O programa “PHN”, transmitido pela TV Canção Nova, teve a participação da coordenadora projeto “Mundo Novo sem Drogas”, Patrícia Magalhães, um exemplo de superação por ter conseguido se livrar das drogas.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
A profecia do silêncio
Precisamos do silêncio também do ponto de vista espiritual. Não se trata simplesmente de abster-se de falar ou da ausência de ruídos, mas sim do silêncio interior, aquela dimensão que nos restitui a nós mesmos, nos coloca no plano do ser, diante do essencial.
A opinião é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado no jornal Avvenire, dos bispos italianos, 29-08-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.
A opinião é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado no jornal Avvenire, dos bispos italianos, 29-08-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.
terça-feira, 22 de abril de 2014
A música litúrgica como Serviço e Oração
“A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene. Ela será mais santa quanto mais intimamente estiver unida à ação litúrgica...” (Cf. Sacrosanctum Concilium, 112)
Essa verdade da Igreja trazida pela Constituição sobre a Sagrada Liturgia se explica quando a música for um serviço que possibilite um grande encontro das pessoas com as Pessoas Divinas, entendendo que, na Liturgia, está a maior ação externa que se presta à Trindade Santa.
Essa verdade da Igreja trazida pela Constituição sobre a Sagrada Liturgia se explica quando a música for um serviço que possibilite um grande encontro das pessoas com as Pessoas Divinas, entendendo que, na Liturgia, está a maior ação externa que se presta à Trindade Santa.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
O que devo cantar?
Já vi o mover de Deus se manifestar poderosamente no “aleluia, aleluia” de “A alegria está no coração” e já vi o Senhor não fazer nada também quando cantamos essa mesma música. O problema não está na canção, está em nós. Escolhemos, muitas vezes, a música que dá certo e não a que é certa. Não damos valor ao louvor inicial do grupo. Esquecemos que o Senhor é atraído pelo louvor. Não cantamos músicas animadas para o povo ficar feliz, ou se confraternizar, isso é fruto, consequência. O Louvor inicial de nossos encontros é para atrair o coração de Deus. Para que a alegria da Sua Presença se faça real em nossas vidas.
domingo, 20 de abril de 2014
Cristo Vive!
Feliz e Santa Páscoa do Cristo Ressuscitado para você e toda a sua família e o que deseja o Ministério de Música Cavaleiros do Altíssimo.
sábado, 19 de abril de 2014
Receba a luz de Cristo
Vigília em honra ao Senhor. No Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro meditando a Paixão e Morte de Cristo, com as lâmpadas acesas ansiosos aguardam a Sua chegada. É um dia de meditação e silêncio.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Vencedor é Cristo
«O mal não tem a última palavra, porque o vencedor é Cristo crucificado e ressuscitado»
Pe. Fouad Twal
Pe. Fouad Twal
Bendita e gloriosa é a Santa Cruz
Hoje, sexta-feira Santa, ao invés da Santa Missa a Igreja realiza às 15h, hora da misericórdia, uma celebração onde expõe a cruz e os fiéis passam diante dela reverenciando e beijando-a.
A celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Papa Francisco insiste em pedir "alegria" aos sacerdotes
Na manhã desta quinta-feira Santa, dia 17 de abril, o Papa Francisco celebrou a missa do Crisma, ocasião em que os sacerdotes renovam os votos e promessas feitas no momento de sua ordenação. Na homilia, cujo tema foi “Ungidos com o óleo da alegria!”, ele disse que “a alegria dos sacerdotes tem a sua fonte no Amor do Pai, e o Senhor deseja que a alegria deste amor esteja em nós e seja completa”.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
A Paixão de Cristo em mim
Como está o seu ministério hoje? Já passaram por muitas dificuldades para se manterem em pé e firmes na fé? Você já pensou em largar tudo e desistir? Aqui está uma boa reflexão para esta semana santa. Momento de silenciar o coração e entender os sinais de Deus em nossa vida. Confira o artigo de Rafael de Angeli, vocalista da Banda canal da Graça.
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Dom João Bosco é nomeado bispo de Osasco (SP)
O papa Francisco acolheu o pedido de renúncia apresentado por dom Ercílio Turco, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico, e nomeou hoje, 16, como bispo da diocese de Osasco (SP), dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, transferindo-o da sede episcopal de União da Vitória (PR).
Reflexão de Dom Orani sobre a Páscoa
A Quaresma, que tem como finalidade não só preparar a Igreja para a Páscoa, mas fazer com que o mistério da Páscoa seja vivido já na sua primeira vertente de paixão, pode ser considerada, sob a guia dos textos litúrgicos, como subida com Cristo para Jerusalém, a fim de partilhar o seu mistério pascal. Nos textos bíblicos deste tempo litúrgico volta, mais uma vez, este aspecto fascinante.
“Caminhar a Jerusalém” não significa, para Jesus, apenas uma peregrinação à cidade santa, mas tem um preciso significado messiânico e teológico, que os evangelistas, com diferentes acentos, colocam em relevo. Jesus vai a Jerusalém para aí cumprir a vontade do Pai. Em Jerusalém, acontecerá o encontro decisivo entre Jesus e o sinédrio judaico, totalmente incapaz de se abrir à luz do evangelho, porque obcecado pelo formalismo religioso e pela paixão. Por isso, decidirá “matar Jesus” (Jo 11,53).
“Caminhar a Jerusalém” não significa, para Jesus, apenas uma peregrinação à cidade santa, mas tem um preciso significado messiânico e teológico, que os evangelistas, com diferentes acentos, colocam em relevo. Jesus vai a Jerusalém para aí cumprir a vontade do Pai. Em Jerusalém, acontecerá o encontro decisivo entre Jesus e o sinédrio judaico, totalmente incapaz de se abrir à luz do evangelho, porque obcecado pelo formalismo religioso e pela paixão. Por isso, decidirá “matar Jesus” (Jo 11,53).
segunda-feira, 14 de abril de 2014
O demônio existe e age
Entrevista com o Pe. Luis Escobar, primeiro exorcista formalmente nomeado no Chile
O Pe. Luis Escobar Torrealba acaba de ser nomeado como exorcista da diocese de Santa Cruz de Rancagua, no Chile. Esta nomeação é histórica por ser ele o único exorcista formalmente designado no Chile.
Mas o Pe. Luis não é um novato nesta prática. Ele já realizou diversos exorcismos e colaborou para a cura e libertação de dezenas de pessoas que padeciam de alguma ação do demônio.
Mas o Pe. Luis não é um novato nesta prática. Ele já realizou diversos exorcismos e colaborou para a cura e libertação de dezenas de pessoas que padeciam de alguma ação do demônio.
Dom Orani se manifesta sobre a polêmica votação do PNE
Depois de adiada várias vezes devido à pressão popular, a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), a vigorar nos próximos dez anos como parâmetro ao sistema educacional brasileiro, esta foi marcada para a próximo dia 22 de Abril.
O documento a ser votado contem, no entanto, uma afronta às famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome.
O documento a ser votado contem, no entanto, uma afronta às famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome.
Conheça a história da ex-feiticeira convertida
A bruxa mais famosa da Colômbia é hoje uma missionária de Deus que alerta contra os perigos da bruxaria.
O testemunho da mulher que, nas décadas de 70 e 80, foi a bruxa mais solicitada por políticos e celebridades colombianas foi apresentado em um polêmico livro, que escandalizou o país há mais de 20 anos e que foi recriado em uma novela. A mulher quis manter o anonimato para preservar a tranquilidade que alcançou.
O testemunho da mulher que, nas décadas de 70 e 80, foi a bruxa mais solicitada por políticos e celebridades colombianas foi apresentado em um polêmico livro, que escandalizou o país há mais de 20 anos e que foi recriado em uma novela. A mulher quis manter o anonimato para preservar a tranquilidade que alcançou.
domingo, 13 de abril de 2014
"A pessoa de Cristo é o meu modo de entender a Deus", declarou o cantor Bono Vox, líder da banda irlandesa U2, em entrevista ao canal de televisão nacional da Irlanda, RTE. Na entrevista, Bono falou sobre a sua relação com a religião.
O cantor explicou que recorre à bíblia "para ver a verdade poética e os fatos históricos" que ela envolve e ensina, principalmente Cristo.
O cantor explicou que recorre à bíblia "para ver a verdade poética e os fatos históricos" que ela envolve e ensina, principalmente Cristo.
sábado, 12 de abril de 2014
Igreja, modelo para as empresas?
