quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Novo tempo


Um ano que se vai e outro que nasce para nós
 
Cheio de surpresas e encantos, momentos que vamos viver, sonhos que vamos realizar, objetivos que vamos alcançar.
Só dependerá de nós seguirmos com fé e otimismo para que coisas novas aconteçam.
Renasce a esperança de novos céus e nova terra.


Uma nova etapa de nossas vidas. Uma nova chance! 
Poderemos alcançar a vitória e para que isso aconteça é necessário estar atento as oportunidades e não desperdiçá-las.

Um novo ano se inicia. Muitas luzes se acenderão em nossos caminhos, dependerá de nós mantê-las acessas ou deixá-las apagar com o tempo.

Peça a luz do Espírito Santo para que sua mente, sua vida, sejam renovados em Deus.
Assim diz a música do querido Flavinho: “Novo, tudo novo, renovado, o Espírito de Deus me renovou. Tudo Novo, renovado, segurança eu encontrei no meu Senhor...não temerei se então vacilar, o sustento das minhas asas Deus dará”.

Cristo nos anuncia a Boa Nova...
“O Espírito do Senhor está sobre mim;
porque Ele me ungiu para evangelizar todos os pobres;
curar aos de coração ferido;
enviou-me para proclamar a remissão aos presos,
e aos cegos a recuperação da vista,
para restituir a liberdade aos oprimidos
e para proclamar um ano de graça do Senhor”. (Lc 4, 18-19)

Feliz e Santo Ano Novo para você e toda sua família!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um menino nasceu para nós


“O encontro com Deus só se produz na humildade. É preciso que me entendas bem: trata-se da humildade de Deus, antes de tudo, porque como dizia São Francisco de Assis, Deus é humildade e ele sempre se abaixa quando quer falar conosco” (Enzo Bianchi)

Deus todo poderoso e onipotente se apresenta em sua total fragilidade.
Tudo começou lá naquela noite antiga do Oriente, naquela noite na gruta de Belém.
Uma criança frágil, sem vontade própria, sem defesa, assim Deus vem à humanidade, num local humilde, simples, sem luxo algum e com extrema dificuldade...
O Natal nos mostra a grandiosa humildade de Deus, que não vem nos obrigar a amá-lo e a reconhece-lo como um dominador. Um Deus que se torna criança!
Deus abre mão de sua onipotência e deixa-se buscar pelos pequenos da face da terra, deixa-se tornar pequeno para estar perto da humanidade.
Natal, tempo do novo, de alegria, de renascimento. Um menino nasceu para todos os povos. Ele trás consigo um coração puro, cheio de vida, cheio de amor e deseja que este tempo de profunda grandeza inflame a todos os corações. 

Uma singela mensagem de Feliz Natal e Santo Ano Novo para você e toda a sua família!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cuidado com a TIBIEZA

COMO PALHA que o vento arrebata. Sem peso e sem frutos

Por Francisco Fernández-Carvajal, sacerdote 
 
As faltas isoladas não nos precipitam necessariamente na tibieza. Esta doença da alma “caracteriza-se por não se tomarem a sério, de um modo mais ou menos consciente, os pecados veniais; é um estado sem ardor por parte da vontade. Não é tibieza sentir-se e achar-se em estado de aridez, de desconsolo e de repugnância de sentimentos em relação ao religioso e ao divino, porque, apesar de todos esses estados, pode subsistir o zelo da vontade, o querer sincero.
Também não é tibieza o incorrer com frequência em pecados veniais, contanto que haja um arrependimento sério e se lute contra eles.
Tibieza é o estado de uma falta de ardor consciente e querida, uma espécie de negligência duradoura ou de vida de piedade a meias, baseada em certas idéias errôneas: que não se deve ser minucioso, que Deus é grande demais para ser tão exigente em pequenas coisas, que há outros que fazem o mesmo que nós, e desculpas semelhantes”.
Este desleixo manifesta-se no descuido habitual das pequenas coisas, na falta de contrição pelos erros pessoais, na ausência de metas concretas para um relacionamento mais íntimo com o Senhor. Vive-se sem verdadeiros objetivos de vida interior que atraiam e entusiasmem. “Vai-se andando”. Deixou-se de lutar por progredir interiormente, ou trava-se uma luta fictícia e ineficaz. Abandona-se a mortificação, e “com o corpo pesado e saturado de mantimentos, a alma está muito mal preparada para voar”.
O estado de tibieza assemelha-se a uma ladeira que descemos, distanciando-nos cada vez mais de Deus. Quase insensivelmente, nasce uma certa preocupação de não nos excedermos, de permanecer dentro de certos limites, suficientes para não cair no pecado mortal, mas insuficientes para evitar o desleixo e o pecado venial.
 A alma justifica essa atitude de pouca luta e de falta de exigência pessoal com argumentos de naturalidade, de eficácia, de trabalho, de saúde, etc., que a fazem ser indulgente com os seus pequenos afetos desordenados, com os apegos a pessoas ou coisas, com comodismos que chegam a apresentar-se como uma necessidade subjetiva. As forças interiores vão-se debilitando cada vez mais.
Quando há tibieza, falta um verdadeiro culto interior a Deus na Santa Missa e as comunhões costumam estar rodeadas de uma grande frieza por falta de amor e de preparação. A oração costuma ser vaga, difusa, dispersa; não há um verdadeiro trato pessoal com o Senhor.
O exame de consciência – que é uma questão de sensibilidade – fica abandonado, quer porque se omite, quer porque se faz de modo rotineiro, sem fruto. Nessa triste situação, o tíbio perde o desejo de aproximar-se profundamente de Deus (pois julga que isso é quase impossível): “Dói-me ver o perigo de tibieza em que te encontras – lê-se em Caminho – quando não te vejo caminhar seriamente para a perfeição dentro do teu estado”.
Em resumo: “És tíbio se fazes preguiçosamente e de má vontade as coisas que se referem ao Senhor; se procuras com cálculo ou «manha» o modo de diminuir os teus deveres; se só pensas em ti e na tua comodidade; se as tuas conversas são ociosas e vãs; se não aborreces o pecado venial; se ages por motivos humanos”.
Lutemos por não cair nunca nesta doença da alma e estejamos alerta para perceber os primeiros sintomas. Recorramos com prontidão a Santa Maria, pois Ela aumenta sempre a nossa esperança e nos traz a alegria do nascimento de Jesus: Alegra-te e regozija-te, filha de Jerusalém, olha o teu Rei que vem; não temas, Sião, a tua salvação está próxima. Nossa Senhora, quando recorremos a Ela, leva-nos ao seu Filho.