quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Brasil recebe visita de Dom Vincenzo Paglia

Salvador e São Paulo são as cidades que o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, visitará no Brasil na próxima semana.
O primeiro evento público será na segunda-feira, dia 4 de novembro, com o Arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger. Nesta ocasião, Dom Paglia entregará uma contribuição econômica para o Centro de acolhimento para crianças em dificuldade “Nova Semente”.
Sobre este gesto, que se insere numa tradição iniciada pelo Cardeal Lopez Trujillo (emérito do Pontifício Conselho para a Família) de apoiar projetos em prol de famílias e crianças em situação de risco, o Programa Brasileiro entrevistou Dom Paglia:
"É um modo muito concreto para sublinhar novamente a necessidade de familiaridade, de família que essas crianças têm. Não basta uma simples ajuda material, mas se deve recriar para elas um ambiente familiar, porque somente no calor de uma família se pode resolver na raiz aquele anseio de vida, de vitalidade, de afeto que cada um tem. Nesse sentido, é um pequeno gesto que através do Pontifício Conselho, e portanto do Papa, nós fazemos a essas crianças".
De Salvador, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família irá a São Paulo, onde, entre outros eventos, encontrará os agentes da Pastoral familiar da Arquidiocese, guiada pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer.
Na terça-feira, às 20h, Dom Paglia falará sobre “Família, sujeito de uma nova evangelização do amor”.
A visita se encerra na sexta-feira, 8 de novembro.

Fonte: www.news.va

Papa é indicado ao prêmio de comunicador do ano

Arquivo news.va
O Instituto Europeu Terceiro Milênio atribuiu ao Papa Francisco o prêmio "Comunicação simples", indicando no Pontífice o comunicador do ano. Há dez anos, em Roma, o Instituto presta consultoria e formação justamente no campo da comunicação. A ideia do prêmio partiu do diretor do Instituto, Andrea Pizzicaroli. Entrevistado pela Rádio Vaticano (RV), eis o que disse:

Andrea Pizzicaroli:- "Dez anos atrás fundei o Instituto Europeu 'Terceiro Milênio' com o objetivo de fazer formação e consultoria em comunicação. Aconteceu que foi eleito este Papa e ninguém imaginava que pudesse ser uma figura tão expressiva e tão comunicativa. Nós mesmos ficamos positivamente surpresos com isso. Daí, de nossa parte, com muita humildade, a ideia de atribuir-lhe o prêmio 'Comunicação simples'."
RV: Quais elementos foram levados em consideração para indicá-lo como comunicador do ano?
Andrea Pizzicaroli:- "Estamos falando de 'comunicação simples': aquilo que procuramos fazer trabalhando muito em simplificar os conceitos que são complexos a fim de torná-los acessíveis."
RV: Podemos dizer que a comunicação simples não é necessariamente feita de poucos elementos...
Andrea Pizzicaroli:- "A comunicação simples é aquela é clara e que busca chegar o quanto possível a mais pessoas transmitindo uma mensagem autêntica, justamente como se sente no coração. O segredo é a sinceridade: quando alguém é sincero consigo mesmo e com os outros a comunicação flui de modo coerente; ninguém pode colocar em discussão aquilo que é dito com sinceridade porque se tem a profunda convicção do que expressa. Se se tem convicção, então se comunica de modo simples e as pessoas entendem isso."
RV: Podemos pensar na autenticidade e sinceridade nas palavras do Papa, sempre presentes em seu falar comum. O "boa-tarde", a saudação, o despedir-se: também isso se insere numa comunicação simples?
Andrea Pizzicaroli:- "Sim. Este Papa conseguiu de modo surpreendente e, sobretudo, novo, inovador, chegar diretamente às pessoas. O Papa Francisco habitualmente cumprimenta as pessoas em pé de igualdade, de modo direto como se fosse um amigo, um parente, uma pessoa querida como efetivamente ele é. Portanto, esse tipo de comunicação revolucionou tudo porque é um Papa 'acessível'."
RV: Há quem defenda que este aspecto, essa comunicação simples, de certo modo, diminui a sacralidade da função. Quem adota uma comunicação simples, com as características ressaltadas, diminui autoridade ao que diz?
Andrea Pizzicaroli:- "Absolutamente não. A mensagem que a comunicação seja acessível às pessoas, que tenha esse caráter de proximidade, não tolhe a sua 'nobreza', pelo contrário, a torna ainda mais fascinante, mais bonita e verdadeira e também, a meu ver, mais importante."
RV: No último final de semana, com sua conta Twitter "@Pontifex", o Papa alcançou a marca de 10 milhões de seguidores. O que isso significa para um comunicador; a possibilidade de uma comunicação simples também para essas plataformas digitais? Como profissional da comunicação, qual sua opinião a esse respeito?
Andrea Pizzicaroli:- "Vejo como uma faca de dois gumes: é fascinante, mas não fico entusiasmado com essa comunicação por demais ligada à Internet. O grande risco que corremos é que a comunicação seja por demais sintética; porém, é certamente eficaz."

Fonte: news.va 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cavaleiros do Altíssimo com o Apostolado e MEJ

O Ministério Cavaleiros do Altíssimo participou do 8º Encontro Nacional do Apostolado da Oração, último dia 26 de outubro, no auditório em Edições Loyola, localizada na zona sul de São Paulo, SP.

O encontro foi um sucesso. Marcaram presença membros e líderes do Apostolado e do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), de São Paulo capital e interior, e também de outros estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.

Começamos logo às sete da manhã animando o povo que aos poucos vinha chegando e lotaram o auditório. No início o pessoal estava ainda meio acanhado, mas não precisou de muito tempo para que começassem a cantar e louvar conosco.

Foram momentos únicos junto com o povo que estava de coração inflamado do amor que só o Coração de Cristo pode dar. Isto foi o que pudemos presenciar: pessoas cheias do Senhor, sedentas por aprender e conhecer mais sobre o Sagrado Coração.

Pe. Otmar Jacob Schwengber, Secretário Nacional do AO e MEJ foi muito solícito com o nosso ministério, nos deixou livres para ouvir o Espírito Santo e cantar, durante todos os momentos, em especial, na Adoração ao Santíssimo Sacramento.