Autenticidade e credibilidade são valores essenciais no mundo dos negócios. Mas será que a Igreja tem algo a dizer sobre isso? Por que escutá-la e confiar nela? Que lições a empresa poderia tirar por si mesma?
O Pe. Grosjean, capelão geral de São João de Passy, em Paris, e um dos três autores do site Padreblog, foi convidado a abordar este tema diante de diretivos e empresários em Lille, por ocasião de um encontro organizado por Aurélie Guénant, da agência 100 % quali.
O Pe. Grosjean, capelão geral de São João de Passy, em Paris, e um dos três autores do site Padreblog, foi convidado a abordar este tema diante de diretivos e empresários em Lille, por ocasião de um encontro organizado por Aurélie Guénant, da agência 100 % quali.
Audiência: sabedoria é ver e agir com os olhos de Deus
Cerca de 50 mil pessoas compareceram à Praça S. Pedro esta manhã, para a Audiência Geral com o Papa Francisco.
Durante meia-hora, o Pontífice fez o giro da Praça com o papamóvel para receber e retribuir o carinho dos fiéis. Do Brasil, havia grupos das Dioceses de Belém (PA) e de Rio Bonito (RJ). Ao concluir na semana passada as catequeses sobre os Sacramentos, nesta quarta o Pontífice iniciou um novo ciclo: trata-se dos dons do Espírito Santo, que invocamos na antiga oração chamada “Sequência ao Espírito Santo”: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus – dons de que fala Profeta Isaías.
Durante meia-hora, o Pontífice fez o giro da Praça com o papamóvel para receber e retribuir o carinho dos fiéis. Do Brasil, havia grupos das Dioceses de Belém (PA) e de Rio Bonito (RJ). Ao concluir na semana passada as catequeses sobre os Sacramentos, nesta quarta o Pontífice iniciou um novo ciclo: trata-se dos dons do Espírito Santo, que invocamos na antiga oração chamada “Sequência ao Espírito Santo”: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus – dons de que fala Profeta Isaías.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Papa inicia novo ciclo de catequeses
Eis o resumo apresentado em português, nesta audiência geral, da catequese desenvolvida pelo Papa em italiano:
"Começamos hoje um ciclo de catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo. O primeiro deles é a sabedoria, que nos permite ver todas as coisas com os olhos de Deus. Esta sabedoria não provém tanto dos conhecimentos que temos como sobretudo da intimidade com Deus.
"Começamos hoje um ciclo de catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo. O primeiro deles é a sabedoria, que nos permite ver todas as coisas com os olhos de Deus. Esta sabedoria não provém tanto dos conhecimentos que temos como sobretudo da intimidade com Deus.
"O matrimônio é uma realidade que pertence à Igreja"
O sacerdote espanhol Rafael Díaz Dorronsoro, perito em teologia dogmática, esclareceu que o sacramento do matrimônio é uma realidade que só pertence à Igreja e, portanto, pode realizar-se exclusivamente entre um homem e uma mulher batizados.
São reiterados ataques públicos contra o matrimônio. Um dos mais mediáticos foi a paródia de um casamento cristão feita pela cantora Madonna e outros artistas durante a última edição dos prêmios Grammy em Los Angeles, em que 33 casais, homossexuais e heterossexuais, intercambiaram anéis em um altar fictício com luzes de néon.
São reiterados ataques públicos contra o matrimônio. Um dos mais mediáticos foi a paródia de um casamento cristão feita pela cantora Madonna e outros artistas durante a última edição dos prêmios Grammy em Los Angeles, em que 33 casais, homossexuais e heterossexuais, intercambiaram anéis em um altar fictício com luzes de néon.
Catequistas terão novo padroeiro
Foto: Arquidiocese de São Paulo |
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Tempo de reencontrar-se com Deus
"..Praticar o jejum não somente do alimento, mas também dos excessos do bem-estar", Frei Cantalamessa
Cidade do Vaticano (RV) - Encontrar tempos para o silêncio, praticar o jejum não somente do alimento, mas também dos excessos do bem-estar, vencer aquilo que desvia da vontade de Deus. A Quaresma do cristão deve ser feita disso, disse o frade capuchinho, Pe. Raniero Cantalamessa, na primeira das meditações propostas à Cúria Romana.
Comunidades indígenas e ribeirinhas serão campo missionário em quatro dioceses amazônicas
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta semana o projeto “Missão Jovem na Amazônia”, que irá enviar jovens de todo o país para as dioceses de Roraima, Coari, Borba e Paritins, entre os dias 30 de novembro e 15 de dezembro.
Os interessados em participar do projeto devem preencher um cadastro no site ww.jovensconectados.org.br, durante todo o mês de maio. Dos inscritos, serão selecionados aproximadamente 60 jovens de 18 a 35 anos, que serão divididos em quatro grupos para as respectivas dioceses.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta semana o projeto “Missão Jovem na Amazônia”, que irá enviar jovens de todo o país para as dioceses de Roraima, Coari, Borba e Paritins, entre os dias 30 de novembro e 15 de dezembro.
Os interessados em participar do projeto devem preencher um cadastro no site ww.jovensconectados.org.br, durante todo o mês de maio. Dos inscritos, serão selecionados aproximadamente 60 jovens de 18 a 35 anos, que serão divididos em quatro grupos para as respectivas dioceses.
O Noé do filme não é o Noé da Bíblia
Estreou, há poucos dias, nas telas do cinema do Brasil, o filme 'Noé'. A película gerou muita expectativa pela divulgação e pelos atores que atuaram na produção. Eu não sou crítico de cinema nem especialista no assunto, mas, como se trata de um filme com temática bíblica, sinto-me na obrigação de manifestar minha opinião sobre o que observei quando assisti a ele.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Jesuíta holandês é assassinado na Síria
O jesuíta holandês, Pe. Frans, foi assassinado no jardim de um convento em Homs, na Síria, com dois tiros na cabeça
O jesuíta holandês Pe. Frans Van der Lugt, 75 anos, foi assassinado em Homs, na Síria, na última segunda-feira (07), por dois homens armados que o espancaram e o mataram.
O jesuíta holandês Pe. Frans Van der Lugt, 75 anos, foi assassinado em Homs, na Síria, na última segunda-feira (07), por dois homens armados que o espancaram e o mataram.
Viver a Semana Santa
O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que termina no Domingo da Páscoa. A partir daí começa um novo Ciclo na dinâmica de vida dos cristãos. A fé em Deus tem sustentação na realidade da Ressurreição de Jesus Cristo. Isto significa que Deus age na história e convoca a todos para defender a vida da natureza, especialmente a dignidade da pessoa humana.
Na Semana Santa Jesus Cristo é contemplado como Aquele que enfrenta a perseguição, a condenação, a paixão e a morte. É um despojamento da condição divina, tomando forma humana para elevar o ser humano à dignidade e possibilidade de encontro com o Senhor da vida. Os ramos são a exaltação daquele que entrega a vida no caminho da paixão e da cruz.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Tentações dos agentes pastorais
Este texto é uma síntese do que o Papa Francisco nos recorda na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium nº 76-109. Pode seu um roteiro para um bom exame de consciência.
1. Sim ao desafio de uma espiritualidade missionária
1.1. É possível notar em muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem – uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. São três males que se alimentam entre si.
1.2. A cultura mediática e alguns ambientes intelectuais transmitem, às vezes, uma acentuada desconfiança quanto à mensagem da Igreja e certo desencanto.
1.3. Desenvolve-se um relativismo ainda mais perigoso que o doutrinal. Este relativismo prático é agir como se Deus não existisse, decidir como se os pobres não existissem, sonhar como se os outros não existissem, trabalhar como se aqueles que não receberam o anúncio não existissem.
1. Sim ao desafio de uma espiritualidade missionária
1.1. É possível notar em muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem – uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. São três males que se alimentam entre si.
1.2. A cultura mediática e alguns ambientes intelectuais transmitem, às vezes, uma acentuada desconfiança quanto à mensagem da Igreja e certo desencanto.
1.3. Desenvolve-se um relativismo ainda mais perigoso que o doutrinal. Este relativismo prático é agir como se Deus não existisse, decidir como se os pobres não existissem, sonhar como se os outros não existissem, trabalhar como se aqueles que não receberam o anúncio não existissem.
O veneno da murmuração
A vida em Deus vai morrendo dentro de nós quando nos deixamos enveredar pelo veneno maldito da murmuração!
”Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável” (Números 21, 5).
