesus na Galileia é feito de três pontos principais. Na Galileia Jesus ensina nas Sinagogas, Ele prega o Evangelho do Reino de Deus, e cura as doenças e as enfermidades das pessoas. A missão de Jesus é esta: ensinar, pregar e curar.
Deixemos Jesus nos ensinar! A cada dia Ele nos ensina pela Sua Palavra, nos ensina pelo Seu Evangelho; quando nós aprendemos o que devemos fazer por meio da pregação. Quantas pregações? Curtas, longas? Aqui não importa! Mas importa que essa Palavra tem que ser pregada e anunciada. Quando esta Palavra é pregada e anunciada ela faz o Reino de Deus acontecer entre nós.
Nós temos que ser ouvintes da Palavra ensinada e da Palavra pregada. Mas aquele que uma vez aprende e bebe desta Palavra, ele também deve levar o que foi aprendido aos outros. Porque quando nós ensinamos e pregamos a Palavra de Deus, como consequência disso as curas de Deus acontecem no meio de nós.
Quantas vezes, você já ouviu esta Palavra e ela foi cura para você, o curou e o livrou dos espíritos que o atormentavam, ela foi cura da solidão que se apoderava do seu coração. A Palavra é cura para tantas incógnitas, medos, receios e temores que se apoderam de nós. A Palavra de Deus, pregada na autoridade que ela tem, é fonte de cura e libertação para a nossa vida!
Que o ministério de Jesus aconteça todos os dias da nossa vida por intermédio do ensino, da pregação e da cura que vêm da Palavra poderosa do nosso Deus.Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo, Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: www.cancaonova.com
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Conheça a Oração do Papa Francisco à Sagrada Família
A oração à Sagrada Família composta pelo Papa Francisco e recitada no Angelus do último domingo de 2013. Aproveite a oportunidade para consagrar a sua família:
ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamos o esplendor do verdadeiro amor,a Vós, com confiança, nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias, experiência de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado depressa conheça consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
que o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar, em todos, a consciência
do carácter sagrado e inviolável da família,a sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.
ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA
Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamos o esplendor do verdadeiro amor,a Vós, com confiança, nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias, experiência de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado depressa conheça consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
que o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar, em todos, a consciência
do carácter sagrado e inviolável da família,a sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.
Fonte: www.vatican.va
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Juventude: "Quem tiver ouvidos, ouça!" (Mt 13, 8-9)
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, enviou carta aos párocos e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil, na qual recorda o Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil.
Dom Eduardo faz um apelo para que "todos os que apostam sua vida, seu ministério, sua consagração, seus sonhos na juventude: leiam, conheçam, estudem, divulguem e busquem aplicar as conclusões deste Encontro de Revitalização".
Confira abaixo o texto na íntegra:Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Quem tiver ouvidos, ouça!” (Mt 13, 8-9)
Um novo ano se descortina a nossa frente! Agradeçamos a Deus por mais este presente!Depois de um ano intenso de atentos olhares, bons sentimentos, fortes esperanças com relação aos jovens agora entramos em 2014 confiantes de que nossa Igreja do Brasil, além do muito que já realizou a favor deles, sente-se mais animada para abraçar com criatividade novas formas de incrementar a evangelização da juventude. Ainda sentindo ressoar em nossos ouvidos as palavras do nosso Papa Francisco, queremos fazer valer, para o mundo juvenil, a “cultura do encontro, da acolhida, da ternura, da solidariedade”. Os jovens se sentem tocados por esta provocação profética e estão abertos a operacionalizá-la! Nós, adultos acompanhantes da juventude, nos sentimos responsabilizados a proporcionar espaços e ocasiões para que este ideal se torne realidade; e que esta realidade, construída e vivida sob o exercício do protagonismo juvenil, perpasse nossas comunidades, tornando-as, cada vez mais, fonte de vida para todos.