Para encerrar o evento, animamos a Santa Missa presidida por Pe. Otmar e concelebrada por Pe. Roque Schneider, Pe. Edilson José Pereira (Coordenador Espiritual do AO na diocese de Três Lagoas (MS)) e Diácono Rubens Dantas (Diocese de São José dos Campos).

Homilias de Francisco viram livro

“Homilias da manhã” é o título da nova publicação da Livraria Editora Vaticana (LEV).

O volume publica as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco durante as Missas celebradas todas as manhãs às 7h na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, no período de 22 de março a 6 de julho. Há ainda o acréscimo das três homilias na residência do Sumaré, no Rio de Janeiro, durante a viagem apostólica ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude.

O livro – que apresenta os textos publicados todos os dias pelo jornal L’Osservatore Romano – faz parte da coletânea “As palavras do Papa Francisco”, que compreende outras quatro obras.

A introdução foi escrita pelo teólogo Inos Biffi, que destaca a originalidade do estilo de Francisco, com a sua linguagem “fácil”, mas ao mesmo tempo “vivaz”, rica de metáforas.

Biffi define essas homilias como “um precioso Diretório de vida espiritual”, em que o Papa deixa transparecer uma reflexão interior perspicaz a partir de situações humanas habituais, familiares – a partir de “uma convivência lúcida com os problemas, as reações e os sentimentos das comunidades e das pessoas em geral”.

As homilias tratam de inúmeros temas que dizem respeito à vida cristã, como o perdão, a salvação oferecida por Cristo, a rejeição ao carreirismo e a hipocrisia ao mistério de Cristo.

“A obra, portanto, constitui um convite à reflexão, oferecendo ao leitor uma multiplicidade de ensinamentos, de conselhos e de orientações ascéticas”, lê-se no comunicado da LEV em que anuncia a publicação das “Homilias da manhã”.

Fonte: Rádio Vaticana

Uma Igreja que não anuncia Jesus é uma Igreja morta

Uma expressão forte que o Papa Francisco usou na manhã de quarta-feira, 23 de Outubro, durante a audiência geral, para afirmar um conceito que lhe está particularmente a peito: «A Igreja não é uma loja» nem «uma agência humanitária», nem «uma Ong». Ela, mais simplesmente, «tem a tarefa de anunciar Cristo e o seu Evangelho a todos».

É esta  a Igreja, repetiu, e «não se anuncia a si mesma – se é pequena, grande, forte ou débil» mas «anuncia Jesus». E tem um modelo a seguir: Maria, a «jovem judia que esperava com todo o coração a redenção do seu povo». Maria levou consigo Jesus, quando ainda estava no seu ventre, «a visita que fez a Isabel». Não lhe  levou só uma ajuda material, levou-lhe muito mais: «a caridade de Jesus, o amor de Jesus».

«E qual é o amor – o Papa interrogou os fiéis – que levamos aos outros?». É «o amor de Jesus, que reparte, perdoa e acompanha» ou é um amor «baptizado», come fazemos com o vinho «que parece água»?

E prosseguindo  de modo improvisado entrelaçou um diálogo com os fiéis: «Como são – perguntou – as relações nas nossas paróquias, nas nossas comunidades? Tratamo-nos como irmãos e irmãs? Ou julgamo-nos, falamos mal uns dos outros, cuidamos cada um dos próprios “interesses”, ou cuidamos uns dos outros?». Estas «são perguntas de caridade», concluiu.

Fonte: L’Osservatore Romano

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Você doaria uma moto Harley Davidson?

Marten Ataalla/ Stock.XCHNG
O Papa Francisco doou uma moto Harley Davidson que recebeu de presente alguns meses atrás à Caritas Roma para que seja destinado à casa de acolhida Don Luigi di Lietro.

A casa de acolhida que receberá a moto fica no centro de Roma e acolhe e atende diariamente no seu refeitório mais de mil necessitados.

A moto da marca americana foi um presente oferecido ao Papa pelo 110º aniversário da Harley Davidson. Além disso, de 13 a 16 de junho deste ano se reuniram em Roma 35 mil motociclistas sob o lema “Deus viaja de Harley pelas ruas da Cidade Eterna”. Nessa ocasião o Papa os abençoou e os saudou de maneira especial no Ângelus dominical.

Fonte: ACI Digital


Não podemos ser cristãos de meio caminho

"Não podemos ser cristãos de meio caminho – o Papa na missa desta quinta-feira apelou aos cristãos para tomarem a sério a sua fé"

Todos os batizados são chamados a caminhar no caminho da santificação, não podemos ser cristãos pela metade. Esta a ideia principal do Papa Francisco na missa desta manhã na Casa de Santa Marta. Há um antes e um depois disse o Papa Francisco tomando como base a Carta de S. Paulo aos Romanos. Com Jesus somos recriados, refeitos:

“Fomos refeitos em Cristo! Aquilo que fez Cristo em nós é uma recriação: o sangue de Jesus recriou-nos. É uma segunda criação! Se antes toda a nossa vida, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos hábitos estavam no caminho do pecado, da iniquidade, depois desta recriação devemos fazer o esforço de caminhar pelo caminho da justiça, da santificação. Utilizai esta palavra: a santidade. Todos nós fomos batizados: naquele momento, os nossos pais – nós eramos crianças – em nosso nome fizeram um ato de fé: Creio em Jesus Cristo, que nos perdoou os pecados. Creio em Jesus Cristo.”

“Viver como cristão” – prosseguiu o Papa – significa assumir um estilo de vida que vive nesta recriação de Jesus e fieis ao nosso batismo. E não é mais possível dizer que se acredita em Jesus “mas vive-se como se quer! Isso não pode ser”, afirmou o Santo Padre.

Viver no caminho da santificação com as nossas imperfeições, debilidades e pecados assumindo o desafio do perdão e da reconciliação para – como afirmou o Papa Francisco – não sermos “cristãos de meio caminho”.

“Sem esta consciência do antes e do depois, de que nos fala Paulo, o nosso cristianismo não serve para ninguém! E mais: segue no caminho da hipocrisia. Digo que sou cristão mas vivo como pagão! Ás vezes dizemos ‘cristãos de meio caminho’, que não tomam isto seriamente. Somos santos, justificados, santificados pelo sangue de Cristo: tomar esta santificação e seguir com ela em frente!”