Nós, hoje, estamos refletindo, na liturgia, sobre a riqueza maravilhosa da primeira leitura da Santa Missa de hoje, a qual fala sobre o povo de Deus que caminha no deserto, rumo à Terra Prometida. E no meio da caminhada, eles caem na terrível tentação de se revoltarem contra Deus. Primeiro, são movidos por uma impaciência e, quando essa impaciência toma conta do coração deles, eles começam a murmurar contra Deus e contra Moisés; e, na murmuração, saem muitas palavras duras e pesadas de suas bocas. Reclamam e amaldiçoam o pão que estão comendo, sentem nojo do próprio alimento e começam a falar mal de tudo.
”Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável” (Números 21, 5).
Nós, hoje, estamos refletindo, na liturgia, sobre a riqueza maravilhosa da primeira leitura da Santa Missa de hoje, a qual fala sobre o povo de Deus que caminha no deserto, rumo à Terra Prometida. E no meio da caminhada, eles caem na terrível tentação de se revoltarem contra Deus. Primeiro, são movidos por uma impaciência e, quando essa impaciência toma conta do coração deles, eles começam a murmurar contra Deus e contra Moisés; e, na murmuração, saem muitas palavras duras e pesadas de suas bocas. Reclamam e amaldiçoam o pão que estão comendo, sentem nojo do próprio alimento e começam a falar mal de tudo.
A pílula do dia seguinte é abortiva?
Quando não impede a ovulação e há fecundação, este fármaco pode provocar a eliminação do embrião, ou seja, o aborto.
A pílula do dia seguinte age impedindo a ovulação, se a mulher a tomar várias horas antes da ovulação, mas também tem efeitos posteriores à fecundação (sobre o transporte tubário ou a nidação do embrião) que podem eliminar o embrião, ou seja, provocar um aborto.
A pílula do dia seguinte age impedindo a ovulação, se a mulher a tomar várias horas antes da ovulação, mas também tem efeitos posteriores à fecundação (sobre o transporte tubário ou a nidação do embrião) que podem eliminar o embrião, ou seja, provocar um aborto.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
"Misericórdia de Deus não tem limite"
A misericórdia de Deus não tem limite; Ele convida o homem a sair do túmulo no qual o pecado afundou-o. Esse foi o foco da reflexão do Papa Francisco em suas palavras antes do Angelus deste domingo, 6, com os fiéis na Praça São Pedro.
Francisco concentrou-se no Evangelho deste domingo, que relata o dia em que Jesus ressuscitou Lázaro. Ele explicou que a vida de todo aquele que crê em Cristo e segue os seus mandamentos será transformada, após a morte, em uma vida nova, plena e imortal.
Francisco concentrou-se no Evangelho deste domingo, que relata o dia em que Jesus ressuscitou Lázaro. Ele explicou que a vida de todo aquele que crê em Cristo e segue os seus mandamentos será transformada, após a morte, em uma vida nova, plena e imortal.
PNE: identidade de gênero
Entrevista com Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, Professor de Teologia Moral
O Brasil tem protagonizado nas últimas semanas a tentativa de implantação da ideologia do gênero por meio da Votação do Plano Nacional de Educação.
Nessa última quarta-feira houve a terceira tentativa de votação na câmara dos deputados, embora mais uma vez adiada, à causa, dessa vez, de bate-boca e provocação de deputados contra os manifestantes pró-vida e pró-família presentes na sala.
O arrependimento é necessário
Deus é Misericórdia, Deus é perdão. Estamos diante do "oceano da misericórdia" de Deus e somos livres para mergulhar nesse oceano. Peçamos ao Senhor a graça do arrependimento.
Infelizmente, nós temos grande dificuldade de nos arrepender, porque nos julgamos ser os certos. Além de sermos muito orgulhosos, autossuficientes, achamos que podemos fazer tudo, mas estamos pagando caro por isso, porque pagamos por nossas escolhas; então, muitas vezes, entram os problemas, e quando estes chegam, recorremos a Deus.
Infelizmente, nós temos grande dificuldade de nos arrepender, porque nos julgamos ser os certos. Além de sermos muito orgulhosos, autossuficientes, achamos que podemos fazer tudo, mas estamos pagando caro por isso, porque pagamos por nossas escolhas; então, muitas vezes, entram os problemas, e quando estes chegam, recorremos a Deus.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Oração de Consagração ao Coração de Jesus
Coração Sagrado de meu amado Jesus: eu, vos dou e consagro minha pessoa, vida e ações, penas e padecimentos, confiando que nenhuma parte de meu ser me sirva se não é para amar-vos, honrar-vos e glorificar-vos. Esta é minha vontade irrevogável: Ser todo vosso e fazer tudo por vosso amor, renunciando de todo o meu coração a quanto possa desagradar-vos.
Vos tomo, pois, oh! Coração Divino, pelo único objeto de meu amor, protetor de minha vida, prenda de minha salvação, remédio de minha inconstância, reparador de todas as culpas de minha vida; e asilo seguro na hora de minha morte. Sede, pois, oh! Coração bondoso, minha justificação para com Deus Pai, e afastai de mim os raios de sua justa cólera.
Oh! Coração amoroso, ponho toda a minha confiança em Vós, pois ainda que temo tudo de minha fraqueza, sem dúvida, tudo o espero de vossa misericórdia; Consumi em mim tudo o que vos desagrada e resiste, e fazei que vosso puro amor se imprima tão intimamente em meu coração, que jamais chegue a esquecer-vos nem a estar separado de Vós.
Vos suplico, por vossa mesma bondade, escrevais meu nome em Vós mesmo, pois quero ter cifrada toda minha sorte em viver e morrer como vosso escravo. Amém.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Não sejamos "turistas existenciais"
Na homilia da Missa na Casa de Santa Marta na segunda-feira, 31/03, o Papa Francisco falou dos cristãos parados, dos que se enganam no caminho e dos que andam às voltas numa espécie de ‘turismo existencial’. Tomando como estímulo da sua meditação a leitura do Profeta Isaías o Papa Francisco evidenciou o facto de que Deus, antes de pedir alguma coisa, faz uma promessa. E nas promessas de Deus devemos confiar. Mas não basta, pois devemos caminhar para elas – afirmou o Papa Francisco – mas são muitos os cristãos que estão... parados:
Médio Oriente: Bispos católicos, nota sobre a perseguição contra os cristãos
Jerusalém, 03 abr (SIR)
“Cristãos perseguidos no Médio Oriente?” É esta a pergunta à qual a “Comissão Justiça e Paz” da Assembleia dos Bispos católicos da Terra Santa (Aocts) responde numa nota divulgada nessa quarta-feira. 02 de abril, em que não falta um claro esclarecimento: os que estão sendo atacados não são só os cristãos, mas também tantos muçulmanos leigos.
“Cristãos perseguidos no Médio Oriente?” É esta a pergunta à qual a “Comissão Justiça e Paz” da Assembleia dos Bispos católicos da Terra Santa (Aocts) responde numa nota divulgada nessa quarta-feira. 02 de abril, em que não falta um claro esclarecimento: os que estão sendo atacados não são só os cristãos, mas também tantos muçulmanos leigos.
O coração do Apóstolo do Brasil foi o de um grande amante
A canonização do Pe. José de Anchieta nos leva ao encontro com Deus para um momento de oração e de reflexão do qual emerge a pergunta: o que significa - espiritualmente - esta canonização?
Em primeiro lugar nos diz que o amor sempre vence - e vence para sempre. A dedicação de Anchieta aos indígenas, aos negros africanos, aos órfãos e viúvas e a todos os marginalizados de nosso Brasil colonial, muito elogiada mas também criticada, na época, pelos escravagistas e senhores colonizadores e, hoje, por pessoas desinformadas, foi reconhecida pela Igreja - a grande defensora dos Direitos Humanos.
Em primeiro lugar nos diz que o amor sempre vence - e vence para sempre. A dedicação de Anchieta aos indígenas, aos negros africanos, aos órfãos e viúvas e a todos os marginalizados de nosso Brasil colonial, muito elogiada mas também criticada, na época, pelos escravagistas e senhores colonizadores e, hoje, por pessoas desinformadas, foi reconhecida pela Igreja - a grande defensora dos Direitos Humanos.
Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta
O Papa Francisco assinou nesta quinta-feira (3) decreto em que proclama santo o jesuíta espanhol José de Anchieta, mais conhecido como Padre Anchieta, mais de 400 anos após a abertura do processo que pedia a sua canonização.
Segundo o Vaticano, é o primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado por Francisco. Antes dele, em dezembro de 2013, foi a vez do francês Pedro Fabro.
A assinatura, esperada inicialmente para acontecer na quarta (2), ocorreu durante reunião entre o pontífice e o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação das Causas dos Santos, responsável por todos os processos de beatificação e canonização existentes na Santa Sé.