No final de 2013, de 11 a 15 de dezembro, como encerramento do Ano da Juventude e abertura de um novo tempo, realizamos um significativo e histórico encontro nacional em vista da Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil. Foram quatro dias intensos, com palestras, reuniões de grupo, convivência e celebrações. Éramos mais de 350 pessoas representando 160 dioceses e diversas expressões juvenis ligadas às Pastorais da Juventude (67 pessoas), aos Movimentos Eclesiais (50 pessoas), às Novas Comunidades (40 pessoas), às Congregações Religiosas (38 pessoas). Lideranças adultas e jovens se debruçaram para celebrar os acontecimentos juvenis de 2013 e escutar a voz de Deus para os novos rumos aos quais Ele convida a nos voltarmos. O espírito de unidade e o desejo de acertar foram abençoados por Deus que nos concedeu sérias reflexões e crescimento no ardor pastoral.
O eixo pelo qual caminhamos no encontro foi o Documento 85, Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais, lançado em 2007 e que tem sido a base principal das atividades pastorais de todos aqueles e aquelas que acreditam na Igreja jovem e nos jovens de nossa Igreja e da sociedade. Mais especificamente, nos apoiamos nas 8 Linhas de Ação, apresentadas no terceiro capítulo do referido documento, e ali enriquecemos os grandes sonhos com as novidades que o Espírito Santo tem nos provocado nos últimos tempos.
E aqui faço um forte apelo a todos os que apostam sua vida, seu ministério, sua consagração, seus sonhos na juventude: leiam, conheçam, estudem, divulguem e busquem aplicar as conclusões a que chegamos, juntos, neste Encontro de Revitalização! A metodologia dos trabalhos do encontro nos conduziu a três grandes momentos decisivos à luz das 8 Linhas de Ação. Primeiramente, foram definidas, em espírito de comunhão, as PISTAS DE AÇÃO que valham para todas as expressões juvenis, Dioceses e Regionais do Brasil. Depois, a partir delas, tanto os Regionais da CNBB quanto os quatro grandes grupos (Novas Comunidades, Congregações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Pastorais da Juventude) se dedicaram em destacar suas prioridades para os próximos anos (conferir Anexos). Riqueza adquirida que não pode ser escondida, muito menos, perdida no encontro do mês passado!
A síntese dos trabalhos e o rico material utilizado durante todo o encontro, inclusive com vários eslaides que poderão servir para o trabalho pastoral local, encontram-se disponibilizados no site www.jovensconectados.org.br . Acessem e divulguem esta fonte que iluminará os seus trabalhos destes próximos anos. Infelizmente, nem todos os líderes adultos e juvenis pertencentes às Dioceses, Congregações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Pastorais da Juventude, Novas Comunidades, puderam participar. Seria uma pena se alguém que aceitou assumir com coragem e disponibilidade o trabalho de evangelização da juventude em nosso país não conhecesse nem se esforçasse em aplicar o que, juntos, sonhamos e elaboramos a favor dos jovens do Brasil! Vale a pena também iluminar-se pelo texto recém-publicado pela Seção Juventude do CELAM: “Civilização do Amor: Projeto e Missão”. Uma vez lançado na versão portuguesa durante o encontro de dezembro, pode ser adquirido pelo site das Edições CNBB.
Alegres por constatar tantas coisas bonitas que já vêm sendo realizadas em prol da juventude, ousamos dar mais alguns passos em conjunto. O reconhecimento do valor da diversidade de nossas expressões e a força da unidade, purificarão nossos projetos, fortalecerão nossos ideais, preencherão nossos sentimentos, provocarão ainda mais nossa vocação de discípulos missionários de Jesus Cristo. Ele nos chama, nos consagra, nos envia, caminha conosco e nos desafia, no interno de nossas organizações e na sociedade a qual somos enviados, a sermos, com os jovens, profetas da paz e promotores de vida em abundância.