Fonte: news.va

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

‘Geração Y’, o futuro da Igreja

Sava Marinkovic/ Stock/XCHNG
A paixão do Beato João Paulo II pelos jovens era nítida, e foi refletida em sua iniciativa de criar a Jornada Mundial da Juventude. Uma das frases que marcou o seu pontificado diz, justamente, sobre isso: “A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja”.

Também o Papa Bento XVI, em sua viagem ao Brasil em 2007, disse que os jovens não são o futuro da Igreja, mas sim o presente. Mas o grande questionamento é: “Qual o rosto jovem que podemos ver na Igreja hoje?”.

Nos últimos dez anos, 35 milhões de adolescentes deixaram a infância para trás e passaram a integrar o maior contingente de jovens que o Brasil já teve (IBGE 2011), o que contribuiu para a revolução das mídias sociais no nosso país.

Essa geração tem sede de um futuro promissor e, por isso, busca uma vida profissional estável e, principalmente, um espaço na sociedade, pois este é o desejo deles: serem ouvidos e respeitados.

Claro que tudo isso não vem por acaso. Em meio a tantos desejos, também surgem os questionamentos que podem intimidar os despreparados com as perguntas que não se satisfazem com simples respostas.

Aprenderam, ainda muito novos, que poderiam mudar o mundo. Por conta disso, acreditaram e se preparam para tal. E não é por acaso também que o Beato João Paulo II, durante um encontro com jovens na Praça de São Pedro, reproduziu a frase de Santa Catarina: “Jovens, se vocês forem o que devem ser, incendiarão o mundo!”

Eles são conhecidos popularmente como “Geração Y”, nasceram em um cenário sem a repressão política e economicamente estável, convivendo com a tecnologia desde muito cedo, o que gerou uma grande facilidade de adaptação.
Diariamente, em nossas paróquias e comunidades, convivemos a todo instante com esses jovens, mas será que estamos preparados para acolhê-los?
Há quem os acuse de mimados, egoístas, superficiais, mas, ao contrário do que nos parece, quando devidamente entendidos, esses jovens são fortes aliados na transformação. Por isso, trazem consigo características como:
  • Facilidade em trabalhar em equipe;
  • Convívio pacífico com a diversidade;
  • Praticidade na solução de problemas;
  • Criatividade;
  • Ousadia;
  • Originalidade.
Com certeza, eles serão responsáveis pelas próximas descobertas que facilitarão, ainda mais, nossas vidas. Em outras palavras, são sinais da modernidade, por isso, se sua paróquia não possui um site ou um canal de comunicação eficaz e interativo, como as redes sociais, essa é a hora de investir nos jovens e atribuir-lhes responsabilidades que condizem com sua personalidade.

Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), a Geração Y busca a realização desde cedo. E no estudo realizado com cerca de 200 jovens, 99% deles responderam que só participam de atividades que os realizam e seriam capazes de dizer ‘não’ a empregos que remuneram bem, porém, não trazem sentido a suas vidas.

Ou seja, eles são movidos por suas paixões. E quando bem direcionados, assim como ensina o YouCat, “uma paixão por servir ao bem ou a um hábito positivo, são atitudes interiores que podem se transformar em virtudes”.

Se formos analisar, algumas características de Jesus se identificam, até hoje, com o jovem da Geração Y (ousadia, verdade, senso de urgência em mudar o mundo, adaptação à realidade que está inserido, entre outras coisas).

Não podemos nos esquecer de que a vida pública do Senhor ocorreu durante Sua juventude e com todo vigor; assim, Ele marcou a história da humanidade. O jovem de hoje almeja fazer a sua parte, mas assim como temos um forte propósito, um exemplo a oferecer na Igreja Católica, o mundo moderno oferece inúmeros outros em uma linguagem mais adequada às suas realidades.


Por isso, entender os jovens desta geração e ir ao seu encontro é trazer para a nossa Igreja a renovação, a alegria e o dinamismo de que a evangelização tanto precisa.

Autor: Gustavo Souza
Fonte: Redação Canção Nova

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dia Nacional da Juventude será dia 20 de outubro

O Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo convida todos a participar do Dia Nacional da Juventude - DNJ, dia 20/10, domingo, das 13h30 às 17h. A programação será iniciada no Páteo do Collegio. Haverá apresentações artísticas e reflexões feitas a partir do tema do DNJ; peregrinação à Catedral da Sé e Celebração Eucarística presidida cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano.
O DNJ deste tem como tema: “Juventude e Missão” e o lema: “Jovem: levante-se, seja fermento!”.

A proposta do DNJ dará continuidade às temáticas da JMJ Rio 2013, do “Ano da Fé” e da Campanha da Fraternidade deste ano, chamando a atenção para a formação de discípulos-missionários de Jesus Cristo em meio à juventude.
Em carta enviada aos Párocos, Vigários e Administradores Paroquiais, dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo e referencial para o Setor Juventude, pede a colaboração de todos na divulgação e que motivem os jovens a participar. Também diz que é importante que os coordenadores de grupos de jovens e catequistas de crisma reflitam com os jovens o tema do DNJ.

Sendo atividade permanente do Setor Juventude da CNBB, o DNJ é um momento forte de celebração, de sentido de pertença dos jovens à Igreja e de sua visibilidade na sociedade. Em todo o Brasil, inúmeras manifestações serão promovidas através do Dia Nacional da Juventude.
Mais informações poderão ser obtidas no site do Setor Juventude de São Paulo ou no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, pelo fone: 11 - 3660-3700.
Fonte: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Festa de Santa Margarida Maria Alacoque

Arquivo Loyola
Ela recebeu a missão de propagar a Devoção do Coração de Jesus ao mundo.

Hoje, 16 de outubro, a Igreja Católica celebra a festa de Santa Margarida Maria Alacoque, que nasceu em Verosvres, na França, em 1647. Ela foi uma monja da Ordem da Visitação, Congregação religiosa das irmãs Visitandinas, localizada na cidade de Paray-le-Monial, onde Deus revelou ao mundo seu imenso amor aos homens.