Durante o encontro, Francisco também tornou santo outros dois religiosos do Canadá: D. Francisco de Laval (1623-1708), que foi bispo de Québec, e a Irmã Maria da Incarnação (1599-1672), fundadora de um mosteiro das Ursulinas na mesma cidade.
Segundo o Vaticano, é o primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado por Francisco. Antes dele, em dezembro de 2013, foi a vez do francês Pedro Fabro.
A assinatura, esperada inicialmente para acontecer na quarta (2), ocorreu durante reunião entre o pontífice e o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação das Causas dos Santos, responsável por todos os processos de beatificação e canonização existentes na Santa Sé.
Durante o encontro, Francisco também tornou santo outros dois religiosos do Canadá: D. Francisco de Laval (1623-1708), que foi bispo de Québec, e a Irmã Maria da Incarnação (1599-1672), fundadora de um mosteiro das Ursulinas na mesma cidade.
Serviço Jesuíta aos Refugiados receberá o Prêmio Pax Christi International 2014
O Prêmio para a Paz, da Pax Christi International 2014, foi designado ao ‘Serviço Jesuíta aos Refugiados’ (Jesuit Refugee Service Syria), em reconhecimento pela “extraordinária dedicação” na ajuda aos sírios, deste o início da guerra no país, em 2011. A cerimônia de entrega do Prêmio terá lugar em 8 de junho próximo, em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.
Criado em 1988, o Prêmio é financiado pelo Fundo para a Paz Cardeal Bernardus Alfrink e honra as pessoas e as organizações que trabalham para a paz, a justiça e a não-violência em diversas partes do mundo.
Criado em 1988, o Prêmio é financiado pelo Fundo para a Paz Cardeal Bernardus Alfrink e honra as pessoas e as organizações que trabalham para a paz, a justiça e a não-violência em diversas partes do mundo.
A inércia e o formalismo fecham a porta à salvação
A leitura do Evangelho deste dia narra o encontro de Jesus com o paralítico que se lamentava de não conseguir entrar na piscina porque era sempre antecipado por outros. Jesus faz o milagre e o homem recomeça a andar. Tudo isto acontece em dia de sábado o que foi logo censurado pelos fariseus. Segundo o Santo Padre são duas atitudes de que enfermam muitos cristãos: a inércia, aqui personificada pelo lamento do paralítico e o formalismo paralisante dos fariseus no respeito pelo sábado:
Programa - Terço de Aparecida comemora 4 anos no ar
O programa Terço de Aparecida está em festa essa semana, pois completa 4 anos de oração diária na TV de Nossa Senhora. O programa teve início em 2010, sendo um projeto do padre Helder José, que também foi o primeiro apresentador do programa junto com a Daniela Espíndola.
Na segunda-feira (31), o Terço de Aparecida aconteceu direto da Sala das Promessas no Santuário Nacional com apresentação do Irmão Viveiros e a participação do Terço dos Homens de Carapicuíba (SP). Para a comemoração do 4º aniversário do programa, as orações e intenções serão especiais durante a semana.
De terça a quinta-feira, o programa será apresentado pelo padre Carlos Artur, e na sexta-feira contará com padre Anísio Teixeira, ambos acompanhados de Daniela Espíndola que também apresenta as intenções dos telespectadores.
O programa terá dias especiais de reflexão com os jovens. Na quinta-feira (06) a intenção do Terço de Aparecida será para que o Espírito Santo dê força para as lutas diárias e encerrando a semana na sexta-feira (07) as orações serão para que a pessoas preparem o coração para o tempo da quaresma.
Para enviar intenção de oração, o telespectador pode entrar em contato pelas redes sociais do programa facebook.com/tercodeaparecida ou twitter.com/Terco_Aparecida. Através da página do programa no link contato, o telespectador pode enviar também suas intenções.
Participe pelo telefone 0300 2 10 12 10.
Fonte: http://www.a12.com
Na segunda-feira (31), o Terço de Aparecida aconteceu direto da Sala das Promessas no Santuário Nacional com apresentação do Irmão Viveiros e a participação do Terço dos Homens de Carapicuíba (SP). Para a comemoração do 4º aniversário do programa, as orações e intenções serão especiais durante a semana.
De terça a quinta-feira, o programa será apresentado pelo padre Carlos Artur, e na sexta-feira contará com padre Anísio Teixeira, ambos acompanhados de Daniela Espíndola que também apresenta as intenções dos telespectadores.
O programa terá dias especiais de reflexão com os jovens. Na quinta-feira (06) a intenção do Terço de Aparecida será para que o Espírito Santo dê força para as lutas diárias e encerrando a semana na sexta-feira (07) as orações serão para que a pessoas preparem o coração para o tempo da quaresma.
Para enviar intenção de oração, o telespectador pode entrar em contato pelas redes sociais do programa facebook.com/tercodeaparecida ou twitter.com/Terco_Aparecida. Através da página do programa no link contato, o telespectador pode enviar também suas intenções.
Participe pelo telefone 0300 2 10 12 10.
Fonte: http://www.a12.com
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Os esposos são uma única carne, diz Papa
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“Fomos criados para amar, como reflexo de Deus e do seu amor. E na união conjugal o homem e a mulher realizam esta vocação no sentido da reciprocidade e da comunhão de vida plena e definitiva.”
O sacramento do Matrimônio conduz-nos ao coração do desígnio de Deus – continuou o Santo Padre – que é um desígnio de Aliança e de comunhão: fomos criados para amar, como reflexo do Amor de Deus.
“Deus faz dos dois esposos uma só existência – a Bíblia diz “uma única carne”...
Neste sacramento – observou o Papa Francisco – Deus faz da união dos esposos – numa só carne – um sinal do seu amor, um reflexo da comunhão que existe no seio da Santíssima Trindade, onde as Três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – vivem desde sempre e para sempre em união perfeita.
O Matrimônio é também uma missão – definiu o Santo Padre: o amor entre os esposos, manifestado nas coisas simples da vida quotidiana, torna visível o amor com que Cristo ama a Igreja:
“Os esposos, com efeito, por força do Sacramento, são investidos de uma verdadeira missão, porque podem fazer visível, a partir das coisas simples e normais, o amor com que Cristo ama a sua Igreja, continuando a dar a vida por ela, na fidelidade e no serviço.”
É necessário manter viva a união com Deus, que está na base da união conjugal – considerou o Santo Padre – que logo indicou o seu segredo para uma vida matrimonial serena – o amor é mais forte do que qualquer litígio:
“O amor é mais forte do que os momentos de litígio. Por isso eu aconselho aos casais que não acabem o dia sem fazer a paz…”
“e para fazer a paz não são precisas as Nações Unidas, uma carícia basta!”
“E assim é a vida, levá-la para a frente com a coragem de querer viver juntos. E isto é belo!”
E o Papa Francisco concluiu a sua catequese reiterando as suas já bem conhecidas três palavras-chave para uma saudável vida conjugal – com licença, obrigado e desculpa:
“Uma coisa que ajuda tanto a vida matrimonial são três palavras – três palavras que se devem dizer sempre: com licença, obrigado, desculpa!”
“Que o Senhor vos abençoe e rezai por mim!”
No final da audiência o Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos grupos escolares de Portugal e à delegação ítalo-brasileira. Rezemos por todas as famílias, especialmente por aquelas que passam por dificuldades, na certeza de que estas são um dom de Deus nas nossas comunidades cristãs. Que Deus vos abençoe!”
Nas saudações aos peregrinos polacos, presentes hoje na Praça de São Pedro, para a audiência geral, o Papa Francisco evocou a figura de João Paulo II, falecido faz hoje precisamente 9 anos. O Santo Padre recordou a próxima canonização do Papa polaco, convidando todos a prepararem-se espiritualmente para esse momento de graça para toda a Igreja.
O Papa Francisco a todos deu a sua benção!
Fonte: www.cancaonova.com
Encontro no Pontifício Conselho para as Famílias alerta sobre “casamentos midiáticos”
No contexto das perguntas enviadas por Papa Francisco aos bispos sobre a atual situação das famílias no mundo inteiro, aconteceu nesta terça-feira, (01/04) na sede do Conselho Pontifício para as Famílias, em Roma, o II Encontro de Jurisprudentes de Língua Portuguesa. Para o secretário da presidência do Pontifício Conselho, Dom Riccardo Mensuali, “uma vez reconhecido em todos os níveis o casamento como um sacramento indissolúvel entre um homem e uma mulher”, é preciso ver hoje como ajudar as famílias a seguirem em frente em um mundo atual que não oferece muitas oportunidades para o desenvolvimento e a sobrevivência das mesmas.
