“O encontro com
Deus só se produz na humildade. É preciso que me entendas bem: trata-se da
humildade de Deus, antes de tudo, porque como dizia São Francisco de Assis,
Deus é humildade e ele sempre se abaixa quando quer falar conosco” (Enzo
Bianchi)
Deus todo poderoso e onipotente se apresenta em sua total
fragilidade.
Tudo começou lá naquela noite antiga do Oriente, naquela
noite na gruta de Belém.
Uma criança frágil, sem vontade própria, sem defesa, assim
Deus vem à humanidade, num local humilde, simples, sem luxo algum e com extrema
dificuldade...
O Natal nos mostra a grandiosa humildade de Deus, que não vem
nos obrigar a amá-lo e a reconhece-lo como um dominador. Um Deus que se torna
criança!
Deus abre mão de sua onipotência e deixa-se buscar pelos
pequenos da face da terra, deixa-se tornar pequeno para estar perto da
humanidade.
Natal, tempo do novo, de alegria, de renascimento. Um menino
nasceu para todos os povos. Ele trás consigo um coração puro, cheio de vida,
cheio de amor e deseja que este tempo de profunda grandeza inflame a todos os
corações.