O próprio Jesus, em uma de suas aparições a Santa Margarida Maria, diz por que a escolheu: "Eu te escolhi como um abismo de indignidade e de ignorância para o cumprimento desse grande desígnio, a fim de que tudo seja feito por Mim".

Santa Margarida Maria viveu uma infância sofrida; desde pequena tinha horror ao pecado e, sem saber ao certo o que dizia, fez voto de castidade: "Meu Deus, eu vos consagro a minha pureza, e vos faço voto de perpétua castidade". De acordo com sua Autobiografia*, ela disse essas palavras uma vez na santa missa, que ouvia ordinariamente com os joelhos nus sobre o chão, por mais frio que fizesse.

Existia em seu coração uma vontade grande de imitar em tudo as irmãs que se dedicavam à vida religiosa; considerava-as santas e pensava que também haveria de o ser, se fosse como elas. "Senti tão grande desejo de santidade que não suspirava por outra coisa."

Enfrentou perseguições, mas, em 20 de junho de 1671, conseguiu entrar para o convento de Paray-le-Monial. Em 25 de agosto do mesmo ano, começou o postulantado, o tempo de preparação à vida religiosa. Em 6 de novembro de 1672, professou os votos, tornando-se consagrada.

Leia mais sobre as revelações e extraordinárias visões da Santa.

Conheça a oração de Consagração composta por Santa Margarida. Clique aqui.

* Referências:
Autobiografia, de Santa Margarida Maria Alacoque, São Paulo, Loyola, 1985.
Descobrir o Sagrado Coração com Margarida Maria em Paray-le-Monial, Paris, J. C. Krikorian, 1998.
Na Escola do Coração de Jesus com João Paulo II, Pe. Gérard Dufour, São Paulo, Loyola, 2000.

Texto: Vanessa Fonseca
Foto: Arquivo Loyola

Fonte: www.apostoladodaoracao.com.br 

Não se pode seguir Jesus “pela metade”

Pam Roth/ Stock.XCHNG
Santo Padre lembrou a necessidade de manter o coração vigilante contra os perigos do mal

Em Missa presidida, na manhã do dia 11, na Casa Santa Marta, Papa Francisco nos alertou sobre a necessidade de vigiarmos para nos defendermos do demônio. O Santo Padre enfatizou que não se pode seguir a vitória de Jesus contra o mal “pela metade”, reiterando que não se deve confundir ou relativizar a verdade na luta contra o demônio.

Refletindo sobre o Evangelho do dia, o Papa destacou que sempre há a tentação de querer desmerecer a figura de Jesus como se fosse no máximo um “curandeiro”, que não deve ser levado tão a sério. Este é um comportamento que chegou aos dias de hoje, segundo disse o Papa.

“Há alguns padres que quando lêem este trecho do Evangelho, este e outros, dizem: ‘Mas, Jesus curou uma pessoa de doença psíquica’. Não lêem isto aqui, né? É verdade que naquele tempo se podia confundir uma epilepsia com a possessão do demônio; mas também é verdade que havia o demônio! E nós não temos o direito de tornar as coisas tão simples, como dizer: ‘Todos estes não estavam possuídos; eram doentes mentais’. Não, a presença do demônio está na primeira página da Bíblia e a Bíblia termina também com a presença do demônio, com a vitória de Deus sobre o demônio”.

O Papa observou então que o Senhor dá alguns critérios para discernir a presença do mal e para seguir no caminho cristão quando há tentações. Um dos critérios é não seguir a vitória de Jesus sobre o mal somente “pela metade”. O outro é a necessidade de vigiar contra o mal.

“Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo: primeiro critério. Segundo critério: quem não está com Jesus, está contra Jesus. Não há comportamentos pela metade. Terceiro critério: a vigilância sobre o nosso coração, porque o demônio é astuto. Nunca é expulso para sempre. Somente no último dia o será”.

Fonte: http://papa.cancaonova.com/nao-se-pode-seguir-jesus-pela-metade-destaca-papa-em-missa

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Oração que o Papa consagrou o mundo ao Coração de Maria

Papa Francisco repetiu o gesto realizado por João Paulo II em 13 de maio de 1982. O Ato de Consagração do mundo à Virgem Maria aconteceu no último domingo, 13. Diante de Nossa Senhora de Fátima, o Santo Padre confiou à Maria a humanidade.
Faça você também esta belíssima oração:
Bem-aventurada Maria Virgem de Fátima,
com renovada gratidão pela tua presença materna
unimos a nossa voz àquela de todas as gerações
que te chamam bem-aventurada.
Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia
sobre a humanidade, afligida pelo mal e ferida pelo pecado,
para curá-la e para salvá-la.
Acolhe com benevolência de Mãe
O ato de consagração que hoje fazemos
com confiança, diante desta tua imagemtão querida a nós.
Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.
Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar
e recebemos o afago consolador do teu sorriso.
Protege a nossa vida entre os teus braços:
abençoa e reforça todo desejo de bem;
reaviva e alimenta a fé;
ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade;
guia todos nós no caminho da santidade.
Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção
Pelos pequenos e pelos pobres,
pelos excluídos e os sofredores,
pelos pecadores e os dispersos de coração:
reúne todos sob tua proteção
e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor nosso Jesus.
Amém.

“Eu canto porque creio! Eu canto a minha fé!”

Arquivo Canção Nova
O Senhor acredita no seu ministério! Não importa se as pessoas não acreditam mais em você! O parâmetro para servir a Deus não é o fato de tocar muito bem ou muito mal, mas é escolha d’Ele. Você não pode se considerar uma pessoa como outra qualquer. Eu não sou melhor do que ninguém, mas tenho uma missão específica. Isso me faz ser separado da multidão, que não tem a mesma missão do que eu.

Hoje é muito mais exigente cantar bem e tocar bem. Precisamos nos especializar naquilo que somos melhores: Ser de Deus. Precisamos gastar horas e horas debruçados em uma matéria-prima, que é fundamental para a nossa missão: gastar tempo e aprofundar-se na vida com Deus. 

É preciso que você compreenda a gravidade e a seriedade do ministério que Deus lhe deu. Não fique só na beleza do seu ministério. Claro que ele é lindo, é maravilhoso, mas não é só isso. É preciso falar para você até de suas vestimentas. Não dá para você servir o sagrado e, ao mesmo tempo, seguir a moda do momento, que vai contra a moral cristã.