Do Brasil, entre outros jurisprudentes, participou dos debates o desembargador Marco Antônio Marques da Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Marques da Silva diz que é preciso estar atento às definições de casamento mas que, no entanto, juridicamente, outras uniões devem ser reconhecidas.
“Em termos de legislação não temos uma autorização expressa [para realizar uniões entre pessoas do mesmo sexo]. Os tribunais, em especial o Supremo Tribunal Federal, corte maior do Brasil, entendeu da possibilidade de ‘casamento de pessoas do mesmo sexo’. A questão me parece poder ser dividida em duas áreas: a área da igualdade, do respeito às finalidades e proposições, que me parece ser bem-vinda.
Contudo, talvez seja necessária uma adequação: se isso venha a ser efetivamente um casamento, se vem a ser uma sociedade de fato, se vem a ser uma instituição, com uma união mais duradoura, ou não. Penso que o matrimônio, o casamento, seja um sacramento da Igreja Católica. As demais uniões, tão bem-vindas e eu acredito que podem e devem ser acolhidas também pela Igreja Católica, devem ter a conformação e devem ter a acolhida por parte da Igreja. Todavia, o importante é lembrar sempre que casamento é a união entre homem e mulher, e que é um sacramento. No entanto, as demais uniões, insisto, podem e dever ser acolhidas e abençoadas, cada uma na sua medida, mas que não tenham simplesmente caráter meramente parcial, não-duradouro porque a visão de um casamento é aquela de algo duradouro, perene. E, às vezes, algumas uniões são muito mais momentâneas e até midiáticas”, concluiu.
Fonte: Rádio Vaticana
Do Brasil, entre outros jurisprudentes, participou dos debates o desembargador Marco Antônio Marques da Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Marques da Silva diz que é preciso estar atento às definições de casamento mas que, no entanto, juridicamente, outras uniões devem ser reconhecidas.
“Em termos de legislação não temos uma autorização expressa [para realizar uniões entre pessoas do mesmo sexo]. Os tribunais, em especial o Supremo Tribunal Federal, corte maior do Brasil, entendeu da possibilidade de ‘casamento de pessoas do mesmo sexo’. A questão me parece poder ser dividida em duas áreas: a área da igualdade, do respeito às finalidades e proposições, que me parece ser bem-vinda.
Contudo, talvez seja necessária uma adequação: se isso venha a ser efetivamente um casamento, se vem a ser uma sociedade de fato, se vem a ser uma instituição, com uma união mais duradoura, ou não. Penso que o matrimônio, o casamento, seja um sacramento da Igreja Católica. As demais uniões, tão bem-vindas e eu acredito que podem e devem ser acolhidas também pela Igreja Católica, devem ter a conformação e devem ter a acolhida por parte da Igreja. Todavia, o importante é lembrar sempre que casamento é a união entre homem e mulher, e que é um sacramento. No entanto, as demais uniões, insisto, podem e dever ser acolhidas e abençoadas, cada uma na sua medida, mas que não tenham simplesmente caráter meramente parcial, não-duradouro porque a visão de um casamento é aquela de algo duradouro, perene. E, às vezes, algumas uniões são muito mais momentâneas e até midiáticas”, concluiu.
Fonte: Rádio Vaticana
Deus nos ama
No dia 04 de abril de 2013 o Papa Francisco escreveu uma mensagem no Twitter na qual precisou apenas de 118 caracteres dos 140 permitidos para afirmar a verdade mais fundamental da nossa fé: “Deus nos ama. Não devemos ter medo de amá-lo. A fé se professa com a boca e com o coração, com a palavra e com o amor”.
Há quem viva uma religião do temor. Deus seria uma realidade terrível, pronto para nos punir se fizer qualquer coisa de errado. Certamente não é esse o Deus revelado na Bíblia e especialmente pelo mestre Jesus de Nazaré. O discípulo amado entendeu perfeitamente a lição e resumiu de modo perfeito: “Deus é amor” (1Jo 4,8). Se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, significa que a nossa realização humana mais profunda consiste em viver uma processo de “amorização”. Isto é mais do que ter um discurso romântico. Este é um risco que leva até a desacreditar do sentido verdadeiro do amor. Falamos tanto esta palavra que ela acaba significando tudo, ou seja, nada! Amor pode significar da realidade mais sublime a tempero de comida, passando por sexo, sentimento, desejo.
O Papa Francisco nos ajuda a entender o sentido do amor ao dizer que devemos superar o medo de amar. Novamente isso nos lembra mais uma frase da carta de João: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor” (4,18). Isto mostra que o amor tem sempre uma dupla face: amorosidade e amabilidade. O amoroso ama. O amável deixa-se amar. Parece tão óbvio. Mas há momentos em que não temos humildade suficiente para deixar que os outros nos amem. Pior que isso é não permitir que Deus me ame. Jesus era humilde o bastante para reconhecer suas carências e pedir ajuda. Somente assim podemos entender seu gesto de pedir um copo d’água àquela mulher samaritana, junto ao poço de Jacó. O mesmo vemos na cruz quando ele, que é a Fonte da Água Viva, não teve pudor em reconhecer: “Tenho sede”. A amabilidade é exige a gentileza de permitir que o outro me ame. Ser amável é também um jeito de amar.
Mas Francisco dá um passo além nesta dinâmica do amor. Ele nos recorda que a fé passa pelo amor. Sim! Professamos nossa fé com os lábios. Dizemos: creio! Mas isso ainda é apenas fé em “que”. Se estacionar na adesão a um conjunto de verdades será apenas uma crença. Fé é um pouco mais. Supõe adesão de amor a uma pessoa. É fé em “quem”. Neste sentido Francisco recordará em sua exortação apostólica Evangelii gaudium uma frase lapidar de Bento XVI, que nos leva ao centro do Evangelho: “Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (EG 7|).
O amor é sempre um encontro de pessoas. Acreditamos no Deus Trindade onde o amor circula como dínamo de vida entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta dinâmica transborda na criação e o “amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). O amor sempre cria esta unidade plural. Por isso a oração que Jesus nos ensinou não afirma que o Pai é meu, nem que o pão é meu. O Pai é nosso e o pão também é nosso. Reduzir a fé cristã à esfera íntima e pessoal é uma sutil forma de paganismo. É estar muito longe do Deus solidário pregado por Jesus. Quem ama com o amor de Deus sabe que é preciso dar a vida, abrir as mãos, os ouvidos e o coração. Como disse Camões: “Amar é cuidar que se ganha em se perder”.
Autor: Pe. Joãozinho, SCJ, teólogo e escritor
Fonte: blog.cancaonova.com/padrejoaozinho
Há quem viva uma religião do temor. Deus seria uma realidade terrível, pronto para nos punir se fizer qualquer coisa de errado. Certamente não é esse o Deus revelado na Bíblia e especialmente pelo mestre Jesus de Nazaré. O discípulo amado entendeu perfeitamente a lição e resumiu de modo perfeito: “Deus é amor” (1Jo 4,8). Se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, significa que a nossa realização humana mais profunda consiste em viver uma processo de “amorização”. Isto é mais do que ter um discurso romântico. Este é um risco que leva até a desacreditar do sentido verdadeiro do amor. Falamos tanto esta palavra que ela acaba significando tudo, ou seja, nada! Amor pode significar da realidade mais sublime a tempero de comida, passando por sexo, sentimento, desejo.
O Papa Francisco nos ajuda a entender o sentido do amor ao dizer que devemos superar o medo de amar. Novamente isso nos lembra mais uma frase da carta de João: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor” (4,18). Isto mostra que o amor tem sempre uma dupla face: amorosidade e amabilidade. O amoroso ama. O amável deixa-se amar. Parece tão óbvio. Mas há momentos em que não temos humildade suficiente para deixar que os outros nos amem. Pior que isso é não permitir que Deus me ame. Jesus era humilde o bastante para reconhecer suas carências e pedir ajuda. Somente assim podemos entender seu gesto de pedir um copo d’água àquela mulher samaritana, junto ao poço de Jacó. O mesmo vemos na cruz quando ele, que é a Fonte da Água Viva, não teve pudor em reconhecer: “Tenho sede”. A amabilidade é exige a gentileza de permitir que o outro me ame. Ser amável é também um jeito de amar.