Com estima e orações, desejo a todos e todas um FELIZ ANO NOVO de muitas boas colheitas! As bênçãos que Deus derramou em nosso chão brasileiro nos últimos anos a favor da juventude continuem encontrando corações abertos para o favorecimento da beleza e da força destas sagradas sementes! Sementes que vieram para dar frutos, pois “caíram em terra boa” e, por isso, devem render “cem, sessenta e trinta frutos por um. Quem tiver ouvidos, ouça!” (Mt 13, 8-9)
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdbPresidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB
Dom Eduardo faz um apelo para que "todos os que apostam sua vida, seu ministério, sua consagração, seus sonhos na juventude: leiam, conheçam, estudem, divulguem e busquem aplicar as conclusões deste Encontro de Revitalização".
Confira abaixo o texto na íntegra:Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Quem tiver ouvidos, ouça!” (Mt 13, 8-9)
Um novo ano se descortina a nossa frente! Agradeçamos a Deus por mais este presente!Depois de um ano intenso de atentos olhares, bons sentimentos, fortes esperanças com relação aos jovens agora entramos em 2014 confiantes de que nossa Igreja do Brasil, além do muito que já realizou a favor deles, sente-se mais animada para abraçar com criatividade novas formas de incrementar a evangelização da juventude. Ainda sentindo ressoar em nossos ouvidos as palavras do nosso Papa Francisco, queremos fazer valer, para o mundo juvenil, a “cultura do encontro, da acolhida, da ternura, da solidariedade”. Os jovens se sentem tocados por esta provocação profética e estão abertos a operacionalizá-la! Nós, adultos acompanhantes da juventude, nos sentimos responsabilizados a proporcionar espaços e ocasiões para que este ideal se torne realidade; e que esta realidade, construída e vivida sob o exercício do protagonismo juvenil, perpasse nossas comunidades, tornando-as, cada vez mais, fonte de vida para todos.
No final de 2013, de 11 a 15 de dezembro, como encerramento do Ano da Juventude e abertura de um novo tempo, realizamos um significativo e histórico encontro nacional em vista da Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil. Foram quatro dias intensos, com palestras, reuniões de grupo, convivência e celebrações. Éramos mais de 350 pessoas representando 160 dioceses e diversas expressões juvenis ligadas às Pastorais da Juventude (67 pessoas), aos Movimentos Eclesiais (50 pessoas), às Novas Comunidades (40 pessoas), às Congregações Religiosas (38 pessoas). Lideranças adultas e jovens se debruçaram para celebrar os acontecimentos juvenis de 2013 e escutar a voz de Deus para os novos rumos aos quais Ele convida a nos voltarmos. O espírito de unidade e o desejo de acertar foram abençoados por Deus que nos concedeu sérias reflexões e crescimento no ardor pastoral.
O eixo pelo qual caminhamos no encontro foi o Documento 85, Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais, lançado em 2007 e que tem sido a base principal das atividades pastorais de todos aqueles e aquelas que acreditam na Igreja jovem e nos jovens de nossa Igreja e da sociedade. Mais especificamente, nos apoiamos nas 8 Linhas de Ação, apresentadas no terceiro capítulo do referido documento, e ali enriquecemos os grandes sonhos com as novidades que o Espírito Santo tem nos provocado nos últimos tempos.
E aqui faço um forte apelo a todos os que apostam sua vida, seu ministério, sua consagração, seus sonhos na juventude: leiam, conheçam, estudem, divulguem e busquem aplicar as conclusões a que chegamos, juntos, neste Encontro de Revitalização! A metodologia dos trabalhos do encontro nos conduziu a três grandes momentos decisivos à luz das 8 Linhas de Ação. Primeiramente, foram definidas, em espírito de comunhão, as PISTAS DE AÇÃO que valham para todas as expressões juvenis, Dioceses e Regionais do Brasil. Depois, a partir delas, tanto os Regionais da CNBB quanto os quatro grandes grupos (Novas Comunidades, Congregações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Pastorais da Juventude) se dedicaram em destacar suas prioridades para os próximos anos (conferir Anexos). Riqueza adquirida que não pode ser escondida, muito menos, perdida no encontro do mês passado!