Queridos irmãos que compõem e interpretam, deem preferência a músicas que tragam conteúdo de formação. Alimento sólido que deixa a alma alimentada para um tempo que não está fácil e, que, desculpe-me: vai ficar muito pior.

Autor: Luiz Carvalho, fundador da Comunidade Recado.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Programação da Festa da Padroeira

Confira a programação do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na festa da padroeira do Brasil

MISSAS NO SANTUÁRIO DIA 12 DE OUTUBRO DE 2013

05H00: Missa (transmitida pela TV Aparecida)
07h00: Missa das crianças (transmitida pela TV Aparecida)
09h00: Missa Solene (transmitida pela TV Aparecida)
12h15: Missa após foguetório (duração de no máximo uma hora)
18h00: Missa (durante a procissão solene)
21h00: Missa (transmitida pela TV Aparecida)

OUTRAS ATIVIDADES NO SANTUÁRIO

VIGÍLIA MARIANA: De 00h00 a 04h30
A cada hora, um grupo estará coordenando a oração.
CONSAGRAÇÃO SOLENE
Das 13h30 às 14h00 Consagração transmitida pela TV.
TRANSMISSÃO DE ROMA
Das 14h00 às 17h00 a TV Aparecida estará transmitindo diretamente de Roma e de diversos Santuários Marianos do mundo.
PROCISSÃO SOLENE
Logo após a transmissão de Roma, faremos a Procissão Solene pelas ruas da cidade de Aparecida.
SHOW EM LOUVOR A PADROEIRA
Logo após o encerramento da procissão, teremos o Show pirotécnico e o grande Show em homenagem à Padroeira do Brasil.
Fonte: www.a12.com 

Aparecida terá mensagem ao vivo do papa

A comemoração do dia de Nossa Senhora Aparecida, amanhã, contará com uma mensagem ao vivo do papa Francisco. A fala será exibida para os romeiros em quatro telões instalados no Santuário Nacional, em Aparecida (180 km de São Paulo).

O sumo pontífice fará seu pronunciamento durante um terço que será rezado simultaneamente em dez templos que celebram a Virgem Maria em todo o mundo.

"O papa vai dar uma palavra ao vivo. A gente se sente [um só] corpo ao ver outra pessoa, em outra cidade, rezar a mesma oração que eu rezo. Isso mostra a universalidade da igreja", diz dom Darci José Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida.

Na cidade paulista, a oração será transmitida das 14h às 17h. Os fiéis brasileiros vão se revezar na ave-maria com os devotos de Nossa Senhora de Luján, na Argentina, país natal de Francisco.

Além do terço via satélite, a programação para o feriado terá duas novidades. A missa solene, que tradicionalmente começava às 10h, será iniciada às 9h. Também haverá celebrações às 5h, às 7h, às 12h15, às 18h e um novo horário, às 21h.

A expectativa da igreja é que o Santuário de Aparecida receba 150 mil pessoas amanhã, o mesmo público registrado no ano passado.

DIÓGENES CAMPANHADE SÃO PAULOFonte: Folha on line

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cântico das Criaturas

Também conhecido como Cântico do Irmão Sol. 
Francisco teria composto a maior parte do cântico no fim de 1224, enquanto se recuperava de uma doença em San Damiano, uma pequena cabana construída para ele por Clara de Assis e outras mulheres pertencentes à sua ordem. De acordo com a tradição, ela teria sido cantada pela primeira vez por São Francisco e pelos irmãos Angelo e Leo, dois de seus companheiros originais, no leito de morte de Francisco, com o verso final que louva a "Irmã Morte" tendo sido acrescentado apenas alguns minutos anteriormente.

Um lindo Cântico que pode nos ajudar a rezar e louvar a Deus por todas as maravilhas que nos proporciona em todos os momentos, pela criação divina, por toda graça e bênção pelo dom da vida.

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
teus são o louvor, a glória e a honra e toda bênção.
A ti somente, Altíssimo, são devidos
e homem algum é digno de te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente meu senhor o irmão sol
que, com luz, ilumina o dia e a nós.
E ele é belo e radiante com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, carrega significação.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã luz e as estrelas,
no céu as formaste claras e preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento
e pelo ar e nublado e sereno e todo o tempo
pelo qual dás sustento às tuas criaturas.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água
que é muito útil e humilde e preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo
pelo qual iluminas a noite e ele é belo e jucundo e robusto e forte.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa mãe terra
que nos sustenta e governa e produz diversos frutos
com coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor, por aqueles
que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que sustentam a paz porque por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa morte corporal
da qual nenhum homem vivente pode escapar.
Infelizes aqueles que morrem em pecado mortal;
bem-aventurados aqueles
que se encontram em tua santíssima vontade
porque a morte segunda não lhes fará mal.

Louvai e bendizei a meu Senhor
e agradecei e servi-o com grande humildade.
São Francisco de Assis


Fonte: Wikipedia

Principais frases de Francisco de Assis


SassettaÊxtase de São Francisco, 1437-44.
Coleção particular, 
Florença.
Confira o Top 10 com frases de São Francisco de Assis. Hoje, dia 04 de outubro, comemora-se o dia do dele, que foi frade do século XIII e fundou a ordem dos franciscanos, após renunciar a toda riqueza, com apenas 24 anos, para adotar um estilo de vida humilde.

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”
São Francisco de Assis

“O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por quê? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.” São Francisco de Assis

“Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras.”
São Francisco de Assis

“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado...
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.”
São Francisco de Assis

“A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor.”
São Francisco de Assis

"Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem... Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida."
São Francisco de Assis

“Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz.”
São Francisco de Assis

“Para pregar a Paz, primeiro você deve ter a Paz dentro de você"
São Francisco de Assis


São Francisco de Assis, rogai por nós!

Fonte: www.pensador.uol.com 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A história do milagre que convenceu Igreja a canonizar João Paulo 2º


Floribeth foi diagnosticada com um aneurisma em 2011; médicos lhe deram apenas um mês de vida
AFP

DA BBC BRASIL

O médico revisou, repetidamente, os exames clínicos da paciente, que estava em estado terminal. Ele foi ao laboratório do hospital verificar se o teste estava certo, voltou ao seu consultório e releu o histórico do caso de novo.