Mas Francisco dá um passo além nesta dinâmica do amor. Ele nos recorda que a fé passa pelo amor. Sim! Professamos nossa fé com os lábios. Dizemos: creio! Mas isso ainda é apenas fé em “que”. Se estacionar na adesão a um conjunto de verdades será apenas uma crença. Fé é um pouco mais. Supõe adesão de amor a uma pessoa. É fé em “quem”. Neste sentido Francisco recordará em sua exortação apostólica Evangelii gaudium uma frase lapidar de Bento XVI, que nos leva ao centro do Evangelho: “Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (EG 7|).
O amor é sempre um encontro de pessoas. Acreditamos no Deus Trindade onde o amor circula como dínamo de vida entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta dinâmica transborda na criação e o “amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). O amor sempre cria esta unidade plural. Por isso a oração que Jesus nos ensinou não afirma que o Pai é meu, nem que o pão é meu. O Pai é nosso e o pão também é nosso. Reduzir a fé cristã à esfera íntima e pessoal é uma sutil forma de paganismo. É estar muito longe do Deus solidário pregado por Jesus. Quem ama com o amor de Deus sabe que é preciso dar a vida, abrir as mãos, os ouvidos e o coração. Como disse Camões: “Amar é cuidar que se ganha em se perder”.
Autor: Pe. Joãozinho, SCJ, teólogo e escritor
Fonte: blog.cancaonova.com/padrejoaozinho
Papa: ‘não à tentação de julgar a todos’
Segundo Francisco, existe o risco de nos sentirmos “supostos videntes”.
Francisco alerta para a “tentação de julgar a todos, inclusive a Deus”. Além disso, indicou que existe o risco de nos sentirmos “supostos videntes”. Para evitá-lo, é preciso perguntar-se “como está o nosso coração” e reacender “em nós o dom recebido do Batismo”. Não devemos agir como os “fariseus”, afastar de nós os “comportamentos que não são cristãos, para caminhar decididamente pelo caminho da santidade”: “Todos somos cristãos, mas todos às vezes temos comportamentos que não são cristãos”, destacou o Papa durante o Angelus deste domingo na Praça São Pedro, para uma multidão de cerca de 50.000 fiéis reunidos. Nós anulamos uma boa obra com as “fofocas”, disse Francisco, que comentou o Evangelho do cego de nascença, retomando as ideias expressas em sua audiência com 8.000 cegos e surdos-mudos.
O que o evangelista quer mostrar, explicou o Papa no Angelus, “não é o milagre em si”, mas “o que acontece depois, as discussões que suscita”. “Muitas vezes – explicou Francisco – uma boa obra, uma obra de caridade suscita discussões e murmurações. Porque há muitos que não querem em nossos dias, quando se faz uma boa obra”. “Enquanto o cego se aproxima gradualmente da luz – destacou Bergoglio –, os doutores da lei, ao contrário, se afundavam cada vez mais em sua cegueira interior. Fechados em sua presunção, acreditavam já ter a luz, e por isto não se abriram à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência”.
E esse fechamento torna-se agressivo, e “desemboca na expulsão do Templo do homem curado”. Entre o cego que se aproxima pouco a pouco da fé e os fariseus que questionam a identidade do homem curado e negam inclusive a ação de Deus na cura, o Papa indica que devemos escolher o cego de nascença, vivendo uma vida “similar à do cego que se abriu à luz, a Deus e sua graça. Mas às vezes, infelizmente, é como a dos ‘doutores da lei’: do alto de nosso orgulho julgamos os outros, e até o Senhor! Hoje somos convidados a nos abrir à luz de Cristo para dar frutos, para eliminar os comportamentos que não são cristãos. Todos somos cristãos, mas todos às vezes temos comportamentos que não são cristãos, que são pecado e devemos nos arrepender disso”. Por isso, exortou Bergoglio, devemos “eliminar os comportamentos não cristãos para caminhar decididamente pelo caminho da santidade. Esta tem sua origem no Batismo”.
Por isso, o Papa aconselhou todos os fiéis: “Voltando para suas casas, peguem o Evangelho de João e leiam o capítulo 9. Fará bem a todos. E nos questionemos como está o nosso coração: aberto ou fechado para Deus e o próximo? Sempre todos nós temos algum fechamento provocado pelo pecado, pelos equívocos, pelos erros”. Francisco conclui dizendo: “Não tenhamos medo! Não tenhamos medo! Abramo-nos à luz de Deus! Ele nos espera sempre, nos espera sempre para fazer-nos ver melhor, para dar-nos mais luz, para perdoar-nos. Não nos esqueçamos disso: ele nos espera sempre”.
Ao final do Angelus, Bergoglio saudou as famílias, os grupos paroquiais, as associações e os fiéis presentes na Praça São Pedro.
Autor: Giacomo Galeazzi
Fonte: www.domtotal.com.br
Vatican Insider, 30-03-2014.
Francisco alerta para a “tentação de julgar a todos, inclusive a Deus”. Além disso, indicou que existe o risco de nos sentirmos “supostos videntes”. Para evitá-lo, é preciso perguntar-se “como está o nosso coração” e reacender “em nós o dom recebido do Batismo”. Não devemos agir como os “fariseus”, afastar de nós os “comportamentos que não são cristãos, para caminhar decididamente pelo caminho da santidade”: “Todos somos cristãos, mas todos às vezes temos comportamentos que não são cristãos”, destacou o Papa durante o Angelus deste domingo na Praça São Pedro, para uma multidão de cerca de 50.000 fiéis reunidos. Nós anulamos uma boa obra com as “fofocas”, disse Francisco, que comentou o Evangelho do cego de nascença, retomando as ideias expressas em sua audiência com 8.000 cegos e surdos-mudos.
O que o evangelista quer mostrar, explicou o Papa no Angelus, “não é o milagre em si”, mas “o que acontece depois, as discussões que suscita”. “Muitas vezes – explicou Francisco – uma boa obra, uma obra de caridade suscita discussões e murmurações. Porque há muitos que não querem em nossos dias, quando se faz uma boa obra”. “Enquanto o cego se aproxima gradualmente da luz – destacou Bergoglio –, os doutores da lei, ao contrário, se afundavam cada vez mais em sua cegueira interior. Fechados em sua presunção, acreditavam já ter a luz, e por isto não se abriram à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência”.
E esse fechamento torna-se agressivo, e “desemboca na expulsão do Templo do homem curado”. Entre o cego que se aproxima pouco a pouco da fé e os fariseus que questionam a identidade do homem curado e negam inclusive a ação de Deus na cura, o Papa indica que devemos escolher o cego de nascença, vivendo uma vida “similar à do cego que se abriu à luz, a Deus e sua graça. Mas às vezes, infelizmente, é como a dos ‘doutores da lei’: do alto de nosso orgulho julgamos os outros, e até o Senhor! Hoje somos convidados a nos abrir à luz de Cristo para dar frutos, para eliminar os comportamentos que não são cristãos. Todos somos cristãos, mas todos às vezes temos comportamentos que não são cristãos, que são pecado e devemos nos arrepender disso”. Por isso, exortou Bergoglio, devemos “eliminar os comportamentos não cristãos para caminhar decididamente pelo caminho da santidade. Esta tem sua origem no Batismo”.
Por isso, o Papa aconselhou todos os fiéis: “Voltando para suas casas, peguem o Evangelho de João e leiam o capítulo 9. Fará bem a todos. E nos questionemos como está o nosso coração: aberto ou fechado para Deus e o próximo? Sempre todos nós temos algum fechamento provocado pelo pecado, pelos equívocos, pelos erros”. Francisco conclui dizendo: “Não tenhamos medo! Não tenhamos medo! Abramo-nos à luz de Deus! Ele nos espera sempre, nos espera sempre para fazer-nos ver melhor, para dar-nos mais luz, para perdoar-nos. Não nos esqueçamos disso: ele nos espera sempre”.
Ao final do Angelus, Bergoglio saudou as famílias, os grupos paroquiais, as associações e os fiéis presentes na Praça São Pedro.
Autor: Giacomo Galeazzi
Fonte: www.domtotal.com.br
Vatican Insider, 30-03-2014.
Vaticano lança plataforma digital para cobertura da canonização dos papas
O Vaticano apresentou nesta segunda-feira (31) a criação de uma ampla e articulada plataforma digital para informar os fiéis e peregrinos sobre a cerimônia de canonização dos beatos João XXIII e de João Paulo II, que acontecerá em Roma, no dia 27 de abril. O lançamento das diversas iniciativas digitais ocorreu durante uma conferência na Sala de Imprensa da Santa Sé nesta manhã, e tem como objetivo "oferecer a peregrinos e fiéis a possibilidade de acessar notícias e informações úteis sobre as celebrações, mas também às reflexões espirituais relativas à vida e o magistério de ambos os papas".