A síntese dos trabalhos e o rico material utilizado durante todo o encontro, inclusive com vários eslaides que poderão servir para o trabalho pastoral local, encontram-se disponibilizados no site www.jovensconectados.org.br . Acessem e divulguem esta fonte que iluminará os seus trabalhos destes próximos anos. Infelizmente, nem todos os líderes adultos e juvenis pertencentes às Dioceses, Congregações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Pastorais da Juventude, Novas Comunidades, puderam participar. Seria uma pena se alguém que aceitou assumir com coragem e disponibilidade o trabalho de evangelização da juventude em nosso país não conhecesse nem se esforçasse em aplicar o que, juntos, sonhamos e elaboramos a favor dos jovens do Brasil! Vale a pena também iluminar-se pelo texto recém-publicado pela Seção Juventude do CELAM: “Civilização do Amor: Projeto e Missão”. Uma vez lançado na versão portuguesa durante o encontro de dezembro, pode ser adquirido pelo site das Edições CNBB.
Alegres por constatar tantas coisas bonitas que já vêm sendo realizadas em prol da juventude, ousamos dar mais alguns passos em conjunto. O reconhecimento do valor da diversidade de nossas expressões e a força da unidade, purificarão nossos projetos, fortalecerão nossos ideais, preencherão nossos sentimentos, provocarão ainda mais nossa vocação de discípulos missionários de Jesus Cristo. Ele nos chama, nos consagra, nos envia, caminha conosco e nos desafia, no interno de nossas organizações e na sociedade a qual somos enviados, a sermos, com os jovens, profetas da paz e promotores de vida em abundância.
Com estima e orações, desejo a todos e todas um FELIZ ANO NOVO de muitas boas colheitas! As bênçãos que Deus derramou em nosso chão brasileiro nos últimos anos a favor da juventude continuem encontrando corações abertos para o favorecimento da beleza e da força destas sagradas sementes! Sementes que vieram para dar frutos, pois “caíram em terra boa” e, por isso, devem render “cem, sessenta e trinta frutos por um. Quem tiver ouvidos, ouça!” (Mt 13, 8-9)
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdbPresidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB
Fonte: CNBB
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Eis que eu renovo todas as coisas
“Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5b).
Ano novo, vida nova, novos sonhos, novos projetos. Por que novo? Por que, de um dia para o outro, gritamos “Feliz Ano Novo”? Por que há queima de fogos, confraternizações, ceias e tantas outras coisas?
As comemorações vêm do desejo de vivermos de uma maneira nova, com o coração e a alma abertos às novidades do Espírito Santo, que faz novas todas as coisas. Não dá para arrastarmos os fardos do ano que passou e vivermos tudo do mesmo jeitinho cansado e apático.
Com Deus podemos começar sempre tudo de novo, de uma maneira nova; por isso, deixemo-nos guiar por Ele a todo momento. Vem, Espírito Santo, e renova a nossa vida!
Jesus, eu confio em Vós!
Autor: Luzia Santiago
Fonte: www.cancaonova.com
Ano novo, vida nova, novos sonhos, novos projetos. Por que novo? Por que, de um dia para o outro, gritamos “Feliz Ano Novo”? Por que há queima de fogos, confraternizações, ceias e tantas outras coisas?
As comemorações vêm do desejo de vivermos de uma maneira nova, com o coração e a alma abertos às novidades do Espírito Santo, que faz novas todas as coisas. Não dá para arrastarmos os fardos do ano que passou e vivermos tudo do mesmo jeitinho cansado e apático.
Com Deus podemos começar sempre tudo de novo, de uma maneira nova; por isso, deixemo-nos guiar por Ele a todo momento. Vem, Espírito Santo, e renova a nossa vida!
Jesus, eu confio em Vós!
Autor: Luzia Santiago
Fonte: www.cancaonova.com
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