Espantosamente, tudo conferia. O aneurisma cerebral que afetava Floribeth Mora Díaz-- e que lhe dava, até então, apenas um mês de vida-- havia desaparecido.
A costa-riquenha que, semanas antes, padecia em uma maca e mal conseguia se mover agora olhava para ele sorridente. Ela dizia que se tratava de um milagre que ela havia pedido ao papa João Paulo 2º.

"O médico dizia que era inexplicável, porque não havia sequer uma marca na minha cabeça (ou) nas artérias indicando que ali tinha ocorrido um aneurisma", diz Floribeth. O médico, Carlos Vargas, não acreditou no milagre, mas não conseguiu explicar a ausência do aneurisma, após exames na Costa Rica e na Itália.



O caso foi decisivo para que a Igreja Católica decidisse canonizar Karol Wojtyla. Nesta segunda-feira, o papa Francisco anunciou que a cerimônia de canonização ocorrerá em 27 de abril de 2014, e no mesmo ato será canonizado também o papa João 23.
Até antes do episódio envolvendo Floribeth, apenas um milagre era atribuído a João Paulo 2º --o que era insuficiente para que ele pudesse ser considerado um santo, de acordo com as regras adotadas pelo Vaticano.

UM MÊS DE VIDA
A história do suposto milagre teria começado em abril de 2011, quando Floribeth foi diagnosticada com o aneurisma no lado esquerdo do cérebro, clinicamente impossível de ser eliminado.

Para Floribeth, uma dona de casa que estudava direito, a notícia foi devastadora. "Foi horrível, horroroso ver o sofrimento da minha família, dos meus filhos; e eu sofria porque não ia mais vê-los", relembra. "Tinha medo da morte, (mas) sempre tive fé em Deus."
A saúde de Floribeth se deteriorou rapidamente. Ela sofria dores de cabeça e começou a ter dificuldades em falar e em usar a mão esquerda. Ela diz que, ao mesmo tempo, considerava João Paulo 2º "um homem especial" e "santo". Rogou a ele por sua saúde.

Em 1º de maio do mesmo ano, viu na TV uma cerimônia em que o antigo papa era declarado beato da Igreja Católica. E diz que, na mesma noite, escutou uma voz pedindo que ela "se erguesse e não tivesse medo".

"Não me ergui de uma vez, mas comecei a sentir paz, minha agonia sumiu", conta. "O processo de cura do meu corpo ocorreu paulatinamente."
Meses depois, em novembro, foi a uma consulta de rotina no hospital que a atendia. Ela diz que se sentia curada, mas queria a confirmação médica.

Quando seu médico veio com a boa notícia, ela decidiu contar a ele o que havia vivenciado. Também escreveu seu caso na página oficial de Wojtyla na internet e, semanas depois, recebeu um telefonema do departamento do Vaticano que cuida da santificação do papa.

NOVA 'RESPONSABILIDADE'
O processo para certificar a "cura milagrosa" durou vários meses, em que Floribeth foi submetida a novos exames médicos, também na Itália. O caso ganhou repercussão recentemente na Costa Rica, onde Floribeth foi apresentada à imprensa pelo arcebispo de San José, Hugo Barrantes.

A vida de Floribeth e de sua família mudou depois disso. Ela pretende voltar a estudar, mas por enquanto dedica boa parte de seu tempo a divulgar sua história e a receber visitas em sua casa. O telefone de seu marido, Edwin Arce, não para de tocar com pedidos de entrevistas que ela nunca nega. É parte de sua nova responsabilidade, afirma.

"Digo a eles (jornalistas) que não vejam a mulher, (...) vejam o milagre, porque é algo que pode acontecer com qualquer um", argumenta. Em abril do ano que vem, quando ocorrer a cerimônia de santificação, Floribeth será encarregada de levar ao altar as relíquias do papa polonês.

Além de Floribeth, a freira e enfermeira francesa Marie Simon Pierre diz ter sido curada milagrosamente do mal de Parkinson por influencia de João Paulo 2º.