Entre as novidades, o lançamento do site "2papisanti.org", um aplicativo para celulares e tablets, uma página no Facebook (2popesaints), uma conta no Twitter (@2popesaints), no Instagram (2popesaints) e um canal no Youtube. O novo portal está online e, em breve, estará disponível em cinco idiomas (italiano, inglês, francês, espanhol e polonês). No site os internautas poderão conferir a biografia dos dois papas, notícias, eventos, conteúdo multimídia e outras informações. O projeto digital foi criado por um grupo de estudantes de Ciências da Comunicação da universidade católica LUMSA de Roma.
A aplicação gratuita intitulada 'Santo Subito', estará disponível nos próximos dias em formato Android e IOS, com conteúdos que irão servir de apoio à festa da canonização.
Foi indicado o site www.karol-wojtyla.org que contém em detalhes o processo canônico de canonização do Papa João Paulo II, além de informações biográficas e documentos exclusivos, disponível em vários idiomas: italiano, inglês, francês, espanhol, polonês, romeno e português.
A diocese romana divulgou também um calendário de atividades em preparação à canonização.
Para o vigário geral de Roma, cardeal Agostino Vallini, os Papas João XXIII e João Paulo II foram, sobretudo, dois “mensageiros da fé, modelos de vida cristã”, símbolos de “esperança” e “proximidade” no meio da humanidade.
Durante a entrevista, foi anunciado o convite do Papa Francisco ao papa emérito Bento XVI para participar da celebração da canonização no dia 27 de abril. Bento XVI ainda não confirmou presença.
São esperadas entre 5 e 7 milhões de pessoas em Roma durante a celebração.
Fonte: www.a12.com
Entre as novidades, o lançamento do site "2papisanti.org", um aplicativo para celulares e tablets, uma página no Facebook (2popesaints), uma conta no Twitter (@2popesaints), no Instagram (2popesaints) e um canal no Youtube. O novo portal está online e, em breve, estará disponível em cinco idiomas (italiano, inglês, francês, espanhol e polonês). No site os internautas poderão conferir a biografia dos dois papas, notícias, eventos, conteúdo multimídia e outras informações. O projeto digital foi criado por um grupo de estudantes de Ciências da Comunicação da universidade católica LUMSA de Roma.
A aplicação gratuita intitulada 'Santo Subito', estará disponível nos próximos dias em formato Android e IOS, com conteúdos que irão servir de apoio à festa da canonização.
Foi indicado o site www.karol-wojtyla.org que contém em detalhes o processo canônico de canonização do Papa João Paulo II, além de informações biográficas e documentos exclusivos, disponível em vários idiomas: italiano, inglês, francês, espanhol, polonês, romeno e português.
A diocese romana divulgou também um calendário de atividades em preparação à canonização.
Para o vigário geral de Roma, cardeal Agostino Vallini, os Papas João XXIII e João Paulo II foram, sobretudo, dois “mensageiros da fé, modelos de vida cristã”, símbolos de “esperança” e “proximidade” no meio da humanidade.
Durante a entrevista, foi anunciado o convite do Papa Francisco ao papa emérito Bento XVI para participar da celebração da canonização no dia 27 de abril. Bento XVI ainda não confirmou presença.
São esperadas entre 5 e 7 milhões de pessoas em Roma durante a celebração.
Fonte: www.a12.com
terça-feira, 1 de abril de 2014
"Essencial falar aos jovens com o coração" diz Papa Francisco
Foto: Vanessa Fonseca |
"É fundamental aplicar com o 'sistema preventivo' de Dom Bosco e experimentar novas linguagens, bem sabendo que a do coração é a mais direta para se aproximar e ser amigos dos jovens”
O Papa lembrou que o fundador reforçou este programa com dois elementos: trabalho e temperança. Trabalho exclusivamente para chegar a Deus, e temperança para se contentar, para ser simples. “A pobreza de Dom Bosco e de Mãe Margarida inspire todos os salesianos e suas comunidades a uma vida essencial e austera, de proximidade aos pobres, transparência e responsabilidade na gestão dos bens”.
Francisco desenvolveu seu discurso a partir de três pontos, começando pela missão própria dos salesianos: a evangelização dos jovens, unida à educação. “Na atual emergência educativa, disse, é fundamental aplicar com o “sistema preventivo” de Dom Bosco e experimentar novas linguagens, bem sabendo que a do coração é a mais direta para se aproximar e ser amigos dos jovens”.
Em seguida, o Papa mencionou a dimensão vocacional, particularmente em destaque em 2015, Ano dedicado à Vida Consagrada. O zelo vocacional requer atenções como a oração, atividades e percursos pessoais, coragem para propor, acompanhar e envolver as famílias. “É preciso evitar visões parciais para não suscitar respostas vocacionais frágeis, com motivações vacilantes”, recomendou.
Em segundo lugar, o Papa citou o mundo da exclusão juvenil e do desemprego e suas consequências. Falou do problema das dependências e de suas raízes, que derivam da falta de amor; e disse que trabalhar com jovens marginalizados requer coragem, maturidade e muita oração. “Por isso, é necessário um atento discernimento e um constante acompanhamento”.
No último ponto, Francisco lembrou o papel de trabalhar em comunidade, mesmo que estas vivam, por vezes, tensões causadas pelo individualismo e pela dispersão: “Acolhimento, respeito, ajuda recíproca, compreensão, cortesia, perdão e alegria”, aconselhou, ressaltando que o espírito de família deixado por Dom Bosco ajuda neste sentido, pois favorece a perseverança e cria atrativos para a vida consagrada. Antes de se despedir, o Papa fez votos de que o bicentenário de nascimento de Dom Bosco seja um momento propício para repropor o carisma do Fundador.
Fonte: Rádio Vaticana
Igreja profética em memória sombria
Em um momento em que todos se calavam os bispos denunciavam, enfrentavam, agiam.
Relembramos neste mês o cinquentenário de anos terríveis. Anos de opressão, de morte, de ditadura e de obscurantismo. Lembro-me do presidente Jânio Quadros condecorando Che Guevara e recebendo Fidel Castro em 1959. E em 1961, os tempos de prelúdio do que se anunciava: a renúncia de Jânio, dizendo-se pressionado por “forças ocultas” jamais reveladas. E a posse de João Goulart. Depois veio 1964, em seu inesquecível 1º de abril que, infelizmente, não era mentira.
No rádio, Carlos Lacerda usava sua poderosa oratória em favor do golpe. Em casa, todos sentiam medo. Minha avó, meu avô, minha mãe... era preciso salvar o país dos comunistas. O Pe. Peyton, americano, mandara rezar o terço em família. E aquela casa católica obedecia.
Eu ainda adolescente, sem saber muito das coisas, acompanhava o medo personificado nos tanques que marchavam em direção ao esmagamento do governo de João Goulart. Rezei muito para que o Brasil não caísse nas mãos dos comunistas e disseram-me que os militares nos haviam salvado desse cruel destino.
Em 1968 entrei para a PUC, para o curso de jornalismo. E aí pude experimentar na carne a verdade do que acontecia. Em cada sala de aula havia um ou mais espiões, dedos-duros, pretensos colegas que anotavam o que se falava e pensava para delatar “os perigosos subversivos” às forças da polícia do governo militar. De repente, desaparecia um deles ou delas e não se sabia seu paradeiro.
A disciplina educação moral e cívica era obrigatória. E nos ensinava a história que não passava pelos porões do DOI-CODI, onde jovens, trabalhadores, religiosos eram barbaramente torturados e perdiam o juízo e a vida. Segundo os professores de EPB, em geral militares reformados, o Brasil crescia e se transformava em potência mundial.
Eu me sentia emergindo de um torpor, e esse despertar continuou quando mataram o estudante Edson Luís. Depois quando levaram minha amiga, minha irmã de toda a vida, presidente do diretório central de estudantes da minha universidade. Passei a fazer teatro, peças que criticavam a burguesia e a alienação; a assinar papéis e manifestos contra a ditadura; a ajudar no mimeógrafo a álcool que multiplicava textos contrários ao regime.
Em 1969 casei-me e fui morar na França por um ano. Foi lá que ouvi pela primeira vez a denúncia das torturas. Pela boca dos exilados, dos artistas, dos brasileiros que se reuniam no restaurante “A Feijoada” para matar as saudades do Brasil e comentavam, perplexos, o que acontecia no país, fiquei sabendo da verdade. Ao voltar, em 1971, reabri minha matrícula na PUC-Rio. O AI-5 vigorava a pleno vapor, minha amiga se encontrava exilada, trocada pelo embaixador americano. Não consegui reencontrar vários colegas, que não mais frequentavam a universidade.
