“Nós em Deus e Deus em nós: esta é a vida cristã. Não permanecer no espírito do mundo, não permanecer na superficialidade, não permanecer na idolatria, não permanecer na vaidade. Não, não. Permanecer no Senhor. E Ele corresponde-nos: Ele permanece em nós. Mas, antes é Ele que permanece em nós.”
“Olhai que o amor de que nos fala João não é o amor das telenovelas! Não, é outra coisa. O amor cristão tem sempre uma qualidade: o concreto. O amor cristão é concreto. O próprio Jesus, quando fala do amor, fala-nos de coisas concretas: dar de comer aos esfomeados, visitar os doentes e tantas coisas concretas. O amor é concreto. A consistência cristã. E quando não existe esta consistência, pode-se viver um cristianismo de ilusões, porque não se percebe bem onde está o centro da mensagem de Jesus. Não chega este amor a ser concreto: é um amor de ilusões, como estas ilusões que tinham os discípulos quando, olhando Jesus, pensavam que fosse um fantasma.”
O amor cristão é concreto – insistiu o Papa Francisco na sua homilia e apontou dois critérios objetivos: amar com as obras e o dar deve ser mais importante do que o receber:“Primeiro critério: amar com as obras, não com as palavras. As palavras leva-as o vento! Hoje estão e amanhã já não estão. Segundo critério do concreto: no amor é mais importante dar do que receber. Aquele que ama dá... Dá coisas, dá vida, dá-se a Deus e aos outros. Ao contrário, quem não ama, quem é egoísta, sempre tenta receber, sempre tenta ter coisas, ter vantagens. Permanecer com o coração aberto, não como era aquele dos discípulos, que era fechado, que não percebiam nada: permanecer em Deus e Deus permanece em nós; permanecer no amor.”
Fonte: www.vatican.va