Fonte: Folha de São Paulo

O Papa emérito responde também

Bento XVI, Joseph Ratzinger – resposta ao matemático Professor Doutor Odifreddi, através das páginas de “La Repubblica”, diário italiano, dia 23 deste, com data de 30 de agosto de 2013.
Bento&Francisco
Sr. Prof. Odifreddi,
Quero agradecer-lhe por haver procurado até ao pormenor confrontar-se com meu livro e, assim, com a minha fé. Em parte, era isto mesmo que eu pretendia no meu discurso à Cúria Romana por ocasião do Natal de 2009. Devo também agradecer-lhe o modo leal com que tratou meu texto, procurando, om sinceridade, fazer-lhe justiça.
Meu juízo, porém, a respeito do seu livro é, antes, contrastante. Li algumas partes com prazer e proveito. Em outras partes, no entanto, me espantei com certa agressividade e precipitação nos argumentos (…).
Várias vezes, seus argumentos me fizeram notar que a teologia seria uma ciência ficção. Sendo assim, eu admiro que, apesar disto, tenha considerando meu livro digno de ser discutido tão pormenorizadamente. Permita-me propor, a respeito do mérito destas questões, quatro pontos:
1. É correto afirmar que “ciência” no sentido mais estrito do termo, é somente a matemática, embora tenha percebido que também merecem ser tidas como tal a aritmética e a geometria. Em todas as matérias específicas a cientificidade tem a sua própria forma, segundo a particularidade do seu objeto. O essencial é que seja aplicado um método verificável, o arbítrio seja excluído e se garanta a racionalidade nas diversas modalidades respectivas.
2. O Sr. Deveria, pelo menos, pelo menos, reconhecer que, no âmbito histórico e no do pensamento filosófico, a teologia tem produzido resultados duradouros.
3. Uma função importante da teologia é a de manter a religião ligada à razão e a razão à religião. Ambas funções são de essencial importância para a humanidade. No meu diálogo com Habermas mostrei que existem patologias da religião e – não menos perigosas – patologias da razão. Ambas necessitam uma da outra, e mantê-las conexas é um importante papel da teologia.
4 Faz-se “ciência fantástica” também no âmbito de muitas ciências. O que o Sr. expõe sobre as teorias a respeito do começo e do fim do mundo em Heisemberg, Schrödinger e outros, eu chamaria como “ciência ficção” no bom sentido: são visões e antecipações para chegar a um verdadeiro conhecimento. Mas são, também, apenas imaginações com as quais procuramos nos aproximar da realidade. Existe, de resto “ciência fantástica” em grande estilo mesmo no interior da teoria da evolução. O “gens egoísta” de Richard Dawkins é um exemplo clássico desta “ciência fantástica”. Cito: O surgimento dos vertebrados quadrúpedes (…) tem, em sua origem, o fato que um peixe primitivo ‘escolheu’ andar e explorar a terra. Mas, na terra firme, era incapaz de deslocar-se a não ser saltando desajeitadamente e criando, assim, uma modificação de comportamento, pressão seletiva, graças à qual se teriam desenvolvido os membros robustos dos quadrúpedes. Entre os descendentes deste audaz explorador, deste Magalhães da evolução, alguns podem correr a velocidades superiores a 70 quilômetros por hora” (citado segundo a edição italiana de “Il caso e la necessità”, Milano 2001, pagg. 117 e sgg.).
Em toda a temática discutida até agora tem havido um diálogo sério, pelo que eu – como já insisti – agradeço. As coisas ficam diferentes no capítulo sobre o sacerdócio e a moral católica, e ainda mais nos capítulos sobre Jesus. No que se refere ao que o Sr. diz a respeito do abuso moral de menores por parte de sacerdotes, posso – como o Sr. sabe – tocar no assunto apenas com profunda tristeza. Nunca procurei mascarar esta realidade. Que o poder do mal penetre até este ponto no mundo interior da fé é, para nós, um sofrimento que, de uma parte, devemos suportar, e, de outra, devemos, ao mesmo tempo, fazer tudo o que for possível, para que coisas assim não se repitam. Nem é motio de conforto saber que, segundo as pesquisas sociológicas, o percentual de padres réus deste crime não é mais elevado, no presente, do que em outras categorias profissionais semelhantes. Em todo caso, não se deve apresentar ostensivamente estes desvios como se tratasse de algo sórdido específico do catolicismo.
Se não é lícito calar sobre os males na Igreja, não se deve, contudo, calar sobre a grande trilha luminosa de bondade e pureza, que a fé cristã tem traçado ao longo dos séculos. É preciso recordar as grandes figuras que a fé tem gerado – de Bento de Núrsia e sua irmã, Escolástica, a Francisco e Clara de Assis, Teresa de Ávila e João da Cruz e aos grandes santos da caridade, coo Francisco de Paulo e Camilo de Lélis até Teresa de Calcutá, bem como outras grandes e nobres figuras na cidade de Turim no século dezenove. É também verdade que a fé impulsiona muitas pessoas ao amor desinteressado, ao serviço em favor dos demais, à sinceridade e à justiça.
O que o Sr diz sobre a figura de Jesus não é digno de seu nível científico. Se o Sr. põe em questão como se, a respeito de Jesus, nada se soubesse e d’Ele, como figura histórica, nada fosse confiável, então somente posso convidá-lo decisivamente a tornar-se um pouco mais competente do ponto de vista histórico.
Recomendo-lhe, assim, sobretudo os quatro volumes que Martin Hengel – exegeta da faculdade protestante de Tübingen – publicou com Maria Schwemer: é um exemplo excelente de precisão e amplíssima informação histórica. Diante disto. O que o Sr. diz de Jesus é um modo de falar incorreto e que não deveria ser repetido. Que, no campo exegético, se tenham escrito muitas coisas de pouca seriedade, é, porém, um fato incontestável. O Seminário americano sobre Jesus, que o Sr. cita nas páginas 150 ss., apenas confirma, somente uma vez, o que Albert Schweitzer tinha observado a respeito da Pesquisa sobre a vida de Jesus, isto é, que o assim dito “Jesus histórico” é, comumente, um reflexo das ideias dos autores. Estas formas mal sucedidas do trabalho histórico, não comprometem no entanto, a importância da pesquisa histórica séria, que nos tem levado a conhecimentos verdadeiros e seguros sobre o anúncio e a figura de Jesus.
(…) Além disto devo rejeitar com força sua afirmação (p. 126), segundo a qual eu teria apresentado a exegese histórico-crítica como um instrumento do Anticristo. Tratando do relato das tentações de Jesus, apenas retomei a tese de Soloviev, segundo a qual a exegese histórico-crítica pode ser usada também pelo Anticristo – o que é um fato incontestável. Porém, ao mesmo tempo, sempre – e em particular nas premissas do primeiro volume do meu livro sobre Jesus de Nazaré – esclareci com clareza que a exegese histórico-crítica é necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas reclama uma verdadeira historicidade e, portanto, deve apresentar a realidade histórica das suas afirmações também de modo científico. Assim sendo, não é correto que o Sr. afirme que eu só estaria interessado em meta-história: pelo contrário, todos os meus esforços têm o objetivo de demonstrar que o Jesus descrito nos Evangelhos é também o real Jesus histórico. Que se trata de histórica realmente acontecida.
Com o 19º capítulo do seu livro, voltamos aos aspectos positivos de seu diálogo com o meu pensamento (…). Se bem que sua interpretação de Jo 1,1 esteja muito distante “Natureza”, resta uma pergunta: que coisa seria a Natureza? Em nenhum lugar o Sr. a define e, então, ela parece uma divindade irracional, que nada explica. Gostaria, portanto, de fazer notar que, na sua religião da matemática, três temas fundamentais da existência humana permanecem não considerados: a liberdade, o amor e o mal. Admiro-me que o Sr., com um aceno, elimine a liberdade, que, contudo, tem sido o valor mais importante da época moderna. O amor no seu livro, não comparece e também não há nenhuma informação sobre o mal. Seja oque for que a neurobiologia diga ou não diga sobre a liberdade, no drama real de nossa história, a liberdade é presente como realidade determinante, e deve ser levada em consideração. Mas sua religião matemática não dá nenhuma informação sobre o mal. Uma religião que descura estas questões essenciais permanece vazia.
Professor, minha crítica a seu livro é, em parte, dura. Mas faz parte do diálogo a franqueza. Somente assim pode crescer o conhecimento. O Sr. foi muito franco e, assim, aceitará que eu também o seja. Em toda caso, porém, valorizo muito positivamente o fato de que o Sr. ao confrontar-se como minha “Introdução ao Cristianismo”, tenha procurado um diálogo tão aberto com a fé que anima a Igreja Católica, e que, apesar de todos os contrastes, nos pontos centrais, não faltem de todo convergências.
Com saudações cordiais votos de bom trabalho.