Em 1975, formei-me e fui trabalhar na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cuja sede era no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. E ali vivi outro capítulo definitivo de minha tomada de consciência do que o golpe de 64 semeava de terror e crueldade pelo país afora. Foi uma experiência de indignação, mas também de maravilhamento. Pois foi então que conheci em profundidade a face profética e santa de minha Igreja.
Em um momento em que todos se calavam em apavorado silêncio, os bispos levantavam a voz. Denunciavam, enfrentavam, agiam. Eram ameaçados e agredidos, como dom Adriano Hipólito, em Nova Iguaçu, e dom Helder, em Recife. Quando ninguém mais tinha coragem de defender os direitos humanos, dom Aluisio Lorscheider, dom Ivo, dom Helder, dom Adriano, dom Waldir Calheiros se faziam ouvir, para que a verdade ressoasse e libertasse o povo brasileiro do engano em que se encontrava mergulhado.
Pela sede da CNBB passavam jovens torturados e exilados, moças grávidas em estado de choque, vindos de países vizinhos ou de outras partes do país. Os bispos e a Caritas, que funcionava na parte inferior do edifício, lhes davam passaportes, passagens de avião para a Europa ou para outros lugares do mundo e lhes devolviam a esperança e a liberdade.
Depois soube que minha doce amiga tinha sido acompanhada pessoalmente por dom Ivo à prisão. Ele a visitara frequentemente e graças a isso ela dali saiu com vida e com sua integridade preservada. Nenhum ou quase nenhum daqueles militantes era católico ou cristão. Que importava? Eram seres humanos e, portanto, tinham direito à integridade física e mental, à dignidade, à liberdade que Deus lhes dera.
Ali começou para mim uma nova etapa de vida, um novo aprendizado. Orgulhosa de minha Igreja até a última dimensão de meu ser, dispus-me a estudar teologia para poder estar ao lado daqueles que se arriscavam pela vida alheia e defendiam os direitos dos outros, denunciando as agressões à vida humana cometidas no país.
Hoje, neste macabro cinquentenário, lemos horrorizados o relato descarado do torturador Paulo Malhães sobre seus métodos requintados daqueles terríveis anos. Ele narra como cortava dedos, membros e abria vísceras dos prisioneiros políticos antes de esquartejá-los e atirá-los nos rios da região serrana. Em meio ao asco e ao horror da leitura, celebro a graça de fazer parte desta Igreja que corajosamente se opôs a isso. Tão cheia de pecados e falhas, mas tão destemida e santa é ela quando se deixa inspirar por Jesus e seu Evangelho. Que sua atuação não seja esquecida na triste, mas necessária memória destes 50 anos do Golpe militar.
Autora: Maria Clara Bingemer
É teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio. É autora de diversos livros, entre eles, ¿Un rostro para Dios?, de 2008, e A globalização e os jesuítas, de 2007. Escreveu também vários artigos no campo da Teologia.
Relembramos neste mês o cinquentenário de anos terríveis. Anos de opressão, de morte, de ditadura e de obscurantismo. Lembro-me do presidente Jânio Quadros condecorando Che Guevara e recebendo Fidel Castro em 1959. E em 1961, os tempos de prelúdio do que se anunciava: a renúncia de Jânio, dizendo-se pressionado por “forças ocultas” jamais reveladas. E a posse de João Goulart. Depois veio 1964, em seu inesquecível 1º de abril que, infelizmente, não era mentira.
No rádio, Carlos Lacerda usava sua poderosa oratória em favor do golpe. Em casa, todos sentiam medo. Minha avó, meu avô, minha mãe... era preciso salvar o país dos comunistas. O Pe. Peyton, americano, mandara rezar o terço em família. E aquela casa católica obedecia.
Eu ainda adolescente, sem saber muito das coisas, acompanhava o medo personificado nos tanques que marchavam em direção ao esmagamento do governo de João Goulart. Rezei muito para que o Brasil não caísse nas mãos dos comunistas e disseram-me que os militares nos haviam salvado desse cruel destino.
Em 1968 entrei para a PUC, para o curso de jornalismo. E aí pude experimentar na carne a verdade do que acontecia. Em cada sala de aula havia um ou mais espiões, dedos-duros, pretensos colegas que anotavam o que se falava e pensava para delatar “os perigosos subversivos” às forças da polícia do governo militar. De repente, desaparecia um deles ou delas e não se sabia seu paradeiro.
A disciplina educação moral e cívica era obrigatória. E nos ensinava a história que não passava pelos porões do DOI-CODI, onde jovens, trabalhadores, religiosos eram barbaramente torturados e perdiam o juízo e a vida. Segundo os professores de EPB, em geral militares reformados, o Brasil crescia e se transformava em potência mundial.
Eu me sentia emergindo de um torpor, e esse despertar continuou quando mataram o estudante Edson Luís. Depois quando levaram minha amiga, minha irmã de toda a vida, presidente do diretório central de estudantes da minha universidade. Passei a fazer teatro, peças que criticavam a burguesia e a alienação; a assinar papéis e manifestos contra a ditadura; a ajudar no mimeógrafo a álcool que multiplicava textos contrários ao regime.
Em 1969 casei-me e fui morar na França por um ano. Foi lá que ouvi pela primeira vez a denúncia das torturas. Pela boca dos exilados, dos artistas, dos brasileiros que se reuniam no restaurante “A Feijoada” para matar as saudades do Brasil e comentavam, perplexos, o que acontecia no país, fiquei sabendo da verdade. Ao voltar, em 1971, reabri minha matrícula na PUC-Rio. O AI-5 vigorava a pleno vapor, minha amiga se encontrava exilada, trocada pelo embaixador americano. Não consegui reencontrar vários colegas, que não mais frequentavam a universidade.
Em 1975, formei-me e fui trabalhar na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cuja sede era no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. E ali vivi outro capítulo definitivo de minha tomada de consciência do que o golpe de 64 semeava de terror e crueldade pelo país afora. Foi uma experiência de indignação, mas também de maravilhamento. Pois foi então que conheci em profundidade a face profética e santa de minha Igreja.
Em um momento em que todos se calavam em apavorado silêncio, os bispos levantavam a voz. Denunciavam, enfrentavam, agiam. Eram ameaçados e agredidos, como dom Adriano Hipólito, em Nova Iguaçu, e dom Helder, em Recife. Quando ninguém mais tinha coragem de defender os direitos humanos, dom Aluisio Lorscheider, dom Ivo, dom Helder, dom Adriano, dom Waldir Calheiros se faziam ouvir, para que a verdade ressoasse e libertasse o povo brasileiro do engano em que se encontrava mergulhado.
Pela sede da CNBB passavam jovens torturados e exilados, moças grávidas em estado de choque, vindos de países vizinhos ou de outras partes do país. Os bispos e a Caritas, que funcionava na parte inferior do edifício, lhes davam passaportes, passagens de avião para a Europa ou para outros lugares do mundo e lhes devolviam a esperança e a liberdade.
Depois soube que minha doce amiga tinha sido acompanhada pessoalmente por dom Ivo à prisão. Ele a visitara frequentemente e graças a isso ela dali saiu com vida e com sua integridade preservada. Nenhum ou quase nenhum daqueles militantes era católico ou cristão. Que importava? Eram seres humanos e, portanto, tinham direito à integridade física e mental, à dignidade, à liberdade que Deus lhes dera.
Ali começou para mim uma nova etapa de vida, um novo aprendizado. Orgulhosa de minha Igreja até a última dimensão de meu ser, dispus-me a estudar teologia para poder estar ao lado daqueles que se arriscavam pela vida alheia e defendiam os direitos dos outros, denunciando as agressões à vida humana cometidas no país.
Hoje, neste macabro cinquentenário, lemos horrorizados o relato descarado do torturador Paulo Malhães sobre seus métodos requintados daqueles terríveis anos. Ele narra como cortava dedos, membros e abria vísceras dos prisioneiros políticos antes de esquartejá-los e atirá-los nos rios da região serrana. Em meio ao asco e ao horror da leitura, celebro a graça de fazer parte desta Igreja que corajosamente se opôs a isso. Tão cheia de pecados e falhas, mas tão destemida e santa é ela quando se deixa inspirar por Jesus e seu Evangelho. Que sua atuação não seja esquecida na triste, mas necessária memória destes 50 anos do Golpe militar.
Autora: Maria Clara Bingemer
É teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio. É autora de diversos livros, entre eles, ¿Un rostro para Dios?, de 2008, e A globalização e os jesuítas, de 2007. Escreveu também vários artigos no campo da Teologia.
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