Missa não é evento social, mas presença de Deus

Em homilia nesta quinta-feira, Francisco dedicou-se à memória da salvação
Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa em homilia: Missa não é evento social, mas presença de DeusA Santa Missa não é um evento social, mas a presença do Senhor. Esse foi o ponto destacado pelo Papa Francisco na Missa celebrada nesta quinta-feira, 3, na Casa Santa Marta. O Santo Padre afirmou que não se pode transformar a memória da salvação em uma recordação, em um “evento habitual”.
O Sumo Pontífice presidiu a Celebração Eucarística na presença do Conselho de Cardeais, que está reunido com ele no Vaticano, desde terça-feira, 1º. Ele inspirou-se em um trecho do Livro de Neemias, da Primeira Leitura do dia, para centrar sua homilia na questão da memória.
O Santo Padre observou que o Povo de Deus tinha a memória da Lei, mas era uma memória distante. Naqueles dias, em vez disso, a memória se fez próxima e esse mesmo povo se emocionou porque tinha tido a experiência da proximidade da salvação.
“E isso é importante não somente nos grandes momentos históricos, mas nos momentos da nossa vida: todos temos a memória da salvação, todos. (…) E quando a memória não está próxima, quando não temos esta experiência de proximidade da memória, esta entra em um processo de transformação, e a memória se transforma uma simples recordação”.
E destacou que quando esta memória da salvação se faz próxima, ela aquece o coração e dá alegria. Esse encontro com a memória é um evento de salvação, segundo Francisco, é um encontro com o amor de Deus. E quando Deus se aproxima, sempre há festa, salientou o Pontífice.
O Santo Padre também lembrou que, muitas vezes, os cristãos têm medo da festa; a vida os acaba levando a afastarem-se desta proximidade, mantendo somente uma lembrança da salvação, e não a memória viva.
“É triste, mas a Missa, muitas vezes, se transforma em um evento social e não ficamos próximos à memória da Igreja, que é a presença do Senhor diante de nós. (…) Peçamos ao Senhor a graça de ter sempre a Sua memória próxima a nós, uma memória próxima e não domesticada pelo hábito, por tantas coisas, e distante como uma simples recordação”.

Papa diz "que toda a Igreja seja franciscana"

O Papa Francisco deseja, em nome de toda a Igreja Católica, “uma adesão sempre maior à espiritualidade do pobrezinho de Assis, ícone de Cristo Senhor e generoso testemunho evangélico continuamente amparado por um sincero amor fraterno”.

É o que afirma o Pontífice em uma mensagem enviada ao quinto ‘Festival Franciscano’, recém-inaugurado na cidade de Rimini, norte da Itália.
No texto, o Papa se diz “próximo desta iniciativa que leva o carisma franciscano às praças e em meio ao povo”. Francisco também pede que rezem por ele e por seu ministério.

O Festival, que se encerra domingo, 29, é dedicado ao tema do Caminho, ocasião para recordar a passagem de São Francisco pela região da Romagna, há 800 anos, e também para falar da “viagem como uma metáfora da condição existencial dos homens e mulheres de hoje”

Fonte: www.news.va

Festa da Padroeira: números e organização que surpreende


A partir desta quinta-feira (03), o Brasil se prepara para celebrar a Festa da sua Padroeira. Milhares de peregrinos estarão em sintonia com o Santuário Nacional, com o início da Novena em honra a Nossa Senhora Aparecida.
Os números que fazem a Novena e Festa da Padroeira 2013 surpreendem. Para que esta grande festa de devoção aconteça, todos os 1.600 colaboradores são envolvidos e o Santuário Nacional conta ainda com a colaboração de centenas de voluntários – somente para as coreografias são 400 pessoas.
49 comissões, divididas entre Missionários Redentoristas, voluntários e colaboradores do Santuário, trabalham há meses para organizar a infraestrutura necessária para acolher todos os devotos e fazer da peregrinação um forte momento de oração.
As equipes se dividem no acolhimento ao romeiro, na organização do espaço, nas coreografias encenadas durante a Novena, entre outros.
No dia 12 de outubro são esperados 150 mil devotos na Basílica de Aparecida.
Para se preparar para a novena, os colaboradores de 50 setores do Santuário receberam a visita da Imagem de Nossa Senhora, que também é levada a 48 escolas de cidades da região.
Segurança – Pensando em melhor acolher os devotos e garantir segurança e tranquilidade àqueles que buscam este momento de reflexão, uma equipe especializada monitora toda a área do Santuário Nacional.
A equipe ainda conta com um moderno sistema de 150 câmeras, com potencial para monitorar toda a área interna e externa da Basílica.
Velas acesas – Em um final de semana de grande movimento são retiradas, em média, 10 toneladas de cera derretida. A limpeza da cera que fica na Capela das Velas ocorre todas as segundas, terças e quartas-feiras. 
Imprensa – Cerca de 600 profissionais de comunicação são credenciados para realizarem a cobertura da Novena e Festa da Padroeira.
Estacionamento – A Basílica de Aparecida possui um dos maiores estacionamentos da América Latina, acolhendo 3 mil carros de passeio e 2 mil ônibus.
O espaço possui bolsões de estacionamento exclusivos para motocicletas. Com capacidade para quase 602 motos 526 bicicletas, os bolsões estão localizados nas entradas do Santuário, sendo um próximo a Rodovia Presente Dutra e outro no Portão da Avenida Itaguassu.
O Santuário coloca à disposição do devoto uma grande estrutura, com fraldário, ambulatório médico, mais de mil sanitários e também uma sala exclusiva para os motoristas.
Fonte: www.a12.com